32.

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Chego mais uma vez a este hospital e posso dizer que nunca cá vim por boas razões e tudo começou com o Thomas. Sinceramente nem sei como me vou tornar médico se odeio hospitais. Enfim… Passo pelo médico que me diz que o estado na Bia continua o mesmo desde a noite passada. O meu coração aperta e tenho de fazer um esforço para não chorar. Percorro o longo corredor até ao quarto 123 do piso 2 e assim que me deparo com a porta respiro fundo para tentar ganhar coragem para entrar.
Rodo a maçaneta da porta e entro devagar como se não a quisesse acordar. Mais uma vez apenas o som da máquina a que ela está ligada se ouve indicando que está viva. Olhar para ela naquela cama de hospital dava-me a sensação de que a poderia perder a qualquer momento. Vê-la dormir profundamente e não saber por quanto tempo fazia com que desejasse que o tempo voltasse atrás e eu pudesse evitar o que aconteceu. Sento-me na cadeira ao lado da sua cama e sorrio ligeiramente ao lembrar o seu sorriso. Pego na sua mão, apenas morna, mas pálida e sem movimento próprio e entrelaço os meus dedos nos dela.

- Bia. (murmurei suavemente o seu nome) Tenho saudades tuas.

Uma lágrima minha cai e não me dou ao trabalho de a secar. Aliás dizem que chorar faz bem, assim eu iria deixar cair todas as lágrimas possíveis. Como se isso amenizasse a dor que estou a sentir por não tê-la comigo.
Não sei quanto tempo ali fiquei a admirá-la apenas no silêncio. Não posso dizer que era um silêncio totalmente doloroso, era apenas silêncio e nada mais. Neste tempo que aqui fiquei apenas fui interrompido pela enfermeira que veio verificar o quadro clínico da Bia. A enfermeira ainda me perguntou se eu não queria ir comer ou beber qualquer coisa e eu apenas neguei em silêncio voltando a minha atenção para a pessoa que está deitada nesta cama. Num segundo desviei o meu olhar para a janela e reparei que já havia anoitecido. Solto um grande suspiro e oiço uma batida na porta, vendo o Niall entrar.

Niall: Olá Hazza. (fala baixo ao aproximar-se de mim) Aposto que estás aqui há horas. Anda. Vamos comer qualquer coisa. (pousa a sua mão no meu ombro)
- Não tenho fome. (a minha voz soa quase um murmuro)
Niall: (suspira) Harry tu mal comes desde ontem. Os teus pais estão preocupados contigo e os teus amigos também.
- Tu não entendes Niall. Eu já perdi uma pessoa (lágrimas começam a cair) importante para mim e não quero perder mais nenhuma.
Niall: Eu percebo, mas ela está apenas a dormir. Os médicos estão a cuidar bem dela.
- Sinto que se sair daqui quando voltar, ela pode não estar cá. (levanto-me e limpo as lágrimas olhando nos olhos azuis do Niall)
Niall: Tu não a vais perder. Quando menos esperar ela vai estar de volta para ti.
- E se não voltar… (pensar nisto estava a sufocar-me)
Niall: Não digas isso. Ela vai voltar. Eu sei que vai. Prometo que vai ficar tudo bem. (abraça-me forte)

