Treze.

132K 9K 2.7K
                                    

Jota 💣

A novinha saiu toda bolada, mandei um papo que ia pra trabalhar pros meninos e fui atrás dela,novinha louca.

Karen: Agora eu te peguei sozinha.

Jota: Sozinha tá o caralho, vaza daqui.- Cheguei abraçando ela pela cintura, ela tentou se afastar mas segurei ela firme. 

Karen: Eu sou sua preferida! - Forçou um choro e eu revirei os olhos.

Jota: Minha preferida tá aqui ô.-Apertei ela mais.- Rala daqui e se tu tocar nela de novo já saber o destino, se ligou?

Ela baixou a cabeça e saiu pianinho, a outra cintura me empurrou com uma força que nem sei de onde veio e começou a apertar minha mente.

Jú: Qual seu problema? Primeiro me deixa sangrando com uma bala no minha coxa, mesmo assim obrigada, mas o que você tem haver com quem eu saio ou deixo de sair? Se ela vai me bater ou não? -Falou com as mãos na cintura, juro que queria ri da cara dela.

Jota: Sobre te deixar sozinha, não deixei sozinha, tua irmã colou no carro.- Dei os ombros.- Tu é irmã de um parceiro meu, quero teu bem, ele só que te comer, eu conheço ele.

Menti na cara lisa mesmo, não sei porque mas confesso que bateu uma onda em mim quando eu escutei que eles iam sair, Ll só saia com as meninas pra pegar mesmo.

Jú: E se eu quiser dar? Ele é gostoso pra caralho, só de pensar hm..... Gozei.- Revirou os olhos fingindo prazer, ia mandar ela tomar no cu e beijar ela.

Não sei se agradeço ou não pelo barulho do tiro e uma ardência na minha coxa, gemi de dor e os fogos foram lançados no céu.

Pensei que a novinha ia sair e me deixar aqui pela cara de pensativa que ela fiz pensei que ela ia sair e me deixa aqui igual eu fiz mas ela me surpreendeu entendendo a mão pra mim.

Jú: Vem.- Ela me ajudou a andar até a casa de uma das moradoras ali.

Ela bateu na porta desesperada e a moça abriu assustada, entrei com a Júlia dentro e e ela me jogou no sofá, gemi de dor novamente, filha da puta.

Jú: Tem caixa de primeiro socorro? - Ela assentiu.- Trás rápido, por favor.

Ela saiu correndo e trouxe os barulhos lá.

Jota: Porque tu tá me ajudando?

Jú: Eu não sou igual a você, Jota.- Falou serinha

Respirei fundo e ela rasgou minha calça, ela começou a fazer os proceder lá e a moça ficou olhando.

Tava segurando pra não gritar de dor enquanto os tiros lá fora eram disparados sem pausa nenhuma, ela me olhou e sorriu de lado. Na próxima vez eu mesmo dou um tiro nela e não chamo nenhum carro.

Jú: Então, qual seu nome? - Perguntou enquanto tirava a bala.

Dei um murro no sofá com a dor.

Jota: Jota.- Respondi óbvio.

Jú: Não perguntei vulgo, demente.- Terminou de costurar e começou a fazer o curativo.

Jota: João Pedro.

Jú: Bonito o nome, porque entrou nessa vida?

Jota: Eu era o herdeiro né, nasci pra isso.- Ela terminou o curativo e eu ia levantar mas ela me segurou.

Jú: Não se levante, não sei mexa, escuta o que eu falo uma vez na vida, por favor! - Pediu sem paciência.

Jota: Desculpa.- Resmunguei.

Os tiros cessaram e ela suspirou aliviada, lembrei do meu raidinho e peguei na cintura ligando o mesmo,já fui recebido com os gritos.

Cadu: AONDE VOCÊ TÁ? MINHA IRMÃ SUMIU CARALHO!

Jota: Cola aqui uma rua antes da tua, rápido.

Cadu: Tô indo.

Jota: Fica esperando ele olhando pela brecha.-Mandei ela sorriu debochada.

Jú: Pede direto, João.-Falou debochada.

Jota: Por favor, Júlia.- Falei mais debochado ainda e ela se levantou indo.- você não sabe meu nome, beleza? - Apontei pra tia e ela assentiu rápido.  

Cadu chegou e abraçou Júlia e depois chegou apertando minha mente.

Lá No Morro.Where stories live. Discover now