Ela fica em silêncio por um momento. Já não estamos nos abraçando, mas continuamos a poucos centímetros de distância.
— Sério? — diz. — Costumo funcionar melhor sob pressão. Às vezes preciso de um… empurrãozinho.
Ouço o pedido implícito, mas, embora meu pau fique ainda mais duro, me obrigo a demonstrar controle.
— Não vou pressionar você. A menos que tenha certeza absoluta de que é isso que você quer. — Estudo a expressão dela. — É isso que você quer?
Ela umedece os lábios.
— É.
— Preciso de mais do que isso. Me diz exatamente o que você quer.
— Você. Quero você.
— Seja mais específica.
Merda, ao que parece, sou masoquista. Mas essa garota me rejeitou duas vezes desde que a gente dormiu junto. Preciso ter certeza de que estamos no mesmo pé.
— Quero você. Quero isto. — Ela pousa a mão na minha virilha, e minha ereção quase rasga a calça.
— Onde? — Minha voz sai áspera.
— Na minha boca.
Tchau, controle. Com essas três palavrinhas repletas de luxúria, Beatriz Dourado literalmente jogou uma bomba nele.
Num piscar de olhos, estou beijando seus lábios. E é o tipo de beijo que vai de zero a cem quilômetros por hora num segundo. Minha língua invade sua boca entreaberta num carinho ganancioso. Ela ofega de prazer e me beija de volta, a língua enroscando na minha por alguns segundos estonteantes, então deixa uma trilha de beijos até o meu pescoço. Ela ofega, seus seios aumentam, e sinto seu gemido direto no meu saco.
— Você cheira tão bem — sussurra, e seus lábios me cobrem por inteiro. Descem pelo meu pescoço, se esfregam contra a minha clavícula e fazem cócegas no meu queixo. Praticamente me deixando louco.
Ela desliza uma das mãos entre nós dois e me acaricia por sobre a calça. Não abre o zíper. Nem passa a mão por dentro da calça. Não sei se é porque está me provocando ou esperando o empurrãozinho de que parece precisar. Como não tenho paciência para a primeira opção, decido se tratar da última.
— Coloca meu pau para fora — ordeno, bruscamente.
Seus lábios se curvam num sorriso provocante.
— Por que eu faria isso?
— Você disse que me queria na sua boca. — Cerro o punho junto do meu corpo. — Então me põe na boca.
Ela solta um barulhinho, uma mistura de gemido e suspiro. Sinto seus dedos trêmulos abrindo o botão da minha calça, mas sei que não é de nervoso, porque sua expressão esbanja ansiedade.
— Queria fazer isso naquela noite na sua caminhonete — confessa. — Mas estava doida pra sentir você dentro de mim.
Com cuidado, ela tira meu membro rígido da cueca e o envolve com os dedos. Arranco minhas botas e chuto para um canto, em seguida baixo a calça e a cueca. Então chuto as duas também.
— Tira a camisa — ordena ela, parecendo se divertir. — Quero ver seu peito.
Essa menina vai me matar. Tiro a camisa e fico ali, completamente pelado na frente dela. Beatriz continua toda vestida, se é que se pode chamar o shortinho e a camiseta fina que está usando de roupa.
Com seu olhar ardente me comendo, agradeço aos deuses do hóquei por terem inventado um esporte tão intenso. Hóquei é um jogo difícil e perigoso que exige horas de treino. E me rendeu músculos em lugares que eu nem sabia que tinha músculos. E agora todo esse trabalho árduo está me recompensando em dobro, com a expressão faminta no rosto de Beatriz.
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A Conquista | BETRIZ
FanfictionDe todos os jogadores do time de Hóquei da universidade de Briar, Beto Sobral se destaca por ser o mais sensato, gentil e amável. Diferente de seus amigos mulherengos, ele sonha mesmo é com uma vida tranquila: esposa, filhos e, quem sabe um dia, abr...
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏09. beto ⋆✴︎˚。⋆
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