É nesta alturas em que dou um valor infindável aos amigos que tenho. Estão lá quando me têm de dar na cabeça, mas também estão a meu lado nos momentos em que mais precisos deles. O Niall é um deles. Nem sei o que seria de mim sem este loiro irlandês.
A muito custo ele lá me consegue arrancar daquele quarto para ir comer qualquer coisa. Ao passar na entrada do hospital deparamo-nos com o James e a Ellen. Apesar de estar indisposta e com a tensão alta – o que não é bom para a gravidez –, a Ellen fez questão de vir ver a filha e estar ao lado dela nem que seja apenas por cinco minutos. Eles acenam para mim e para o Niall e seguem o mesmo corredor que eu acabei de percorrer no sentido contrário.
O Niall leva-me a um café-restaurante que havia perto do hospital para que eu possa comer algo decente, como ele diz. Sim porque segundo ele, a comida de hospital não tem sabor e a do bar vai pelo mesmo caminho. Entramos e pedimos uma sopa quente e uma tosta. O silêncio imperava durante a refeição, mas depressa é quebrado com o toque do telemóvel do irlandês. Ele pede licença para atender e eu assinto ficando mais uma vez no meu profundo silêncio. Quando regressa informa-me que a Inês chega no dia seguinte e pediu para ir busca-la ao aeroporto. Simplesmente agradeci por ela não ter ligado para mim para a ir buscar. Não me sinto em condições para fazer nada de nada. Terminada a refeição que o Niall insistiu em pagar, ambos regressamos ao hospital, mas desta vez apenas para eu me despedir da minha menina, visto que o médico aconselhou a irmos para casa descansar.
Entro no quarto acompanhado com o Niall e encontramos a Ellen sentada na mesma cadeira onde eu estivera horas esta tarde, e o James de pé a seu lado segurando a sua mão.

- Desculpem, apenas me vinha despedir dela.
Ellen: Obrigado Harry. (fiz cara confusa) Por teres ficado com ela esta tarde.
- Não precisa agradecer. Só não estive mais pois tive aulas de manhã embora a vontade de ir fosse zero.
Niall: Mas vais continuar a ir. A Bia não vai querer saber que andas a faltar às aulas por sua causa.
- Logo se vê. (suspiro e aproximo-me da Bia)
James: Harry ouve o que o Niall te diz.
Ellen: Promete que não vais descuidar os teus estudos. Deixa-a orgulhosa de ti. (sorri para mim)
- Está bem. Ganharam. Eu vou às aulas, mas aviso que apenas o faço por ela. (aproximo-me da cama e deixo um beijo na testa da minha menina) Até amanhã paixão. Amo-te muito. Não te esqueças disso.
James: Ela também te ama muito. No dia em que ela acordar, ela vai voltar para ti, pois ela sempre volta para quem lhe faz bem.

Sorrio e agradeço as palavras do James. Despeço-me dos dois e o Niall acompanha-me a casa. Ver se esta noite tenho o sono mais descansado, embora esteja sempre cheio de preocupação por estar longe de quem amo.

Abri os olhos rapidamente e sinto a minha respiração ofegante. Tinha acabado de ter um pesadelo que envolvia a Bia e o Jeremy. Aquele filho da mãe teve a coragem de tocar naquilo que é “meu” e isso eu não admito. Olho para as horas e vejo que está na quase na hora do despertador tocar. Levanto-me e vou tomar um banho para ver se relaxo um pouco, apesar de achar que isso é difícil. No fim desço para tomar o pequeno almoço e encontro a minha mãe a preparar o meu café com leite e torradas. Recebo um beijo seu, ao qual eu retribuo e sento-me no meu lugar em silêncio.

Anne: Filho não gosto de te ver assim. (senta-se a meu lado)
- É difícil estar de outra forma. Ela faz-me falta mãe.
Anne: Eu sei querido. Onde quer que esteja o consciente dela, eu sei que ela sabe disso.
- Então porque não volta para mim? É assim tão complicado?
Anne: São coisas que não podemos prever. Ela vai ficar bem.
- Todos me dizem isso, mãe. Mas só eu sei o que sinto aqui (levo a mão ao meu peito) por ela estar longe de mim.

Levanto-me repentinamente saindo de casa com lágrimas nos olhos. Ainda ouvi a minha mãe chamar por mim e o meu pai tentar entender o que se estava a passar, mas eu nem olhei para trás.
Ando uns minutos e dou por mim em frente ao lago onde pelo menos ali consegui pensar e ter um pouco de paz. Perdido nos meu pensamentos, decido pegar num caderno e numa caneta e escrever o que sinto. E esta seria a primeira de muitas páginas que pretendia escrever. Qualquer coisa que me fizesse diminuir a dor que estava a sentir servia.

Passaram largos minutos e o meu telemóvel toca. Era o Louis a perguntar onde eu estava, pois estavam preocupados comigo. Arrumo o caderno dentro da mochila e apresso-me a chegar à faculdade. Assim que chego já estava atrasado e ignorei todos os que falaram comigo e fui rapidamente para a aula.

Louis: Porque não respondeste? (pergunta baixo)
- Precisava de estar sozinho. Desculpa.
Louis: Harry não te quero ver ir abaixo novamente.
- Eu estou bem, não te preocupes. (tento parecer sincero)
Louis: Claro que preocupo. És o meu melhor amigo e não te vou deixar na mão. Além disso tenho uma promessa a cumprir.

*Flasback On*
Estava no fundo do poço. Sem o meu irmão comigo sinto-me um nada. Queria tanto, mas tanto que ele aqui estivesse. Por mais que me digam que não tive culpa, ela está aqui dentro do meu coração e não sai.

Louis: Harry… (entra no quarto e fica atónito comigo) Não gosto de te ver assim. Tens de reagir. (senta-se a meu lado na cama)
- Lou a culpa foi minha. Eu podia ter evitado que ele entrasse naquele carro. Eu que deveria ter morrido.
Louis: Harry!!! Nem te atrevas a repetir isso. Ele foi, mas tu és forte e se estás vivo é porque não tinha chegado a hora de o acompanhares. Os teus amigos precisam de ti… Os teus pais precisam de ti.
- Será?...
Louis: És o meu melhor amigo e eu também preciso de ti. Quem vai estar lá para me ouvir quando eu precisar??? Eu preciso que te levantes e saias desse muro que criaste à tua volta. Fica sabendo que não vou deixar que te afundes mais. Eu vou ajudar-te a levantar. (sorri para mim)
- Não precisas.
Louis: Quem manda sou eu e se digo que não te vou deixar sozinho é porque não deixo. Eu prometo.
*Flasback Off*

- Obrigado, mas por agora eu preciso de tempo para mim e só para mim.
Louis: Promete ao menos que se precisares de alguma coisa me dizes.
- Prometo. (mostro um sorriso forçado)

A aula começa e só depois do professor dizer que era para entregarmos os trabalhos de dupla eu percebi que nem ajudei o Louis no nosso. Fiquei com remorsos depois que ele me mostrou a capa e vi lá o meu nome escrito. Ele tinha feito o trabalho todo e ainda colocou o meu nome para que eu tivesse uma parte da nota. Agradeci silenciosamente e ele sorriu para mim.
O dia teimava em passar e eu só desejava que chegasse a hora da visita do hospital. Eu queria e quero muito ver a Bia. Quando termina a última aula dirijo-me para o estacionamento. Ao chegar lá encontro o Liam e o Zayn à minha espera para almoçar. Eu por mais que dissesse que não tinha fome eles insistiam tanto que não tive outro remédio senão segui-los. Chegamos ao restaurante perto da faculdade, e que recordações me trazia este local.

*Flasback On*
Assim que a vejo entrar o meu coração acelerou e nem sei como explicar. Todos excepto eu a cumprimentaram e como o único lugar vago na mesa é à minha frente. Tentei ao máximo evitar o olhar dela, mas era impossível pois o  seu olhar parecia um íman.

Eu e a Bia trocámos alguns olhares e nem eu nem ela sabiamos distinguir o significado disso. Decidimos ir beber café na esplanada e desta vez não houve maneira de escapares e ela ficou sentada a meu lado. O Louis olhou para o braço dela e fez um reparo.

Loui: Bia que marca é essa no teu braço?
Bia: (estremeceu com a pergunta e vestiu o casaco rapidamente) Não é nada.
Inês: Bia já não é a primeira vez que te venho com uma marca dessas. Até parece que levaste um apertão.

Todos os olhares se centraram em mim que me coloquei logo à defesa, mas bastante tenso.

- Não olhem assim para mim. Eu não fiz nada. (a minha voz falha pois lembro-me do momento em que lhe agarrei o braço de manhã)
Niall: Pois, mas foste o único que eu vi agarrar-lhe o braço.
- Caramba já disse que não fui eu. (olho-a profundamente à espera que dissesse algo)
Zayn: (olha para a Bia) Foi o Harry que te fez isso? (pergunta suavemente)
Bia: Isto não é nada. Vocês apenas precisam de saber que não foi o Harry.
Zayn: Se calhar é melhor não insistir-mos mais no assunto.
Bia: Obrigada. Bem é melhor eu ir embora. Tenho coisas para fazer.
Inês: Queres que vá contigo?
Bia: Não é preciso. Fica e aproveita o resto da tarde.
Zayn: Eu levo-te a casa. (veste o casaco à medida que se levanta)
- (não achei piada ao Zayn se ter oferecido para a levar) Olha que ela não é para o teu bico.
Zayn: (fulmina-me com o olhar) Styles vou fingir que não vou isso.
Bia: Tu não ouviste, mas eu ouvi e muito bem. (o seu ar é zangado)
- Ui que a menina ficou brava. (rio-me)
Bia: Olha lá meu idiota que mal é que te fiz para me tratares assim?
- O problema é tu existires.
Bia: Realmente és mesmo idiota. (vira costas para ir embora)
- Também te amo (digo ironicamente)
*Flashback Off*

Sorrio com tal lembrança, afinal desde o início que não a conseguia evitar “irritar”. Mal eu sabia que era por me estar a apaixonar.
Fizemos os nossos pedidos e em poucos minuto já estávamos a almoçar, embora a minha fome se tivesse evaporado a partir do momento eu que a Bia entrou naquele hospital. Estamos a terminar quando vejo o Liam ficar tenso e olhar para a porta com ar de poucos amigos. O meu olhar segue o seu e vejo a Kate entrar no restaurante logo seguida da pessoa que mais odeio neste momento – Jeremy.
Aperto os punhos e o Niall pede-me calma o que é bastante difícil dada a situação. Afinal aquele filho da mãe colocou a Bia no hospital e está aqui a viver a vidinha dele como se nada tivesse acontecido. Ele repara na nossa mesa e o seu olhar fica meio nervoso, mas irónico. Vejo que ele se aproxima a passos largos seguido da Kate.

Jeremy: Olha, olha se não é o meu grande amigo Harry Styles.
Liam: Deixa-te de ser falso Jeremy, ou será que devo dizer Jem. (ele encolhe-se com estas palavras)
Jeremy: Como é que sabes…
Niall: Temos as nossas fontes. (olha-o friamente)
Jeremy: Até pode ser, mas já agora o grupo não está completo. Onde está a tua queridinha? (diz-me e eu tento controlar-me para não lhe partir as fuças)
- Até parece que não sabes o que lhe fizeste? Pensei que as noticias corressem rápido, ou a tua “pega” de serviço não te contou.
Kate: Pega é a tua tia. (avança para mim, mas eu não tenho medo)
Jeremy: Sério? Que aconteceu?
Liam: Em breve vais saber. (pega-me pelo braço e leva-me para fora do restaurante)
- Liam ele tem de pagar pelo que fez.
Liam: Niall liga à Perrie e vamos entregar hoje mesmo o telemóvel à policia. Já chega deste cretino andar à solta.
Niall: (assente) E quanto ao vídeo dos pais da Bia?
- Pede ao Zayn e vão falar com o Jack. Se ele sabe algo vai ter de falar e é agora ou nunca.

Olho para a porta do restaurante e vejo o Jeremy e a Kate a terem uma ligeira discussão. Porque será??? Se calhar porque temos a prova que os incrimina.

