͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏21. beto ⋆✴︎˚。⋆

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Puta merda, isso é bom. Seguro sua cabeça enquanto ela me chupa, admirando a forma como sua bunda se projeta no ar à medida que ela se inclina para a frente, para me enfiar mais fundo na boca. Deslizo a mão por baixo do cetim do shortinho até meus dedos encontrarem sua boceta encharcada.

De repente, sua boca já não é suficiente. Tenho que estar dentro dela.

Levanto-a e, em três passos, estamos na cama. Ela arranca minhas roupas. Eu arranco as dela. Estamos impacientes, um pouco descoordenados e cheios de necessidade.

Pego uma camisinha na calça jeans e, no instante seguinte, estou dentro dela. Beatriz goza com três movimentos.

— Faz tempo — suspira.

Diminuo o ritmo, o suor brotando em minha testa, e tento prologar o prazer pelo máximo de tempo humanamente possível.

Mas, como de costume, Beatriz tem outros planos.

— Vai, Beto. Me fode com força.

Ela enterra as unhas na minha bunda, e eu me deixo levar.

Entro com força o suficiente para empurrá-la até o outro lado da cama. Ela goza de novo, e eu me entrego por fim.

Amo essa garota. Amo desesperadamente. As palavras estão na ponta da minha língua, e quase não consigo refreá-las. Ela ainda não está segura a meu respeito. Preciso dar mais tempo, mas, contanto que eu esteja no páreo, não me preocupo muito com o assunto.

— Vou tirar a camisinha — murmuro, e ela assente com a cabeça, sonolenta.

++++

Quando saio do banheiro, Beatriz está debaixo das cobertas, dormindo.

Sorrio e me deito do lado dela, me apoiando num cotovelo para fitar seu rosto bonito. Os cílios grossos tocam sua face, e há um sorriso de satisfação em seus lábios. Para o mundo, Beatriz Dourado faz pose de durona e imune a tudo, mas, na verdade, ela é vulnerável, gentil e preciosa.

Passo um braço sob seu pescoço, e, mesmo dormindo, ela se ajeita em mim, enroscando as pernas nas minhas. Dormimos abraçados. Duas metades de um todo maior e melhor.

++++

Acordo com o barulho de vômitos. Tem alguém pondo as tripas para fora no banheiro. Olho para o relógio — não são nem seis da manhã.

Tropeço para fora da cama, pelado e ainda meio dormindo.

No banheiro, encontro Beatriz de joelhos, vomitando na privada.

Desperto na mesma hora. Pego uma toalha do suporte na parede e envolvo seus ombros.

— Do que você precisa? — pergunto, numa voz suave.

Ela balança a cabeça em silêncio e desaba contra as minhas pernas. Afasto o cabelo do seu rosto, a preocupação invadindo o meu sangue. Que merda devo fazer?

Sem movê-la, pego um copo atrás de mim e encho com água, em seguida me abaixo e ofereço a ela.

— Obrigada. — Ela segura com a mão trêmula.

Acaricio suas costas enquanto ela dá um gole tímido.

— Bebe devagar.

Na minha cabeça, já estou ligando para médicos e empurrando-a numa cadeira de rodas para a sala de emergência, mas tenho que medir as palavras ou ela não vai topar. Antes que eu possa sequer tocar no assunto, ela se joga para a frente e vomita a água que acabou de beber.

Espero que ela termine de novo, então a levanto nos braços e a carrego de volta para a cama.

— Vou te levar ao médico — anuncio.

A Conquista | BETRIZ Where stories live. Discover now