O Rei dos Ladrões

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Notas da Autora


Mahaado continua com o tour e...


Nas proximidades de um Oásis...

Yo!

Eu quero pedir desculpas pela demora.

Tenham uma ótima leitura.

Capítulo 51 - O Rei dos Ladrões

Conforme olhavam atentamente a construção ao longe, perceberam que não havia acesso fácil ao local, como haviam julgado erroneamente em um primeiro momento. Havia a visão, mas, não o acesso.

Olhando mais atentamente, observaram que a construção era dividida em duas câmaras com um corredor de colunas visíveis pelas janelas espaçosas, sendo que um deles levava aos jardins que podiam ser considerados um espaço de lazer, além de ter uma piscina natural.

O sacerdote explicou que era o harém real e citou outros locais aprazíveis para os escravos sexuais, além de abrigar dormitórios, banheiros e guarda-roupas.

Também havia uma sala espaçosa contendo sofás confortáveis, além de haver escravos responsáveis pela limpeza e cuidados do local, juntamente com os que eram responsáveis pelo jardim e piscinas. Ele também explicou que havia um corredor que fornecia acesso à ala real e que era usada quando o Faraó requisitava uma ou mais companhias, fazendo Yuugi e Kisara corarem com o comentário, sendo que havia garotas e rapazes, embora fossem divididos em alas para a privacidade de ambos.

O shinkan também mostra a ala onde ficavam os magos da corte real, com ambos conhecendo a corte dos magos, sendo que eles se encontravam, naquele momento, treinando os seus aprendizes e ao verem Mahaado, todos se curvam em respeito. O Rokushinkan mostrou a enorme biblioteca particular deles, abarrotada de pergaminhos até o teto, os dormitórios, banheiros, sala usada para lazer e o jardim pessoal que era usado, principalmente, para meditação.

Também adicionou ao tour que faziam pelo castelo, o templo particular do Faraó onde ele realizava determinados rituais e orações, sendo que outros rituais e comemorações eram realizados nos templos espalhados em Kemet, principalmente na capital Men-nefer (Memphis) e em outras cidades consideradas importantes, onde Atemu, juntamente com a sua Corte, os visitava utilizando a sua barca real para se locomover até a maioria das cidades e que sempre partia de Per-nefer, a principal doca e porto marítimo de Memphis, que era considerado o centro mais próspero de todo o império.

Eles ficam fascinados pelo luxo e resplendor do local, observando atentamente os detalhes, sendo que são impedidos de adentrarem em uma parte do templo.

Então, quando questionam ao mago a proibição, ele responde prontamente:

- Há locais em que somente os Deuses podem pisar. Portanto, somente o Faraó pode andar nesses locais.

Ambos compreendem a explicação, com Yuugi se recordando que Atemu era visto por aquela cultura como um Deus vivo, descendente do Deus do sol, Rá e por isso, era perfeitamente plausível o fato de somente o Faraó poder andar naquele local especifico.

A prateada e o jovem de cabelos tricolores seguem Mahaado para fora do templo particular, com o Shinkan os conduzindo eles até o Salão real onde encontram Yukiko que havia ficado feliz ao sentir o cheiro deles, principalmente o de Yuugi, se aproximando de onde ela se encontrava repousando, com as suas asas emplumadas rentes ao seu corpo felpudo.

Ao vê-la, o jovem de cabelos tricolores corre até a sua amiga, abraçando o seu pescoço felpudo, enquanto era agraciado com o roçar maternal do focinho dela em seu rosto.

Kisara também vai até a albina, afagando o pescoço dela, que também afaga um dos lados da jovem com o focinho.

Sem conseguir conter todas as informações que assimilou e tudo o que presenciou, inclusive no tour, enquanto se esquecia, temporariamente, da presença de Mahaado, o jovem de cabelos tricolores senta em uma das patas da sua amiga e conta tudo o que ocorreu, ocultando algumas partes, pois, se recordava do pedido de Atemu e apesar de não concordar internamente e completamente com a solicitação do seu mestre, compreendia o motivo para a recusa dele de revelar a sua verdadeira natureza para ela.

Dois corações e um destinoWhere stories live. Discover now