Capítulo 30

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Christian Grey

Já se passaram alguns dias desde a alta de Ana e hoje é o casamento de Blade e Cindy, trouxemos a minha melhor amiga para o Escala porque Ana e eu levaríamos ela para a igreja. Mia ficou encarregada de arrumar a noiva, Kate do penteado, a irmã de Cindy arrumaria o vestido e Ana responsável por acalmá-la. O que era difícil!

Vejo Ana massageando a têmpora ao sair do quarto e me aproximo.

- Se sente mal, baby? – pergunto e a abraço.

- Cindy está nos deixando a beira da loucura – responde ela e rio.

- Isso não é novidade alguma – digo – Mas não adianta mudar o rumo da conversa, porque percebi sua palidez. Está enjoada né?

- Por mais que eu queira disfarçar, estou sim. Começo de gravidez não é fácil – diz ela e fico muito irritado quando ela ousa a esconder de mim o que sente.

- Já estou ficando cansado de falar que quando se sentir mal é para me dizer, não importa se é coisa boba ou não – repreendo ela e me olha brava.

- Sabe, os homens quando vão envelhecendo, ficam chatos e ranzinzas. Nem quero imaginar quando você chegar nos seus 60 anos – enraivece ela e seguro o riso. Sei que são os hormônios da gestação e a sensibilidade, mas conhecendo ela, vejo que a língua afiada volta a me enfrentar.

- Ah senhorita Steele, desculpe se sou um velho homem preocupado com a sua linda mulher e seu filhinho. Vejo que vai seguir com essa língua afiada a vida inteira – digo e beijo seus lábios – A senhora Jones preparou um chá pra você e trate de tomar antes de se arrumar. Tenho medo que desmaie antes de chegarmos na igreja.

- Tudo bem, velho futuro marido. Farei o que pediu – diz ela e me rouba outro beijo, indo até a cozinha andando em passos lentos.

Balanço a cabeça rindo pela teimosia dela em querer me desafiar a todo momento e claro que entrava no seu jogo, era até excitante vê-la brava e logo cedendo aos meus desejos.

Vou até o quarto aonde as meninas estão e escuto alguém chorando, bato na porta e entro devagar. Cindy já com uma parte da maquiagem pronta e soluçando bastante, enxugando os olhos com um lencinho.

- Christian – diz ela e sorrio.

- Meninas, posso falar um minuto a sós com a noiva? – pergunto e elas assentem, saindo do quarto. Sento na cadeira ao lado e seguro em sua mão – O que você tem, Cici?

- Eu estou muito nervosa e com receio. Será que é uma boa ideia casarmos? – pergunta ela e vejo o famoso medo presente nela.

- Cici, você e o Blade estão juntos há 4 anos. Viveram muitos momentos, compartilharam alegrias, briguinhas bobas e o melhor de tudo: me aconselharam a tentar mudar por Ana – aconselho ela – Você só está nervosa e preocupada se o casamento será bom, se vocês dois irão continuar se dando bem e de como as coisas mudarão daqui para frente. Mas olha ai, já moram juntos desde que noivaram e sabem o que um e o outro quer. Fique tranquila, certo?

- Obrigada Christian. Você é meu melhor amigo – diz ela e me abraça.

- Bem, não é à toa que nunca quis outro amigo – brinco e ela relaxa rindo – Termine de se arrumar que já já temos que te entregar ao noivo.

Ela assente e respira fundo. Saio do quarto e as meninas estão fofocando ali na porta e Ana junto com elas, dou espaço para que entrem com exceção de Ana.

- Você vem comigo – digo e arrasto ela para o nosso quarto de jogos e fechamos a porta. Beijo ela com paixão e a encosto no balcão – Saudades do seu corpo.

Deve ter sido o acasoМесто, где живут истории. Откройте их для себя