29 • (L) Lustful desire

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Oi, amores! Como vcs estão?!!! Sddssss! s2

Estou tão feliz pela onda de comentários que a fic está atingindo, vcs não tem noção. Muito obrigada também pelas views e pelo apoio. Voltei cedo porque eu amo a interação de vocês a cada cap! Isso é um baita de um estímulo!

Sobre o cap de hoje, eu trouxe 3 extremos para vocês. Um dos extremos, para adiantar, foi inspirado pela obra de Arte da gisscabeyo , eu nunca pensei que precisava de um ctops até ler um. Obrigada Tardes de Viernes.

Boa leitura ♥

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Judicialmente obrigada a se afastar da Jaguar's e de tudo que relacionasse a dona agência, Verônica Iglesias, entre os últimos quatro dias, trabalhou arduamente em favor de encontrar alguma pistas capaz de lhe inocentar antes do julgamento.

Acusada de roubar meio milhão de dólares, a ex-gerente de RH passou desde a última quinta-feira a dever o total de dez milhões de dólares à senhora Jauregui. Isto é, caso quisesse se manter em liberdade.

Assim como aconteceu com a Alemanha, em 1919, após os países europeus lhe imporem obrigações a pagar conforme estipulava o Tratado de Versalhes, aconteceu com a pobre Verônica - esta que, diferente dos povos germânicos, nada tinha a ver com o crime ao qual foi acusada.

Estava desligada da agência, além de incapacitada de reingressar no mercado de trabalho por conta das avaliações de Lauren sobre seu trabalho — caracterizando-a como incompetente e desleal.

Em resumo, estavam lhe pedindo um dinheiro que ela mesma não tinha e que muito menos teria condições de conquistar se quisesse, pois Iglesias era uma mulher assalariada, e não empreendedora. Melhor, Iglesias neste instante era uma mulher desempregada, em uma cidade com custo de vida elevado e com uma mãe dependente em sua casa alugada.

Quatro dias e sua vida tinha se transformado do céu ao inferno. Estava na famigerada miséria. Era visível. Tão visível que Lauren lutou para reconhecê-la em trajes simples e de mochila.

— Lauren!!! — a ex-gerente de RH gritava desesperada enquanto apressava os passos. Corria a plenos pulmões, atrapalhada, pois Verônica não era lá uma pessoa fisicamente ativa.

O suor escorrendo por suas bochechas no que Lauren parava logo a frente. Estava assustada pela abordagem, mas rapidamente recordou-se que precisava manter a postura. Camila prosseguiu dentro do carro como havia sido ordenada.

— Nem mais um passo ou eu chamo a polícia! — apontava o dedo indicador para o rosto da morena que finalmente se aproximou por completo, em resposta, ignorando sua ordem. Ambos os peitos subindo e descendo. As bochechas e testas da magnata ruborizando-se em raiva e calor. Faziam quatro dias que não mirava os olhos de Verônica. — Verônica, fique onde está!! — sua voz alta, clara, mantendo seu jeito mandão em um dia que as coisas não estavam para lá de favoráveis. — Não se mova ou eu juro que chamo a polícia! — mostrou a tela de seu celular e o número 911 discado.

— Eu preciso te falar uma coisa! — mostrou o sinal de calma com as mãos, receosa de ganhar outro processo. — Por favor, me escuta antes de entrar! Por favor, Lauren! — sua voz era quase chorosa, pois não sabia mais o que tinha que fazer para adiar o julgamento sem precisar sujar suas mãos ou se tornar uma delas.

Há quatro dias vem dormindo pouco, questionando-se o porquê de comprar tantas coisas a prazo sendo que o salário que recebia não condizia com a vida luxuosa que custava em sustentar. Há três dias vendeu algumas roupas e deixou sua casa no centro de Miami, temerosa que a má fase fosse lhe pegar por mais tempo. Há dois dias chorou escondida de sua mãe, que doente, não entendia o porquê de se mudarem, muito menos o motivo dos cortes de gastos.

A Amante do Meu Marido (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora