18 • Charlotte

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 Olá, amores! Surpresa antes do feriado!!!!!

Este é um dos meus caps favoritos até então. Espero que seja o de você também ♥ Logo, já vão deixando aquele votinho camarada, os comentários e/ou aquela divul mara com um coleguinha fanfiqueiro ♥ Eu amo interação!!!!!

 Vocês conheceram o lado da Lauren no cap anterior, viram que ela entrou na balada por acaso, mas que ficou para ver a ceninha por livre e espontânea vontade. Ela está envolvidona, como puderam perceber. Mas e a Camila? Além da caixa das calcinhas, óbvio, por que o assunto a deixa tão desconfortável e kkk agressiva? É isso que vamos descobrir agora!

Bora juntar novamente os leitores da fic. Chega de Team Lauren ou Team Camila! Eu decreto paz no shipper com este cap ♥

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Camila Cabello P.O.V.

Há estudiosos que dizem que o medo é algo natural e saudável. E eu acredito nisso, afinal, o medo costuma nos afastar de situações potencialmente perigosas e que representem ameaças para a nossa sobrevivência. Se você observa que a situação não é para você, você apenas se afasta para se preservar, muitas vezes saindo correndo. É natural do ser humano quando este se encontra em uma zona que geralmente não é a sua de conforto.

E desde pequena eu sempre tive medo de altura, seja para rodas gigantes, bondinho ou até mesmo avião. A sensação do frio na barriga, da incerteza da seguridade do lugar que eu estava me enfiando mais o leve risco que aquilo poderia causar caso ocorresse uma falha, eram o fator principal. Logo, não era por algum trauma do passado ou acidente, era apenas receio, eu não gostava de me arriscar, visto que a primeira e a única vez que viajei de avião fora quando me mudei com Shawn para Miami, há oito anos atrás.

— Esses amendoins são uma delícia! — assim como Keana, Verônica sentava na mesma fileira que a minha e, por sua vez, enchia a boca com os aperitivos. Tudo que a aeromoça oferecia, ela catava. E não que eu a julgue por isso, eu só queria ter o seu estômago para conseguir fazê-lo. — Aê, alguém aqui trouxe Coca-Cola?

Abaixo minha cabeça, sentindo um grande arrepio assim que o motor da aeronave deu sinais de vida, arranhando. Para evitar o constrangimento, já estava segurando minha sacolinha no banco que ficava ao corredor.

— Você está bem, Mila? — Lucy me indagou.

Ela se sentava no assento ao lado, logo, conseguiria ver minha expressão de enjoo.

— Estou. — minto, sentindo aquela sensação horrorosa na garganta subir e descer, onde eu a engolia como quem pudesse prolongar mais um pouco a aflição no meu estômago.

Estávamos no voo há cerca de uma hora. De acordo com o piloto, faltavam em média uma hora e meia para pousarmos sãos e salvos em Charlotte, na Carolina do Norte.

Durante esses primeiros minutos na aeronave, especialmente o que se refere a decolagem, tentei pensar em diversas coisas para distrair a minha mente: o meu futuro apartamento, meu divórcio com Shawn, minha situação estranha com Lauren e, claro, aquela noite horrorosa que tive com Gigi e Zayn.

É estranho falar que não me adaptei a um sexo sem compromisso, já que com uma pessoa em específico eu me dava bem. Para mim, foi assustador sentir, ou melhor, não sentir o que meu corpo estava acostumado quando se deitava com ela. Isso porque tive duas pessoas extremamente experientes e convictas a me dar prazer naquela noite de quinta-feira. Duas pessoas que deram tudo de si, desde o primeiro toque, me tateando em simultâneo, me beijando com vontade, me dando prazer. E eu estaria mentindo se dissesse agora que não tive um orgasmo, que não me entreguei a eles dois e que não me diverti em boa parte da noite.

A Amante do Meu Marido (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora