Dez.

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Me trajei todo pra ficar naquele pique né? Fui pra casa dos meus coroas que iam também e fiquei esperando eles se arrumarem, minha mãe desceu toda novinha, meu coroa que se cuide.

Jota: Tá muito curto.- Ela revirou os olhos, ela tava com um vestido preto colado, minha mãe tem corpo de novinha, papo reto.

Dai: Quem te perguntou alguma coisa?

Jota: Agressiva.- Coloquei a mão no peito.

Ela riu e beijou minha bochecha, esperamos o meu pai descer e fomos pro carro, chegamos rápididinho na Rocinha e meu pai estacionou o carro, ele colocou minha mãe na frente dele segurando a cintura dela e assim fomos.

Começou aquela movimentação né? As piranhas tudo babado no pai aqui, tinha até umas que dava um bom caldo. Olhei pro camarote e vi a Ana toda gostosa, sorri e fui subindo, cheguei lá e fui logo abraçando ela mas um pivete puxou ela.

Analu: Porra Thiago, vacilão.- Bateu na cabeça dele e eu ri.

Thiago: Aí Ana.- Alisou a cabeça e ela deu um beijo na bochecha dele, deve ser o irmão dela.

Analu: Qual foi?- Parei do lado deles abraçando ela de lado.

Thiago: O Jr, tá de crodilagem contigo, ele pediu pra mim te levar até lá na 7,tem uns boy lá pra te pegar pô.- Ela chamou meu tio com a mão.

Analu: Ele e mais quantos? - Meu pai e meus tios pararam do lado.

Thiago: Uns 10. Isso é culpa minha, desculpa.

Nicolas: Tô orgulhoso de tu.- O menor sorriu.- Mas ainda tem castigo.

Nós sorrimos e Thiago fez toque com meu tio, Analu explicou pra o pai o que Thiago tinha falado antes.

Jota: Se garante de ir só nós dois?

Polegar: Ela se garante ir sozinha pô.- Bagunçou o cabelo dela.

Analu: Vamos lá.

Ela me puxou até um quartinho que tinha ali e pegou um fuzil e me entregou, coloquei atravessada nas costas e ela pegou uma, saímos do quartinho e as coroas parou a gente.

Lua: Vão pra onde?

Dai: Até aqui João Pedro?

Nós olhamos e sorrimos de lado.

Analu: Vamos resolver um problema ali mãe.Mãe, tu deveria olhar o pai, olha as piranhas já querendo rodar.- Ela olhou pra Ana depois pro tio, ela deu um beijo na bochecha dela e saiu.

Jota: Olha ele também pô.- Apontei pro meu pai.

Daiana: Tomem cuidado, sério! - Dei um beijo na testa dela e a Ana na bochecha.

Segurei na mão dela e fomos descendo, ela falou alguma coisa com os vapor que eu não entendi e fomos em direção a uma moto.

Ela foi me dizendo aonde era e eu parei uma viela antes, fomos descendo no pique sapatinho, quando chegamos tinha 10 pivetes, tudo criança! Fomos logo atirando, um correram, outros deixaram a arma cai com o susto e os que atiraram, pegou lá do outro lado do morro.

Ela não tinha nenhuma reação, era como se fosse normal, até me assustei com a frieza dela, novinha tava no pique frozen.

Deixamos só um vivo, o mesmo que desceu quando eu tava subindo pro camarote, ela olhou pra nós e foi correr mas ela deu um tiro certeiro no pé dele, caralho!

Ele caiu de joelhos e ela foi até ele se agachando, me sentei na calçada e fiquei observando.

Analu: Oi, tudo bem? - Falou debochada.- Qual foi Junior? Fiz o que pra tu?

Junior: Me deixou na merda da dp.- Falou com raiva.

Analu: Tu sabe que traição aqui não se cria, principalmente comigo.

Junior: Tu me viu crescer pô.- Falou amarrando a blusa no pé.

Analu: E tô vendo tu morrer.

Ela atirou na cabeça dele de uma vez só.

Jota: Eita caralho.- Ela se levantou pegando o raidinho vindo na minha direção.

Ela trocou idéia com o vapor, depois desligou e colocou na cintura.

Jota: Bora lá pra tua goma pô.- Sorri malicioso.

Analu: Pra já.

Ela apertou meu amigão por cima da bermuda, ele já deu sinal de vida, dei um beijo no pescoço dela e puxei ela pra moto.

Depois de saciar minha vontade, os dois caímos mortos na cama, ela é bem melhor do que eu imaginei.

Jota: Vai voltar? - Ela olhou pro celular, de longe vi que era 03h46

Analu: Vou não, tô cansadona! -Sorri.- Tu vai?

Jota: Tem que ser né!?- Ela deu os ombros.

Analu: Se quiser ficar...-Se levantou

Ela se levantou sem nada cobrindo o corpo, babei no corpo da novinha, gostosa pra porra.

Jota: Pedindo assim, fico até triste em recusar.-Puxei ela pra sentar no meu colo e dei um beijo no peso dela.

Ela foi pro banheiro e eu fui atrás, nos pegamos mais uma vez, gosto assim!

Jota: Caralho, tu tem mais roupa masculina que eu.-Falei olhando o closet dela.

Analu: São mais confortáveis.

Ela me entregou uma roupa e vestiu uma, descemos pra comer, fui pra cozinha e escutei a porta abrindo, fiquei só escutando os papos.

Analu: Valeu.

Neguinho: Tá muito irresponsável,não vai ser mais a mãe do meus pivete.- Ela gargalhou.

Analu: Tudo bem, nem queria mesmo.

Terminei os sanduíches e o menor falou comigo e subiu pro quarto, coloquei os sanduíches no prato e fui pra sala.

Jota: Tu tem caso com ele é? - Ela me puxou pra sentar e ligou a tv.

Analu: A gente se pega, tipo relacionamento aberto.

Jota: Pode pá.

Comemos assistindo série, depois de terminar subirmos pro quarto. Ela ligou o ar bem frio e se deitou um pouco longe de mim, puxei ela colando nossos corpos, se é pra aproveitar vou aproveitar o máximo né.

Analu: Só não se apaixona, pelo amor! - Ri pelo nariz e ela se encolheu, meu nariz tava grudado no pescoço dela.

{...}

Cheguei na boca e já fui direto pra salinha arrumar as coisas, o carregamento ia chegar hoje, tava tudo corrido.

Cadu: E aí.- Entrou de cara fechada.

Jota: Qual foi? - Perguntei olhando o papel das dívidas.

Cadu: Deixou minha piveta ir sozinha pro postinho.

Jota: Ela foi com a Bruna, tu queria que eu fizesse o que? Tinha baile pra ir, filhão.

Ele resmungou alguma coisa que eu não escutei, entreguei o papel das dívidas pra ele e fui separar as droga pra abastecer a biqueira.

Lá No Morro.Where stories live. Discover now