Júlia é uma garota que vive entre conflito com seu pai, com pais separados e a mãe morando no Complexo Da Maré, ela decide fugir pro morro achando que vai ser bem recebida por todos, mas não é bem assim! Além disso, o seu pai vive criando conflitos...
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Primeiro a pessoa chega passando vergonha falando com o bofe da outra, e aí depois vou passar como piranha da história?
May: Eu...eu não sabia.- Deixei algumas lágrimas escaparem.- Ele mentiu, ele disse pra mim que era solteiro, disse que o nome era Marcos e tudo mais!
Débora: Eu falei que o bofe não prestava.- Me entregou água.
Jú: Ele que foi um filho da puta, relaxa! - Sorriu pra mim.- Bruna vai matar ele.
May: Porque você não falou? Poxa Danilo, sabia que era errado e deixou eu me envolver, que merda.- Ele era como um irmão pra mim.
Nilo: Pô loira, ele é irmão! Eu disse a ele que se tu vinhesse perguntar sobre eu ia passar a ficha, mas eu num ia entregar assim não.- Me abraçou de lado.
Débora: Aí miga, ignora esse boy! Vamos pro baile do complexo mostrar a ele que tu tá por cima, metade dessa favela paga pau pra tu!
May: Não pô, eu vou passar como amante e eu não quero isso! Você sabe que odeio isso.
Jú: Faz assim, você conversa com minha irmã, a namorada dele, daí vocês se resolvem!
Olhei pras duas que me olhavam e assenti fraco, elas sorriram e duas crianças entraram correndo na sala.
Xxx: Tia, tô com saudade do papai.- Falou um, parecia ser o mais velho. Júlia e Jota se olharam e depois olharam pra mim.
Jú: Ele é filho do Lukas.- Aí já era demais, desabei horrores!
Me levantei e sai correndo da casa, como eu fui burra me deixar levar por falsas palavras, posso ser tudo mas não sou piranha não. Odeio quando o boy é casado e eu quero pegar, mas se ele é casado eu não chego nem perto.
Eu sei o meu lugar, se eu não quero com meus bofe eu não faço com a das outras, eu sou assim pô.
Ele foi comédia geral comigo, omitiu a mulher e filho, UM FILHO. Como pode olhar na minha cara e dizer cinicamente que era amarradão em mim?
Me esbarrei com alguém, e pelo perfume já sabia quem era, ele segurou meu rosto me olhando serinho.
Têtê: Ô minha nega, que foi?
May: Nada não, amor! - A maioria dos meninos do chapadão querem me pegar mas moral 0 pra eles, alguns eu considero como irmão, me ajudam em tudo!
Têtê: Se liga, fiz umas compras pra tu e coloquei na tua goma lá.- Adoro os patrocínios.- Fica assim não viu?
May: Valeu, branquinho.- Beijei a bochecha dele e sai caminhando pra casa.
Cheguei lá e tinha umas compras de comida e de roupa, adoro! Mandei mensagem pra ele agradecendo e vi que tinha uma mensagem do Marcos, Lukas, sei lá!
Ignorei ele, bloqueando o mesmo e me joguei na cama, nunca mais me envolvo com bofe nenhum!
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Conversei com a Bruna que chorou horrores comigo! Ela disse que não tinha problemas e que as duas foram enganadas, um amor ela!
Bru: Partiu bailão? - Levantou o copo de vodka pro ar quando entramos no baile.
May: Partiu pegar geral monaaaa! - Viramos copão e entramos na multidão.
Bru: Vou pro camarote, vem?
May: Vou dá uma volta, qualquer coisa eu subo, amor.- Ela beijou minha bochecha e subiu.
Fiquei rodando os olhares tentando encontrar alguém bonito até me esbarrar com alguém derrubando meu copo nele.
Xxx: Vai tomar no cu, desgraçada.- Resmungou.
May: Desculpa bofe, eu não te vi! Me perdoa.- Me redimi logo né, vai que ele me mate no meio do bailão, ele me olhou e eu me molhei todinha, ele era moreno e aquele bigodinho, hmmm!
Xxx: Relaxa, pô, foi por impulso! - Sorri.- Sou o Cadu, tu é nova aqui é?
May: Sou do chapadão, Mayara.- Ele puxou minha cintura com uma pegada maravilhoso beijando o meu pescoço, eu por impulso empurrei ele.
Cadu: Pô morena, bora curtir.
May: Nem te conheço, fica pra próxima.- Pisquei e sai rebolando.
Subi pro camarote vendo o Lukas com a boca sangrando, deu até pena! Mas que se foda, ignorei ele e corri pra falar com a Jú.
May: Mona, achei um boy babado ali, mas me sai logo, vai que é outro mentiroso.- Ela riu.
Jú: Sabe o nome?
May: Cadu, um moreno delícia.- Ela abriu a boca.
Jú: Sério? Meu irmão! Pode pegar, ele tem ninguém não, investe amiga.- Sorri feliz e ela olhou pra trás apontando.- Vai que é tua.
Me virei rapidamente e vi ele entrando sorrindo, e que sorriso! Me levantei pra ir em direção dele mas alguém segurou meu braço.
Lk: Vamos se desenrolar ali.- falou na maior cara de pau.
May: Lixudo.- Mandei um tapão nele, joguei meu cabelo e fui até o Cadu que me olhava de braços cruzados sorrindo.
Cadu: Novinha perigosa, gostei.- Eu ri.- Olha o destino juntando nós.
May: Vamos aproveitar, bebê! - Ele sorriu e puxou minha mão descendo do camarote comigo.
