͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏09. beto ⋆✴︎˚。⋆

Начните с самого начала
                                        

— Seu corpo é uma loucura — ela diz.

Rio.

— O seu, então — respondo, segurando seus seios por sobre a camiseta.

Ela afasta minhas mãos.

— Não me atrapalhe! Tenho um trabalho a fazer.

Dou uma piscadinha.

— Você tá sempre tão ocupada, achei que fosse boa em fazer várias coisas ao mesmo tempo.

— Boa não, ótima. Mas agora não quero fazer várias coisas ao mesmo tempo. Quero saborear isto. — Ela me lança essa promessa sedutora e vai se ajoelhando lentamente.

Ergue os olhos para mim, e seu cabelo cai por cima de um dos ombros. É a coisa mais excitante que já vi. Acaricio sua boca com o polegar. Quero ver esses lábios me envolvendo. Quero ver essa boca me recebendo.

— Me chupa — imploro, porque ela continua ajoelhada ali, sem me tocar.

Beatriz ouve o tom de desespero em minha voz e tem pena de mim, então se aproxima. Ela faz o mais leve carinho possível com a língua, e só isso é o suficiente para enviar um espasmo pela minha coluna. Não vou durar muito.

Seguro a parte de trás da sua cabeça e a trago mais para perto. Ela obedece, abrindo a boca e recebendo metade de mim. O calor úmido que me envolve me faz gemer. É incrível, e isso antes de ela começar a usar a língua.

— Ah, merda — deixo escapar, quando ela lambe a parte de baixo, mais sensível.

Beatriz ri, e o som me atravessa e vibra no meu saco. Ela me enlouquece com os movimentos lentos da mão. A boca molhada indo fundo. As lambidas suaves. E, o tempo todo, faz os ruídos mais sensuais que já ouvi. Gemidos baixos de excitação e suspiros ofegantes que me dizem que ela está tão perto de perder o controle quanto eu.

Acaricio seu cabelo, que escorre tão macio e sedoso entre os meus dedos. Movo o quadril, devagar, porque quero que isso dure. Mas quando sua boca de repente desliza para a frente até seus lábios estarem me apertando pela base, não há nada que possa conter o orgasmo.

Enterrado em sua garganta, explodo feito fogos de artifício. É tão rápido que nem tenho tempo de avisar.

— Beatriz — murmuro, tentando sair.

Ela só geme e chupa com mais força, recebendo tudo o que tenho para oferecer.

O prazer é tão intenso que quase me derruba. Meus joelhos se chocam. Meu cérebro parou de produzir pensamentos coerentes mais ou menos na hora em que ela pôs a boca em mim.

Por fim, percebo a carícia suave de sua mão em minhas coxas, seus dedos roçando meu membro, num último movimento antes de ficar de pé.

— Isso foi divertido — me diz.

Engasgo de tanto rir. Divertido? Isso é que é eufemismo.

— Isso foi bom pra caralho — corrijo, puxando-a para mim.

Beijo-a até estar sem fôlego. Minhas pernas ainda estão trêmulas, mas minhas mãos estão mais do que firmes ao tirar sua camiseta e desfazer o nó do sutiã. Com nossas bocas ainda grudadas, empurro-a para a cama, avançando sobre seu corpo até ela não ter escolha além de cair sobre os cotovelos, de costas na cama.

Tiro seus sapatos, um de cada vez, aproveitando para beijar os tornozelos bem esculpidos. Então tiro o shortinho e jogo do outro lado do quarto, antes de pegar os sapatos de novo.

Beatriz ergue uma sobrancelha.

— Vai colocar de volta?

— Ah, vou. Você não tem ideia de como fica gostosa nesses saltos.

A Conquista | BETRIZ Место, где живут истории. Откройте их для себя