Capítulo 4

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Christian Grey

Apesar de tanto controlar e não permitir que cedesse alguma coisa tão fácil, não consigo me arrepender de ter atendido ao pedido de Anastasia de levá-la pra cama e ver que por um momento deixamos o limite de lado. Ver o corpo jovem e perfeito dela me deixou excitado, ainda mais quando ela fez aquela pose jogando vinho em seu corpo.

Nesse momento estamos deitados de lado, procuro ficar de olho para que ela não me tocasse de surpresa ou ao menos tentasse. Não quero ser uma ilusão na vida de ninguém apenas por permitir o toque, se cometesse esse erro mais uma vez seria o fim.

- Como vou encarar você amanhã depois desse... sexo prazeroso? – perguntou ela e abafei um riso.

- Não fizemos nada que não foi permitido, senhorita Steele – disse na maior cara de pau.

- Claro que não, mas quando Hyde notar algum olhar entre nós, pode pensar muitas coisas – disse ela e a raiva fez meu sangue ferver.

- Estou pouco me fodendo para o que Jack Hyde pensará – disse totalmente ríspido – Isso já é um problema dele.

- Certo. Concordo com a sua grosseria, senhor Grey – disse ela petulante. Anastasia é a primeira mulher a me enfrentar dessa maneira, pois se fosse em outro caso, pediria desculpa por ter falado algo.

Ela se levanta, vá até a poltrona ali do quarto e veste um roupão. Não deixando de observar seu corpo que há poucos minutos está colado ao meu, me deixando excitado só de ter esse pensamento invadindo minha mente.

- Já animado, senhor Grey? – disse ela afiada e saiu do quarto rebolando. Essa garota vai me dar trabalho.

Levanto da cama e visto a minha calça jogada no chão, pego a taça de vinho e vou até a cozinha para ver o que Anastasia foi fazer. Tenho uma perfeita visão ao entrar no cômodo: ela abaixada recolhendo as roupas do chão e a bunda virada para mim. Minha mão coçava e fiz algo que deveria ter feito antes: dei uma palmada firme e ela se assustou.

- Quanta sutileza, Grey – disse ela com a sobrancelha erguida – Só vou guardar essas roupas e preparar um lanche pra nós.

- Tudo bem – digo e coloco a taça na pia.

Anastasia vá até o quarto e volta segundos depois, porém esbarra seu corpo ao meu de propósito e passa sua mão na minha bunda apertando a carne em seguida. Sinceramente, aquela atitude me deixou intrigado e pensando em várias coisas.

- Poderia me ajudar a preparar os lanches? – pergunta sensualmente pra mim e dou um sorriso sério para ela, abrindo a geladeira pra pegar as coisas do lanche.

Deixo tudo na bancada e ela coloca o pão em seguida. O silêncio irritante é o nosso amigo novamente, enquanto preparamos os lanches e Anastasia começa a preparar um suco para nós.

- Então... me fale sobre seu ex namorado – digo e ela respira fundo, talvez não gostando do assunto.

- Ele era meu melhor amigo desde a adolescência, mas decidi dar uma chance quando percebi seus sentimentos por mim. Foi o primeiro homem com quem transei e que fez a merda de acabar com tudo – disse ela nervosa – Então terminei e hoje só o que resta é o ódio pelo que me fez.

- Um perfeito canalha – disse baixinho e ela riu.

- E você, senhor Grey? Nunca teve ninguém especial? – pergunta ela e fico nervoso.

- Especial nunca foi, mas assim como você, dei uma chance a uma mulher com quem tive uma relação – disse e resolvi não entrar em detalhes – Não deu certo e terminamos. Foi embora e nunca mais soube dela, o que é um favor.

- Entendi – disse ela e terminamos de preparar tudo.

Anastasia pegou os pratos, copos e guardanapos colocando em cima do balcão. Coloquei os sanduiches dentro dos pratos e ela serviu o suco dentro dos copos, ficamos em pé de frente para o outro.

- Você é fã de editores? – pergunto.

