Trinta e seis.

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Comecei a gargalhar sem parar, ele arqueou a sobrancelha.

Jú: Eu tô falando com quem?

Jota: Com o João.- Cruzei os braços.- Eu tô sendo transparente, eu quero realmente tentar com tu.

Jú: Promete não me machucar ? - Me sentei no sofá.

Jota: Prometo tentar.- Sentou do meu lado pegando minha mão.

Assenti e ele abriu um sorriso que eu nunca vi, era lindo! Ele segurou minha nuca me trazendo pra si e assim colou nossas bocas, ele me puxou pra seu colo e apertou minha bunda, senti algo endurecer tocando na minha intimidade, aí senhor!

Quando eu tava pensando se prosseguia ou me afastava, ele parou o beijo me tirando do seu colo.

Jú: Eu escolhi prossegui.- Falei baixinho comigo mesmo e ele me olhou.

Jota: É estranho mas eu quero fazer diferente, nós começou o lance agora é pá...- Joguei a cabeça pra trás.- Tu vai sair?

Jú: Vou, mas antes, o que estamos tendo? - Me levantei seguindo até a porta.

Jota: Um lance? - Foi saindo do meu lado.

Jú: Então eu posso pegar quem eu quiser? - Provoquei.- Que eu saiba lance é as escondidas, não sou disso.

Ele gargalhou e paramos no meio da rua.

Jota: Relação só dura quando ninguém do povo sabe.- Cantarolou.

Jú: Se não assume é porque não tem só eu.- Ele coçou a cabeça e olhou pro lado.

Vi os meninos vindo pra perto da gente e ele me empurrou, olhei pra ele com a cara de " não encosta em mim."

Jota: VAMÔ NAMORAR? - Gritou com a cara fechada.- OLHA, ESTAMOS NAMORANDO!

Jú: Mas eu nem aceitei.- Debochei.- Nem quero mais também.

Joguei meus cabelos na cara dele e fui saindo mas ele puxou meu braço.

Jota: Não complica, filha da puta.- Sussurrou contra minha boca me beijando logo em seguida.

Cadu: Só falta eu desencalhar, mas eu não achei ninguém com altura pra isso ainda.- Chegou quando nós nos separamos.- Felicidades, de magoar minha irmã vai se fuder.

Lk: Se magoar minha irmã vai se fuder.- Repitiu e depois colocou a mão no olho como se estivesse chorando.- O meu menino virou homem.

Jota: Idiota.- Fechou a cara.

Menino pra se estressar fácil, ninguém merece.

A Karen veio na nossa direção com cara de choro forçado, lá vem!

Karen: Que história é essa?

Jú: Alá, chegou a mamute.- Cruzei os braços.

Karen: Se tromba comigo sozinha.- Apontou o dedo na minha cara mas eu bati no mesmo.

Jota: Tá ameaçado ela na nossa frente mermo é? - Fiz sinal de silêncio com a mão pra ele.

Jú: Estou aqui, pode vim.- Prendi meu cabelo é entrei meu celular pro João.- Não se intromete.

Ele levantou as mãos em rendição e eles se afastaram, ela veio pra cima de mim querendo dá um soco mas eu desviei, ela passou direto e eu chutei as pernas dela fazendo ela cair.

Esperei ela se levantar e fui pra cima dela, comecei logo no soco na caixa dos peitos, ela puxou meu cabelo, só quem faz isso é piranha que não sabe lutar, vai sempre no cabelo.

Dei um soco no nariz dela fazendo ela soltar, ela já tava toda coberta de sangue e cambaleando, dei uma rasteira nela.

Muralha: MINHA FILHA É FODA.- Gritou e eu sorri.

Sentei na barriga dela segurando o pescoço da mesma.

Jú: Tô aqui, sozinha com tu, tu fez o que? Merda nenhuma! Tu chama e se garante, piranha.- Dei um tapa na cara dela e me levantei.

Tô convivendo tanto com esse pessoal que eu vivo falando gírias, só Jesus.

Semana de provas então ficarei ausente, beijinhos ❤

Lá No Morro.Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon