͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏03. beatriz ⋆✴︎˚。⋆

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— Camisinha — diz, duramente.

Olho para baixo, surpresa. Nunca cometi esse erro. Nunca. Minha mão voa para a boca.

— Desculpa. Não estava pensando…

Ele enfia a mão no bolso da calça jeans, pega a carteira e a joga para mim.

— Tudo bem. Foi só um pouco.

Uma piscadela maliciosa me faz soltar uma risada surpresa. Rasgo a embalagem e coloco o preservativo sobre ele.

— Não tenho nada — me sinto na obrigação de dizer. — Sempre faço um teste depois… — paro de falar, sentindo que comentar relações passadas é falta de educação quando estou nua e prestes a sentar no pau de outra pessoa.

— Bem, depois. E tomo pílula.

— Tudo certo do meu lado — diz ele. Deslizo o preservativo em seu membro grosso e quente, e Beto fecha as pálpebras por um instante. Um gemido baixo escapa da sua boca, então ele afasta minha mão e segura o pau.

— Pronta? — pergunta, pondo a cabeça na minha entrada.

Não sei se respondo com um aceno, se dou um gemido ou imploro, mas o que quer que tenha saído de minha boca deve ter soado como consentimento, porque ele sobe com um movimento rápido até estar inteiro dentro de mim.

— Porra, você é tão apertada — exclama, entre os dentes.

— E você é enorme — murmuro, rouca, me contorcendo em cima dele.

Ele agarra meu quadril para me manter imóvel e entra de leve em mim.

— Não se mexe.

— Não consigo. — O atrito é tão bom. Se seus dedos e sua boca eram mágicos, seu pau é de outro mundo. Sinto-o em todos  os lugares.

Enfio os joelhos no assento de couro e descanso as mãos sobre seu peito. Os músculos flexionam sob minhas mãos, e corro os olhos pelo abdome definido, a penugem clara no peito e a linha fina de pelos que mostra o caminho da perdição.

Beto é tão delicioso de olhar quanto de tocar. Pergunto-me qual é o seu gosto, mas isso vai ter que ficar para depois. Agora, preciso que ele me coma até apagar por completo a ansiedade com Harvard, com a falta de dinheiro e com a vida dentro de casa. Quero esquecer, e Beto é a pessoa certa para isso.

Desço com força. Uma expressão feroz atravessa seu rosto, e sua mão grande aperta minha bunda. Beto me ergue, não sei bem como, e, mesmo comigo por cima, o controle é todo dele, que é exatamente o que quero.

Seus dentes estão cerrados, e sinto seus dedos na minha bunda, me puxando para baixo a cada investida. Aperto as coxas com força em volta dele e me entrego aos seus cuidados, dando-lhe o poder de me levar ao esquecimento.

— Goza pra mim — murmura ele. — Faz o que quiser comigo.

Dentro de mim, seu membro pulsa, então seus dedos encontram meu clitóris, acariciando e me provocando até eu gozar como um foguete, tremendo tanto que mal consigo ficar em cima dele.

Beto levanta o tronco o suficiente para me apertar contra seu peito, entrando em mim com tanta força que tenho que levar as mãos trêmulas até o teto do carro para não bater com a cabeça.

Ele entra mais e mais até que, de repente, está tremendo, totalmente entregue, com dificuldade de manter o controle. Beto cai de costas no banco, me levando junto.

Permito-me alguns momentos de egoísmo para recuperar o fôlego, deleitando-me contra o peito grande embaixo de mim. Os tremores dão lugar ao contentamento. Uma parte de mim quer prolongar esse momento para sempre, me aninhar no colo desse cara, que está deslizando a mão com suavidade para cima e para baixo ao longo das minhas costas.

A Conquista | BETRIZ Where stories live. Discover now