O pesar de um Faraó

171 18 0
                                    

Notas da autora:

Atemu fica...

Na vila de Yuugi, Yukiko...

Yo!

Quero avisar que a Yukiko que aparece nessa fanfiction é a mesma Yukiko de "Almas Predestinadas", milênios antes dela aparecer em "Almas predestinadas", que se passa em outro universo e do especial "Inevitável".

Tenham uma boa leitura. ^ ^

Notas históricas

Eu quero explicar que para essa fanfiction usei o conceito de escravidão de outros países e não do Egito antigo.

A escravidão não era em termos de propriedade ou servidão forçada, sendo que é dificil, mesmo atualmente, pesquisar sobre isso em decorrência do fato de ser semelhante as palavras escravos e servo.

Inclusive, a palavra Hem é usada para servo e era usada para os escravos, trabalhadores e até sacerdotes, como a palavra Hemt–netjr (sumo sacerdote), sendo que seria "servo/escravo dos Deuses".

No Egito antigo não havia mercados de escravos como eram em outros reinos onde escravos eram vendidos nas ruas fosse de forma direta ou por leilão. A escravidão por dívida compreendia relações privadas e igualmente documentadas com a dívida e os serviços que seriam prestados para pagamento da divida, sendo realizadas entre os clientes, conselhos locais ou escritórios de funcionários. Todos os homens, mulheres e crianças precisavam estar documentados com o seu nome, talentos especiais e etc. Após o pagamento da dívida a escravidão/servidão era encerrada e a liberdade era devolvida para eles de acordo com os documentos.

Portanto, a escravidão que não era regulamentada ou aquela oriunda de sequestro não eram somente ilegais. Eram passiveis de punição e desaprovadas pela sociedade egípcia.

Inclusive, as famílias dos que foram escravizados podiam exigir o retorno de seus familiares escravizados como forma de compensação.

Quanto a escravidão infantil, as crianças eram proibidas de realizar trabalhos manuais e só podiam realizar trabalhos leves.

No tocante abuso sexual em escravos, estes casos eram muito raros e o estupro era crime, fosse em um escravo ou em um egípcio livre, além de ser condenado pela sociedade e igualmente desaprovado porque se a mulher engravidasse, perturbaria a paz na casa, sendo que a casa era considerada sagrada para os egípcios.

Quanto as concubinas, mesmo sendo frequentemente negociadas como presentes entre governantes, todas as mulheres e homens que compreendiam esse grupo escolheram por si mesmos essa vida, fazendo com que fossem treinados de forma semelhante a prostituição moderna e não possuíam a estigma associada a essa função como era em outros países, além de serem em melhores ambientes.

No Egito antigo havia três tipos de escravidão:

- Escravos por dívidas, compreendendo homens e mulheres que vendiam a si mesmos e a família a escravidão para pagar a dívida e eram libertados assim que o trabalho fosse concluído.

- Prisioneiros / cativos de guerra, não se encontravam em melhor situação do que os servos pessoas comuns. Eram integrados em grupos menores e colônias fazendo com que se tornassem parte do império. Eles também podiam ser dados aos templos, como recompensas aos soldados por um bom serviço ou criados como servos no palácio. Quanto as condições de vida e direitos, eles eram muito semelhantes aos das pessoas livres e comuns.

Inclusive, podiam possuir propriedade, além de deterem direitos como os civis, sendo que trabalhavam em varias posições que iam desde empregados domésticos até assistentes de governos e se fossem empregados ou pertencessem a famílias influentes e/ou de elite mais ricas ou até mesmo ao próprio Faraó, eles conseguiam ascender facilmente em seu status, acabando por serem frequentemente melhores do que a maioria das pessoas comuns em virtude do fato de viverem dos bens dos seus mestres, juntamente com o acesso a todos os benefícios de acordo com o seu trabalho e posição.

Dois corações e um destinoNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