Capítulo 44: Final

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Christian Grey

Eu me sentia andando sobre as nuvens e totalmente maravilhado pela nova realidade da minha vida. Há algumas horas assisti minha esposa dando à luz a Phoebe, nossa princesa tão esperada e amada pela família. Deixei Ana dormindo no quarto, que ao lado também estava nossa melhor amiga Cindy e fui a sala de espera conversar com a família.

Dra. Greene liberou que todos fossem ao berçário ver a nossa pequena e inclusive Blade só avisou seus pais e irmã do nascimento de Alessandro.

- E então? Qual delas é a nossa princesa? – perguntou minha mãe e sorri todo bobo apontando para o bercinho a nossa frente.

Minha filha dormia com a mão na bochecha, alheia a todo o barulho dos outros bebês chorando. Sua boquinha tinha formato de coração e nos presenteara com um bico igual ao da mãe.

- Ela é perfeita, irmão – disse Mia e me abraçou pela cintura. Permiti me emocionar pelo pequeno presente que minha esposa me deu.

- Parece com a mãe. Até no bico – disse e eles riram baixinho.

Notei meu melhor amigo super feliz, mostrando seu pequeno aos seus pais e me chamou para ver também. Deixei todos ali, totalmente vidrados na minha filha e fui ver o filho de Blade.

- Qual deles é? – perguntei.

- Aquele com a manta verde e cabelos pretos – apontou Blade e observei o bebê dele e de Cindy.

O bebê estava de olhos abertos, concentrado no teto e mexia a boquinha. Cabeludo, todo vermelhinho e as bochechas gorduchas. Bem parecido com Blade, mas a expressão séria puxou a minha melhor amiga.

- Blade, ele é lindão – disse e o abracei – Parabéns, cara.

- A você também, Brow – retribuiu ele – Sua filha é uma princesa. Com certeza meu filhote vai ter a honra de namorar ela daqui alguns anos.

Dei um tapa na sua cabeça e lhe dei um olhar ciumento.

- Não abusa, rapaz – disse fingindo repreender e ele riu esfregando o local aonde bati.

Uma enfermeira veio até nós com um sorriso simpático e um olhar bastante carinhoso.

- Bom, papais. As suas esposas já acordaram e está na hora de levar os bebês para a amamentação – disse ela e nos animamos – Gostariam de levá-los para as mamães?

- Podemos? – perguntamos juntos e a enfermeira riu.

- Claro que podem – disse ela toda educada – Senhor Grey, a enfermeira Nora te entregará Phoebe e eu me encarrego do pequeno Alessandro.

Fui até a porta do berçário e uma senhora bem sorridente, lembrando minha avó, trouxera meu pacotinho lilás.

- Essa princesa é uma gracinha – disse ela me entregando a bebê – E você, rapaz, um gatão. Se eu não tivesse netos e fosse velha, me casaria com você.

- Ah! A senhora é muito simpática – disse e lhe dei um beijo na bochecha – Obrigado por me entregar a minha filha.

- Magina, rapaz. É um prazer cuidar dessa bonequinha – disse ela e voltou ao berçário.

Fiquei hipnotizado pela beleza da minha pequenina em meus braços e ela, como se me sentisse, abriu seus olhinhos me encarando. Era de um azul vivo e brilhava com a luz florescente do corredor.

- Oi minha vida – disse e a trouxe para perto de meu rosto – Sou seu papai, filha.

Ela deu um sorriso banguela e bocejou. A boquinha formava um "o" perfeito e me deixava mais ainda maravilhado. Levei até aonde estava a minha família, mostrando meu bebê.

Deve ter sido o acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora