Dezoito.

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Luan: Posso ficar? - Perguntou estacionando o carro.

Jú: Praia é pública, anjinho! - Desci do carro e respirei aquele ar praiano maravilhoso.

Luan: Tu tá com raiva de mim? - Entrelaçou nossas mãos.

Jú: Não estraga meus esquemas.- Me soltei dele.- E não tem razão de eu ter raiva de você.

Ele murmurou alguma coisa e eu tirei meu short colocando na bolsa, ele me olhou descaradamente e mordeu o lábio inferior.

Jú: Não vai conseguir nada.- Cantarolei.

Luan: Ninguém resiste a minha beleza, boneca.- Segurou meu rosto e eu sorri.

Jú: Teus olhos até que são bonitos.- Ele sorriu.- Teu sorriso também, agora fica quieto que eu cansei de elogiar.

Ele desceu uma mão pra minha cintura me puxando pra um beijo, qual é a primeira regra do bloco de notas ein, Júlia?

Aí, tô nem aí,  vamos aproveitar que eu ainda tô viva e tem esse bofe lindíssimo aqui.

Paramos um beijo com vários selinhos e um sorriso lindo dele no final, ele ficou fazendo carinho no meu rosto.

Jú: Para que assim eu me apaixono.- Me afastei e comecei a andar pela areia.

Luan: Pode gamar, eu presto.- Chegou do meu lado tirando a blusa segurando minha cintura.

Jú: Porque você gosta tanto de grude? - Tirei a mão dele da minha cintura e entrelacei nossas mãos.

Luan: Promete guardar entre nós? - Assenti e nós paramos no quisoque.-Eu não tive muito amor e pá, mas quando eu tô contigo eu sinto que eu tenho, papo pureza.- Sorri de lado e ele me beijou de novo.

Jú: Não quero me envolver contigo, eu sempre me fodo. Mas prometo que vou ficar do teu lado, amigos?

Luan: Amigos coloridos.- Beijou meu pescoço.

Revirei os olhos e me sentei no banquinho do quiosque e ele ficou entre minhas pernas me abusando.

Luan: Tu pensa em fazer o que, futuramente?

Jú: Quando eu me formar vou pro Canadá, lá tem mais recurso e mais chances de aprendizado, quando eu me formar eu volto.- Sorri orgulhosa de mim mesma.

Luan: Tu vai me deixar? - Neguei.

Jú: Vamos comigo.- Falei brincando, era tipo, impossível.

Luan: Vou pensar, imagina nós dois se casando na gringa lá? Se pá eu vou mesmo.- Gargalhei jogando a cabeça pra trás.

Jú: Seria impossível, não!? - Ele negou.- Proposta feita. Ainda estamos em agosto, temos muito tempo pra pensar ainda.

Ele assentiu e voltou a me perturbar, menino atentado.

Lá No Morro.Where stories live. Discover now