Niall: Eu vou buscar a Inês ao aeroporto e depois vou ter com vocês ao hospital.
Liam: E eu vou ter com o Zayn para pensarmos em como podemos abordar o Jack.
- Obrigado.
Liam: Os amigos estão cá para isso. Ninguém vai sair impune nesta história. Agora vai ver a tua menina. (diz-me suavemente) E tu trata de conquistar a Inês de uma vez. (diz ao Niall que cora)

Dou por mim mais uma vez a fazer o caminho até ao hospital. Assim que entro vejo a Ellen a chorar abraçada ao James e o meu coração aperta ao ver aquilo. Corro até eles…

- O que aconteceu? Ela está bem? Piorou? (pergunto com voz meio chorosa)
Ellen: Ela precisa… de… uma… (atropela as palavras devido ao choro e eu olho para o James para que me dê respostas)
James: A Bia teve uma hemorragia interna durante a manhã e apesar de agora estar estável vai precisar de uma transfusão de sangue.
- Mas eles já fizeram a transfusão certo? (pergunto com o coração na boca)
James: Ela tem um tipo de sangue raro e a stock do hospital está a acabar.
- Não pode ser… (lágrimas começam a correr)
Ellen: Eu fiz o teste e não sou compatível. (suspira e limpa as próprias lágrimas)
- Onde posso fazer o teste? (digo determinado)
James: Eu queria ajudá-la, mas tive um problema de saúde que me impede de doar sangue.
- O teu tipo de sangue é o mesmo que o dela? (pergunto e ele assente ficando logo cabisbaixo) Eu vou falar com a enfermeira e vou saber se posso ajudar.
Ellen: Harry mesmo que não ajudes a ela, há muitas pessoas que podem ser ajudadas.

Assinto e dirijo-me à enfermeira para fazer o que é necessário numa doação de sangue. Pelo caminho envio mensagem ao Louis e à minha mãe a explicar o que está a acontecer.
Passaram quarenta minutos e apesar de ficar sabendo que não sou compatível com a Bia acabei por doar sangue na mesma. Pode ser que haja alguém que precise.
Mais uma vez me encontro no quarto e nesta mesma cadeira que é como se fosse o meu sofá nas últimas horas.

- Paixão… pregaste-me um susto com a história da hemorragia. Eu preciso de ti mais do que pensas. Sabes hoje descobrimos quem te fez isto e te garanto que ele não vai ficar impune. A Perrie deve estar a esta hora com o Zayn na esquadra para mostrar a prova para o prender.

Passo a sua mão pela sua bochecha e sinto-a quente, o que me faz suspirar. Baixei a minha cara e levei os meus lábios à sua testa depositando um leve beijo.

- O “teu pai” Jack sabe quem são os teus pais, ou pelo menos tem ideia de onde eles poderão estar. Apesar de não estares aqui connosco quero que saibas que vamos fazer de tudo para os encontrar. Nem que tenha de revirar o mundo de pernas para o ar.

Respiro fundo e pego na sua mão quase gélida e entrelaço com a minha. Sorrio ao sentir um ligeiro aperto, mas depressa me dou conta que poderá apenas ser os seus reflexos.
Mais uns largos minutos e oiço vozes fora do quarto. Levanto-me e vou ver o que se passar. Assim que abro deparo-me com uma Inês chorosa abraçada ao Niall que sorria ternamente para ela. Saio para o corredor e fecho a porta atrás de mim. Reparo na fila enorme de pessoas que estão à entrada da enfermaria.

- Mas o que se passa aqui? (pergunto olhando para o Liam que acabara de chegar perto de mim)
Liam: A modos que há mais alguém que quer ajudar a Bia. (sorri para mim)
- Hã? (sinto-me perdido)
Louis: Estas pessoas vieram fazer o teste para a doação de sangue. Quem sabe se aqui não está a salvação da Bia.
- Sério?? Como eles souberam?
Liam: O teu pai tratou de espalhar a noticia pela faculdade e todos estão sensíveis à situação e quiseram via ajudar.

Um sorriso largo aparece no meu rosto, pois afinal a “cura” para Bia pode estar mais perto do que pensamos.

Hate and LoveWhere stories live. Discover now