Capítulo 37

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Ana Steele

O jantar seguia animado e bastante produtivo, todos terminavam seus pratos e conversavam bastante. Elliot até me deixou com dor de barriga de tanto rir das piadas que ele contava, preocupando um pouco meu marido e Blade também.

- Chega, Lelliot – diz Christian segurando o riso.

- Ah mano, elas estão amando as piadas – diz meu cunhado e enxuga as lágrimas.

- Mas lembre-se que temos duas mulheres com seus bebês na barriga, isso pode levar a um parto adiantado – diz Blade e quase Mia cospe o vinho para rir.

- Bom, então vamos guardar piadas para outro momento – diz Elliot e Christian manda um sinal positivo com o polegar.

- Vocês já começaram a planejar o enxoval e o quarto da bebê? – pergunta Mia com um brilho nos olhos.

- Ainda não, Mia – respondo – Estávamos esperando saber o sexo para começar a pensar em tudo. Iremos precisar de você e muito.

- E você acha que eu ia ficar de fora? – brincou ela e rimos.

Christian acariciava minha barriga, fazendo Phoebe se mexer preguiçosa e chutar devagar a mão dele. Coloco minha mão em cima da dele, deitando minha cabeça em seu ombro.

- E você, Christian? Como se sente? – pergunta Cindy.

- Ótimo. Me faz tão bem ser pai – responde ele e Cindy olha para Blade mexendo na sua barriga.

- E eu me sinto na mesma. Adoro saber que eu e minha marrentinha vamos ter um bebê – diz Blade e recebe um aperto nada agradável – Amor! – exclama ele para disfarçar a dor.

- Sabe Ana, podemos fazer um chá de bebê duplo. Já que vamos ter o bebê praticamente ao mesmo tempo, devemos aproveitar – diz Cindy e penso que seria até uma boa ideia, mas não sou fã dessas coisas.

- Ah Cici, Ana não é muito próxima a essas coisas. Mas se não tiver problema, podemos fazer – diz Christian e beija meu cabelo.

Mia já se sentia o alvo para festas, sorrindo para cada coisa de festa que falávamos na mesa e Kate absorta a tudo, em uma bolha particular com Elliot. Esses dois com certeza viveria aqueles casamentos longos, tão apaixonados e cheios de planos.

[...]

Estávamos um pouco cansados, ainda mais porque nossa família veio nos acompanhar no jantar e fiquei aqui preparando tudo enquanto Christian resolvia suas pendencias no escritório. Agora estamos deitados em nossa cama, meu marido fazia um carinho gostoso em meu cabelo e sentia beijos suaves pelo meu pescoço, mão acariciando minha barriga e aqueles braços me rodeando.

- Isso é bom – digo e ele começa a me encher de cócegas com a barba por fazer – Christian! – exclamo e rio quase me faltando o ar.

- Baby, se controla – diz ele e viro meu rosto, arrancando um beijo apaixonado – Ana, assim me deixa excitado.

- E o que tem? – pergunto inocente – Você é meu marido e excito você a hora que eu quiser e tiver vontade – digo afiada.

- E lá vem a senhora língua afiada – diz ele e invade minha calcinha, acariciando minha intimidade toda molhada – Baby, já está tão pronta?

- Amoooor – gemo alto e ele enfia dois dedos em mim, me molhando mais ainda.

Com a gravidez, os hormônios ficam mais sensíveis e estava à beira de gozar em seus dedos quando ele tira. Christian me beija com prazer, paixão e toma todo o cuidado para não apertar a barriga. Ele tira minha camisola, acariciando meus seios enormes pelo leite e pega um mamilo com a boca, mordendo devagar o bico.

Christian desce os beijos por meu peito, chegando na barriga e a beija com carinho. E chega na minha intimidade, tirando a calcinha daquele jeito sensual dele e logo sinto sua língua brincar com meus lábios vaginais. Chego a lacrimejar por tanto prazer envolvido, ainda mais com tudo sensível, enfio minha mão por entre seus cabelos e agarro os fios sem machucar o couro cabeludo.

- Baby, tão saborosa – diz ele e suga meu clitóris. Tremo soluçando e seguro para não gozar.

Meu marido para com preliminares e se levanta, tirando a calça do pijama e me dá o privilégio de ver o seu corpo todo nu. Meu Deus! E tenho esse homem só para mim todos os dias.

Christian me ajeita de lado e vem atrás de mim, me penetrando devagar e abraça meu corpo. O ritmo dele é lento, apaixonado e tão carinhoso que nem consigo medir o tamanho do amor que sinto por ele. Entrelaço nossas mãos, permitindo sentir prazer e seus lábios tocam meu pescoço novamente chegando no lóbulo da minha orelha. Ele morde a cartilagem, assoprando em seguida e movo meu corpo contra o dele.

- Ai amor, está gostoso. Um pouco mais rápido, por favor – imploro e ele aumenta o ritmo, colando seu quadril em mim – Isso. Assim!

- Tão apertada, baby – geme ele e agarro sua nuca, gemendo. Movimento mais um pouco meu corpo, ajudando na troca de carícias.

Ele para com os movimentos e me pede para ficar de quatro, colocando um travesseiro para apoiar minha barriga. Me penetra rápido e urro. Ele retorna todo o movimento, só que com mais força e fundo. Agarro o lençol, implorando por mais e Christian se inclina atrás de mim, o peito másculo tocando minhas costas. Sua mão pega meu ombro, enquanto estoca deliciosamente em mim e sinto que ele vai explodir.

- Christian – gemo seu nome e mordo meu lábio inferior.

- Goze, baby – diz ele e mete mais forte, chegando ao meu limite e me derramo sobre ele. Christian explode dentro de mim com força junto comigo.

Deito de lado, colocando o travesseiro embaixo da minha barriga que agora está dura e sinto um pouco de dor.

- Está tudo bem, baby? – pergunta ele acariciando meu ventre duro.

- Só sinto um pouco de dor no ventre – respondo e ele logo fica pálido – Hey! Acalme-se, amor. A médica disse que posso ter contrações após a relação sexual, porque você gozou dentro. Mas isso não pode desencadear um trabalho de parto!

- Porém, isso pode acontecer. Acha melhor evitarmos? – pergunta ele e reviro os olhos rindo.

- Não é preciso, amor. Eu estou bem – digo e acaricio sua bochecha – Mas devo dizer que superamos, senhor Grey.

- Tudo para o nosso prazer, senhora Grey – diz ele e me abraça. 

Deve ter sido o acasoWhere stories live. Discover now