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            — Uma história chocante… chocante… milagre que ninguém tenha morrido… nunca ouvi nada igual… pelo trovão, foi uma sorte você estar lá, Snape…

        — Muito obrigado, ministro.

         — Ordem de Merlim, Segunda Classe, eu diria. Primeira Classe, se eu puder convencê-los.

        — Muito obrigado mesmo, ministro.

        — Foi uma pena que os foragidos tenham escapados, mas vamos encontrá-los.

Thomas estava deitado com os olhos bem fechados. Sentia-se enjoado. Ouvia vozes, mas seu raciocínio estava tão lento que estava difícil para seu cérebro compreendê-las. Suas pernas e braços pareciam feitos de chumbo; as pálpebras estavam pesadas demais para abri-las… ele queria ficar deitado ali, naquela cama confortável, dormindo, para sempre… Mas uma sensação desagradável surgiu na boca do seu estômago, obrigando-o a abrir os olhos.

   O sonserino piscou algumas vezes, fazendo sua visão voltar ao normal. Olhou em volta, estava na enfermaria. Avistou Madame Pomfrey de costas para ele, curvada sobre um leito. Thomas apertou os olhos. Os cabelos ruivos de Rony estavam visíveis por baixo do braço de Madame Pomfrey.

Thomas olhou para a direita, Harry se encontrava deitado, ainda inconsciente, a cama ao lado da dele. E a direita estava Hermione, que parecia dormi. Ele olhou para entrada da enfermaria, estava entreaberta, e por ela passava as vozes de Cornélio Fudge e Snape, vindas do corredor.

Madame Pomfrey agora vinha andando com passos enérgicos pela enfermaria, a cama de Thomas. O garoto se virou para olhá-la. A enfermeira trazia uma enorme maior barra de chocolate, a maior que o garoto já tinha visto em toda sua vida, e vários frascos vermelhos.

         — Ah, você acordou!. — disse ela com animação. Pousou o chocolate e os frascos na mesa de cabeceira e começou a parti-lo em pedaços com um martelinho.

         — Como eles estão?. — Perguntou Thomas, com a voz fraca.

        — Vão sobreviver, beba isso. — Madame Pomfrey entregou um frasco para Thomas, ele virou sem questionar, um gosto absurdamente forte de sangue invadiu sua boca. — você perdeu muito sangue, essa opção ira ajudá-lo a recuperar e o chocolate é devido aos dementadores.

         — Meu corpo dói. — Gemeu Thomas com muita dor.

         — Claro que dói, você chegou aqui com uma ferida horrível em seu ombro! Por sorte que não teve uma infecção. — disse Madame Pomfrey. — eu não tenho mais idade para ter outro Potter no castelo, ainda estamos no terceiro ano… o que será de mim até o último?.

  Thomas riu das lamentações da enfermeira.

       — Olá, cobrinha. — Disseram Fred e Jorge entrado na enfermaria.

       — Oi, o que estão fazendo aqui?. — perguntou Thomas.

       — Soubemos na torre que estava aqui com o trio. — disse Fred.

       — Parece que você tem o mesmo dom de Harry em se envolver em problemas com quase mortes e sair vivo. — disse Jorge rindo. — você está bem?.

        — Perdi muito sangue, meu ombro foi quase destroçado, fui atacado por dementadores e estou tomando uma poção para reposição de sangue. — disse Thomas mordendo o chocolate. — Estou ótimo!.

         — Tente não se colocar mais em perigo. — disse Fred sorrindo.

         — Vou tentar. — disse Thomas se sentando na cama, ele olhou para o lado e viu Harry abrindo os olhos. — Olá, Harry.

O Herdeiro do lorde das trevasKde žijí příběhy. Začni objevovat