Batalha pela supremacia

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Notas da Autora


Yukiko decide...

Atemu começa...

Yo!

Tekhenu em egípcio é obelisco. Os tekhenu guardavam as entradas dos ḥwt-nṯr (templos).

Wsỉr (Osíris em egípcio).

Tenham uma boa leitura. XDDDD

Capítulo 31 - Batalha pela supremacia

Ela suspira e fala:

- As visões estão embaçadas, Per'a'ah. Após o cerimonial, irei me concentrar arduamente para clarear as visões do meu colar.

Então, Atemu fala ao olhar para o superintendente dos magos:

- Pode desfazer o seu heika (magia), Hem-netjer Mahaado.

Ele consente, desfazendo a sua magia enquanto que Yukiko estava desesperada ao ver Yuugi ainda nos braços daquele homem que apontava algo afiado para o seu pescoço. O seu desespero era visível em seus olhos e semblante, fazendo o monarca sentir pena pelo estado que a dragoa se encontrava ao ver o seu amigo rendido ao mesmo tempo em que procurava ocultar qualquer sentimento que fosse inoportuno para a situação porque precisava assumir o seu manto de Per'a'ah que exercia uma mão divina de autoridade sobre Kemet.

O soberano daquele império fala com a sua voz barítono profunda e implacável:

- Ao perder, se sujeitará a aceitar o reforço constante de magia nessa coleira feita por Mahaado e pela Corte dos magos caso seja necessário, além de você ter que obedecer a todas as minhas ordens de forma irrestrita e sem hesitação, me chamando de mestre até segunda ordem. Ou seja, você terá que se submeter as minhas ordens. A título de clemência e como um prêmio pela obediência e bom comportamento, permitirei que Yuugi e Kisara a vejam. Está de acordo com os termos?

Yukiko exibe confusão em seu semblante com alguns dos termos porque aquele mago podia reforçar a sua coleira se quisesse e não poderia evitar porque acabaria restringida se o rei daquele reino ordenasse que não atacasse, com ela sendo obrigada a cumprir a ordem pela coleira, assim como seria obrigada a chamá-lo do que ele desejasse para não ser punida. Ou seja, era obrigada a obedecer qualquer ordem que ele desse e por isso, não compreendia porque havia a opção dela ter que cumprir com a parte de permitir reforço da coleira e de chama-lo de mestre. Ele poderia conseguir esses dois requisitos sem qualquer acordo, bastando usar o item mágico em seu pescoço.

Portanto, a seu ver, alguns desses termos soavam como sendo desnecessários considerando o fato dela usar aquele objeto.

A dragoa decide dar de ombros porque se o homem a sua frente queria propor termos desnecessários em um acordo, o problema era dele porque para a dragoa era indiferente, desconhecendo o fato de que ele estava prevenindo para o futuro quando os seus poderes aumentassem conforme ela se tornasse adulta.

Ademais, Yukiko confessava que era demasiadamente surreal a permissão de Yuugi e Kisara de visitarem ela.

Afinal, era ciente de que causou uma grande comoção, além de ter danificado algumas estruturas juntamente com o fato de ter provocado ocasionais trincas no chão de arenito.

Portanto, tal autorização e concessão era algo inesperado, mesmo que viesse atrelado como um prêmio por bom comportamento ao seguir todas as ordens dele.

A dragoa da neve divina sacode a cabeça para os lados, decidindo não pensar muito porque considerando a postura e áurea de poder do homem a sua frente, ela devia agradecer de ainda ter a opção da batalha, embora não possuísse a absoluta certeza se venceria, considerando a postura extremamente confiante do monarca que a desafiava a não acreditar em suas palavras. Mesmo assim, faria de tudo para derrotar os três monstros que ele invocasse ao dar tudo de si para que não tivesse qualquer arrependimento.

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