Ofensa imperdoável

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Notas da autora

Atemu se encontra...

Bakura consegue...

Atemu o condena a...

Yo!

Uma curiosidade sobre o capítulo anterior para quem leu o mangá.

A frase: "Que absurdo! Espíritos das trevas do além-mundo?", foi originalmente falada por Mahaado.

Porém, mais para frente, foi mostrado no mangá e no anime que o mago sabia desse poder das trevas e que através dos seus poderes descobriu como os itens foram criados.

O pai de Atemu descobriu a verdade sobre a criação dos itens porque todo o processo foi realizado pelo seu irmão mais novo Akhenaden em decorrência do fato do Faraó precisar organizar e administrar as tropas além de vários outros assuntos por causa da invasão dos hiksos que haviam conquistado muitas terras e que se dirigiam para a capital do império visando conquistar Kemet.

Se Mahaado sabia disso quando Atemu não tinha ascendido ao trono, ainda, seria estranho essa fala dele.

Portanto, eu decidi que essa revolta por essa fala de Bakura "caberia como uma luva" no sumo sacerdote Karimu porque ele porta o Sennen Bakari que tem a capacidade de julgar o bem e o mal das pessoas.

Atualmente, nessa história, além de Akhenamkhanen e Mahaado que conhecem a verdade, temos Atemu porque Mahaado teve que contar após a ascensão de Atemu como Faraó, tornando assim inválida a ordem dada pelo pai dele ao mago, além de Yukiko que descobriu a verdade através dos seus poderes.

Tenham uma boa leitura.


Capítulo 90 – Ofensa imperdoável

- Agora está em ruínas. Mas há um templo secreto escondido na vila que abriga a tábua do além-mundo que foi usada para criar os itens. Aquele que colocar as sete relíquias naquela tábua de pedra receberá o poder das trevas pelo malévolo Deus Zorc Necrophades! Vocês, por acaso, já pararam para pensar por que o antigo Per'a'ah fez as relíquias? Talvez, Aknamkanon estivesse em busca do mesmo poder maléfico que eu. Ele não desejava reinar apenas Kemet, ele queria reinar no mundo inteiro com o poder das trevas!

Atemu torce os punhos enquanto ficava irado com as acusações de Bakura contra o seu amado pai porque descobriu sobre a criação dos itens através de Mahaado junto do fato de saber que Akhenamkhanen nunca soube na época do custo da criação deles e que quando descobriu, se culpou profundamente ao mesmo tempo em que sentiu pesar e igual vergonha por um crime tão hediondo.

O monarca se recordava perfeitamente da dor, da vergonha e do sofrimento do seu progenitor naquele dia quando eles adentraram aquela construção onde o seu pai se prostrou humildemente enquanto implorava desesperado aos Deuses por clemência e que o punissem para que poupassem o seu amado filho, com o monarca se recordando da fúria que os Deuses demonstraram naquele dia. A sua memória era bem nítida dos relâmpagos furiosos que caíram em torno do seu genitor.

Atemu achava injusto o fato do tio dele, o idealizador e o responsável direto por um crime tão hediondo, não estar naquele local para receber a punição dos Deuses ao vivenciar a fúria deles.

Claro, ele compreendia o ato do seu pai implorar por perdão ao assumir a culpa por um crime tão cruel apesar de ser inocente por desconhecer o sacrifício hediondo necessário para criar itens tão poderosos.

Portanto, como soberano você era responsável pelos atos dos seus subordinados e mesmo sendo irmão dele, Akhenaden, era o seu subordinado.

Porém, ele achava injusto a ausência do seu tio pelo fato de que naquele período turbulento de invasões, os hiksos exigiam total atenção do soberano de Kemet em decorrência da campanha deles de conquistar o reino.

Afinal, o seu pai acabou sendo obrigado a delegar a tradução do estranho objeto e a manufatura dos itens exclusivamente ao seu irmão mais novo, acabando por não ter conseguido tempo hábil para saber como seria feito e os custos, se limitando a fornecimento de alguns soldados para auxiliá-lo ao mesmo tempo em que Akhenaden ocultou de propósito o processo do seu irmão mais velho porque sabia que ele nunca concordaria com um ato tão hediondo e igualmente brutal.

Então, o soberano se levanta e exclama apontando o dedo em riste ao mesmo tempo em que as sombras sobre os seus pés pareciam se agitar com a sua magia que estava em ebulição assim como o seu sangue ao ouvir as ofensas imperdoáveis do invasor contra o seu honrado e amado pai enquanto questionava a si mesmo como um ladrão soube o segredo da criação dos itens:

- Bakura! Cale essa boca, seu bastardo! Irei fazer você pagar por ofender o meu pai e por desrespeitar o filho dos Deuses. Eu irei condenar a sua alma ao destruir o seu corpo e apagar o seu nome, assim como qualquer existência da sua presença de qualquer local. Você merece a mais alta punição! A condenação nessa vida e no além!

- Então... eu finalmente te tirei do trono, "grande Per'a'ah"? – Ele pergunta o final com escárnio.

- Já chega! Ofender o nsw-bity (Rei do Alto e Baixo Egito) significa não somente a morte, assim como a condenação no além. Nós, os Guardiões sagrados, cuidaremos da sua execução ordenada pelo grande Heru! – Shada exclama enquanto começa a concentrar seus poderes, assim como os demais.

Então, eles começam a murmurar o encantamento que fez surgir placas de pedras Wedju atrás de cada um deles enquanto Bakura continuava com um sorriso arrogante, exclamando:

- Vocês, Hem-netjer, estão no meio do caminho. Eu vou me livrar de todos ao mesmo tempo!

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⏰ Last updated: Jun 01, 2023 ⏰

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