- Sou formada em Literatura Inglesa e a vaga na SIP foi uma benção e tanto. É o emprego dos sonhos – responde ela sorrindo – Gosta dessa área também?

- Não. Só acho que é um ramo bom e fará bem aos meus negócios – digo e ela dá de ombros.

- Você me parece ser um perfeito empresário e bem responsável – diz ela e fico surpreso por receber esse tipo de elogio.

- Ora, obrigado senhorita Steele – agradeço – Sei bem aplicar meu dinheiro e administra-lo. Há muitos ricos que acabam se fundando por achar que gastar em bobagem é o mundo – exclamo.

- Em outras palavras, totalmente irresponsáveis e mão de vaca – diz ela e rimos.

Não sou um homem que costuma sorrir para todos ou ser bem humorado. Evito amizades, não vou em bar ou muito menos procuro alguém pra sair. Sempre estou centrado no meu trabalho e ocupado demais revisando relatórios.

Elliot, meu irmão, sempre me convida para beber alguma coisa ou jogar sinuca. Poucas vezes aceitava sair com ele, pois antes de Kate ele era um tremendo mulherengo.

Conhecer Anastasia vai ser um passo maior que a perna. Já se passaram 1 ano desde que soube da partida de Suzannah, até então não procurava ir atrás de mulheres por ai e muito menos pagar uma profissional do sexo para me satisfazer na cama.

- Se arrepende do que fizemos, Anastasia? – pergunto e espero ansioso por sua resposta.

- Não me arrependo de nada – responde ela firme – E fui eu que pedi para que me levasse pra cama, senhor Grey – de repente ela me rouba um selinho molhado.

Se Anastasia soubesse que não sou o homem que pensa, talvez não iria querer me ver nunca mais na vida. Mas acho que quanto antes ela saber, melhor para nós dois. Esconder e mentir nunca foram meu forte.

- Que tal se jantássemos juntos amanhã? – pergunto e ela arregala os olhos.

- Nossa. Mal nos conhecemos, senhor Grey – diz ela petulante

- Na minha casa amanhã às 19 horas. Meu motorista vai busca-la na SIP – digo e ela assente cedendo ao convite.

Quando demos o fim nos sanduiches, colocamos a louça suja na pia e guardo as coisas na geladeira de volta. Anastasia me olha pelo canto do olho sorrindo safada e começa a mexer o corpo devagar fingindo dançar alguma música e dobra uma perna ligando a torneira para lavar a louça.

Ela está testando meu limite. Então vamos à luta.

Paro atrás dela e ajoelho fingindo pegar algo no chão, passo minha mão pela sua panturrilha e vou subindo até chegar a sua vagina. Enfio dois dedos com força e ela grita, sinto ela melada e começo um ritmo de vai e vem.

- Oh – geme ela e aperta meus dedos. Continuo atiçando seu sexo molhado e esfrego o dedão no clitóris.

- Fica me atentando com suas gracinhas, agora vai gozar em meus dedos – sussurro em seu ouvido – Goze para mim, Anastasia.

Forço mais para dentro e aumento o ritmo. Ela se derrama até doer sobre meus dedos, seguro seu corpo para que ela não caia e ela respira devagar.

Anastasia se vira de frente para mim, ajoelhando em minha frente e abaixa minha calça. Ela abocanha meu membro duro, passando a língua até a ponta e volta a abocanhar.

- Ana.... pare – gemo e seguro em seu ombro – Vou gozar desse jeito.

E ela, safada, continua chupando meu membro e lambendo. Não consigo resistir, meu corpo treme e estou perto de gozar.

- Goze para mim, Grey – pede ela e suga mais rápido. Longos segundos depois, gozo totalmente em sua boca e ela engole.

Levanto ela do chão e agarro seu corpo, beijo sua boca e apalpo seus seios por cima do roupão. Sento ela na pia e a penetro rápido, estocando com força e abro seu roupão chupando seus seios.

- Juntos, Anastasia – gemo e sinto que ela está próxima de gozar. Saio de dentro dela e volto com força, fazendo nós dois gozarmos juntos.

Deve ter sido o acasoWhere stories live. Discover now