Sessenta e cinco.

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Positivo.

Eu lia diversas vezes, além de tudo algo que mais me chamou atenção, ali dizia que eu estava na 25 semana, ou seja, 5 meses, quase 6, não é possível!

Eu ia voltar correndo pra dentro do postinho e bater naquela mulher por informações falsas, mas aí uma moto parou de meu lado.

Luan: Tu tá pálida, mulher.- Olhei pra ele.

Jú: Eu tô...grávida.- Ele deu os ombros.

Luan: Tu tá mais gorda, tá com mais corpo, teu rosto tá ficando redondo e pá, só não entendia o porque a barriga ser tão pequena e tu não ter os sintomas lá.

Jú: Eu preciso ir em um hospital, sei lá.- Ele assentiu, subi na moto e ele deu partida.

Ele como sempre não respeitou os sinais, nem nada como sempre, ele parou num hospital da barra e desceu comigo.

Caminhamos até a entrada o hospital e entramos, eu tava nervosa, quase morrendo!

Logo fui chamada e o moço lá começou a fazer perguntas.

Xx: Quantos meses?

Jú: 5, quase 6. Mas eu não entendo, não tenho barriga pra isso.

Xx: É normal, você sente muito enjôo? - Neguei.- Você é um dos casos que o bebê está aí, mas ele é bem pequeno e frágil, não dá nenhum sintoma, no máximo alguns enjôo.

Jú: Por isso a barriga é pequena?

Xx: Sim, algumas gravidez nesses casos só são descobertas no 8 mês, daí o bebê acaba não tendo muito cuidados.

Cocei a cabeça e ele me perguntou se eu queria fazer uma ultrassom, eu não conseguia assimilar, eu tenho um bebê dentro de mim, à quase 6 meses e vim descobri agora, como pode?

Xx: Ele tá grandinho.- Sorriu olhando pra tela, eu só via umas coisas estranhas, mas era tipo meu filho.- Ele já tá de perninhas abertas, quer ver o sexo?

Olhei pra Luan que sorria todo bobo segurando minha mão, eu assenti e ele começou a rodar com a coisinha na minha barriga.

Xx: Temos aqui um....- Fez suspense.

Luan: É um menino tio, pode falar.- Gargalhei.

Xx: Em cheio! Temos um menino aqui.- Sorri com lágrimas nos olhos.- Ele está se formando, então pra ele crescer mais e sua barriga começar a ficar mais visível, aconselho que tome vitaminas e coma bastante, mas nada de doce, só coisaa saudáveis, certo?

Assenti toda boba, fui pra um banheiro que tinha ali e tirei minha roupa hospitalar colando a minha, Luan já me esperava sorrindo, saímos dali agradecendo ao médico e ele pagou tudo.

Luan: Eu disse! Dá próxima eu te amarro e tiro todo teu sangue pra fazer os bagulhos.- Eu sorri.

Jú: Tem um bebê aqui, um bebê! -Falei boba.

Luan: Um menino, que vai pegar mulher pra caralho.- Bati nele de leve.- Se liga, falei que tinha um negócio pra tu né? Então, é meu presente de natal.

Jú: Ata, papai noel.

Luan: Cala boquinha aí.- Tirou a carteira do bolso abrindo a mesma.- É pra tu passar dois dias lá, sei que tu queria e pá.

Abri a boca supresa e ele me entregou uma passagem pro Canadá, eu amo esse menino!

Jú: Obrigadaaa, eu te amo! - Abracei ele e ele riu, logo depois de alguns segundos o raidinho dele tocou.

Jota: Ll, porra. Tá com a minha mulher? - Perguntou visivelmente nervoso.

Ll: Tô pô, colfoi?

Jota: Fica com ela, só cola aqui quando eu chamar, firmeza?

Ll: Suave, tá rolando o que?

Jota: Depois eu explico, fé aí.- Escutei barulho de tiros e ele desligou.

Olhei pra Luan que também me olhou, sempre rolava invasão, mas hoje eu sentia que algo iria ser diferente.

Lá No Morro.Where stories live. Discover now