Capítulo 3

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Ana Steele

Não acredito que fiquei aos beijos com Christian Grey. Não acredito que cedi tal ato tão repentino, mas ao mesmo tempo não consegui controlar meu corpo no momento que ele grudou seus lábios aos meus.

- Vamos subir – disse entre o beijo. O que?

- Melhor não. A noite foi muito agradável, Anastasia – disse ele e percebi que ansiava para que mudasse de ideia.

- Prometo que não acontecerá nada. Vamos – disse e as portas do elevador abriu, entramos.

O silêncio era perturbador entre nós. Não demorou muito para que chegasse ao andar do apartamento.

Destranquei a porta e acendi as luzes.

- Quer beber alguma coisa? – pergunto e ele assente.

- Um vinho seria ótimo – diz ele e vou até a geladeira pegar a garrafa – Aonde estão as taças?

- No armário de cima – respondo e ele prontamente pega as taças. Percebo que tirou o paletó ficando só com a calça, camiseta e a gravata.

Abro a garrafa e sirvo nas taças. Christian pega uma, tomando um gole grande e o acompanho sem tirar os olhos de seu rosto.

Christian Grey, sem dúvidas, é um homem lindo e charmoso. Durante o beijo senti o seu cheiro de perfume masculino garrado na gola da camisa, meu corpo estava em chamas por ele e poderia nesse minuto implorar que me levasse para cama. Isso seria, com certeza, um ato devasso da minha parte e sem contar que ele entenderia que só estava interessada no sexo.

Minha primeira vez foi boa, doeu no começo e fiquei desconfortável, mas não foi horrível. José é que foi o perfeito idiota escroto e fez uma grande merda para nossa relação acabar.

- Pare de morder o lábio – assustei quando ele sussurrou perto de mim e passou o nariz em meu pescoço – Você tem um cheiro doce. Me excita ficar perto de você.

- Me leve para a cama – peço e ele me olha confuso – Desculpe. Eu não deveria ter...

Sou interrompida pelo beijo faminto dele e uma mão ele passa por baixo da minha saia, seus dedos entram em mim fácil e tremo por excitação. Iria fazer sexo com o sócio da SIP e o magnata mais famoso de Seattle, deixei todo meu limite de lado.

Aperto seu membro por cima da calça e ele geme alto entre meus lábios.

- Quero você nesse momento, Anastasia. E nem pense em voltar atrás, ouviu? – ameaça ele agarrando minha bochecha sem apertar. Sinto minha vagina molhar mais ao ser colocada sob pressão prazerosa.

Paro o beijo e tiro minha blusa, jogando-a no chão e logo depois minha saia. Deixo minha lingerie azul marinho a mostra, porém quero provoca-lo mais ainda e brincar com o fogo do prazer em cima dele. Pego a taça, faço pose erótica e jogo vinho pelo meu ombro.

Christian afrouxa a gravata e desabotoa a blusa, tirando tudo e revelando seu peito másculo. Esse homem vai me matar por um orgasmo sem ao menos me tocar. Ele vem até mim e me agarra violentamente, bebendo o vinho em mim e infiltra mais uma vez seus dedos em mim.

- Oh – gemo alto e dou graças a Deus que Kate passará a noite fora com Elliot.

- Anastasia, você brincou com fogo – disse ele e me ergueu. Fomos ao meu quarto, ele trouxe a gravata e a taça de vinho junto.

Desci do seu colo e fiquei em pé, minha pele estava melada pelo vinho que derramei em mim e ele só sem camisa. Me atrevi a chegar perto para toca-lo, mas rapidamente fui impedida pelo aperto nos pulsos.

- Não faça isso – disse ele grosso e sua expressão mudou, mas o clima continuava o mesmo – Mãos para trás, Anastasia.

Fiz o que ele mandou e me virei de costas. A gravata foi usada para amarrar meus pulsos, sem qualquer aperto dolorido, talvez para que não pudesse tocar a sua pele. Senti que minha calcinha deslizava pelas minhas pernas e um beijo no bumbum.

- Quero tocar em você – digo e respiro fundo.

- Eu sei, mas não vai. Não permito – diz ele e me vira de frente, empurrando meu corpo até que eu caio deitada na cama e Christian tira a roupa que lhe resta, ficando totalmente nu. Mas pega algo no bolso da calça que parece um pequeno pacote laminado.

A taça de vinho está em sua mão, ele bebe um gole pequeno e logo se ajoelha entre minhas pernas. O liquido gelado é derramado sobre minha vagina e me causa tamanha excitação.

- Oh meu Deus – gemo e mantenho minhas mãos acima da cabeça. Meu corpo reage aos tremores quando ele abaixa o rosto e chupa meu clitóris, mordiscando de leve o grelo já inchado. Quase gozo em sua boca, mas consigo prender querendo mais daquilo.

- Você quer mais, Anastasia? – pergunta ele.

- Quero, senhor – respondo e Christian torna a jogar vinho na minha vagina, lambendo e chupando.

De repente ele para e vem aos beijos até chegar aos meus seios cobertos pelo sutiã, tirando um seio para fora e chupando com vontade. Logo em seguida gruda nossos lábios.

- Uma perfeita devassa – diz ele e solto um riso frouxo. Christian se ajoelha, pegando o pacote laminado e rasga com os dentes. Coloca a camisinha no membro ereto, me penetrando devagar.

Não consigo raciocinar ao que veio em seguida, ele segura meus pulsos amarrados e investe com força dentro de mim. Cruzo minhas pernas em seu quadril, no intuito de não deixa-lo parar por nada nesse mundo. Sexo bom e prazeroso.

Queria a todo custo tentar resistir ao momento, mas era tarde demais e meu corpo já necessitava se liberar a ele. Deixamos o limite de lado.

- Anastasia, quero que goze para mim – ordena ele e me penetra mais rápido. Aperto seu membro e ele geme.

- Senhor – grito seu nome e gozo em seguida, Christian também goza e sinto a camisinha encher com o liquido quente.

Ele continua dentro de mim e me beija, soltando meus pulsos da gravata e cai em cima do meu peito. Sinto sua respiração rápida cessar e o corpo relaxar, se deixando levar pelo sono.

Não consigo fechar meus olhos, acaricio os cabelos dele e fico extremamente nervosa por ver que transei com Christian Grey, o sócio da editora onde trabalho. Como vou encara-lo na reunião amanhã? Como não ficar nervosa ao com sua presença?

E quer saber? Não me arrependo do que fizemos. Foi um sexo prazeroso, dominante e totalmente fora do comum. Um prazer que nunca senti na vida. 

Deve ter sido o acasoWhere stories live. Discover now