•Final 2/2•

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Amores, não coube tudo nesse capítulo, então vai ter outro como BÔNUS, entenderam????

Bruna 🎡

Trinta e um minutos! Bufei irritada e levantei, tirando o celular do bolso, disquei o número do Danilo e nada, caiu na caixa postal. Senti uma sensação percorrer o meu corpo e deslizei a mão pela a minha barriga, que estava coberta por um vestido que batia na coxa.

Tirei a chave do suporte e abri a porta principal, descendo algumas das escadas de mármore, olhei de um lado para o outro e o meu celular vibrou, desci a barra de notificações e aparentemente estavam na intenção de invadir o morro.

Suspirei, tentando controlar a minha respiração e consequentemente, para tudo piorar, soltaram os fogos. Nossa casa era localizada em uma das últimas ruas, e era possível escutar alguns disparos.

Pierre : Tá maluca, porra? -Passou rápido com a moto e estacionou em frente ao meu portão, coloquei a mão sob o peito pelo susto e soltei a respiração. -Se entregando pra inimigo, Bruna? Parada ai? -Desceu e pulou a grade do portão da minha casa.

Estava parada em transe, mas senti a mão dele grudar no meu braço e consequentemente me puxar para dentro.

Pierre : Qualé, Bruna! -Tirou a arma do coldre. -Fica quieta aqui, pra não ter margem pra erro e conferiu se a peça estava carregada antes de colocar na minha mão.

Bruna : Você sabe do Lobão? -Questionei, nervosa com a situação e ele bufou, como se estivesse perdido tanto quanto eu. -Quem tá no comando da operação?

Pierre : Ao que tudo indica é os cana, mas tamo no escuro ainda, papo que ninguém tava esperando. Vou precisar descer pra passar coordenada pros moleque, fica no aguardo que eu vou desenrolar um lugar pra você e a Daniele ficar.

Bruna : Como assim estão no escuro, Pierre? Zero notícia do Danilo? Se ele for pego em flagrante, impossível ele continuar respondendo o processo em liberdade -Murmurei apreensiva e ele negou.

Pierre : Quando acontece essas paradas, já fica na nossa mente o que tá propício a acontecer, tá ligada? Por mais que não saibamos o dia certo, já fica na mente e no preparo. Dessa vez foi muito rápido, pô, os bota articularam da melhor forma possível.

Ele deu a volta pela minha sala e conferiu se todas as janelas estavam fechadas, deixou um radinho comigo e incentivou que eu ficasse no quarto dos fundos que não tinha acesso a rua.

Pierre : Os cara tão na sua contenção, mas fica suave que eu volto, jae? Assim que eu trombar com o Lobão mando entrar em contato contigo.

Bruna : Pelo o amor de Deus, Pierre, coloca na cabeça dele pra dessa vez ele não entrar em confronto... -Me bateu uma angústia enorme e uma dor sem fim no peito.

Pierre : Bruna, sei que é complicado mas tu precisa manter a calma, pensa ai na minha afilhada, vou precisar meter o pé mas qualquer coisa aciona ai, qualquer um dos moleques.

Ele sumiu da minha visão e eu sentei na cama agoniada, bati os meus pés sobe o porcelanato claro e desesperadamente os meus olhos se encheram de lágrimas. Os barulhos de estrondos aumentavam gradativamente e eu escutava passos de pessoas correndo.

Vivência [M] Where stories live. Discover now