Loretta Clark estava vivendo a sua vida afundando-se em livros de romance e esperando o seu príncipe encantado surgir. Isso até alguém parecer, no entanto, Jungkook estava bem longe de ser um príncipe: tinha tatuagens por todo o corpo, brincos e pie...
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Dois Dias Depois Sábado. Doze de Fevereiro University of San Francisco
Observo minha irmã tirando foto com as suas amigas da faculdade e sorrio por vê-la muito feliz e animada essa noite, não só hoje, como nos outros dias também. Entendo perfeitamente que a sua felicidade tem nome e um mustang branco. Ela está radiante e merece estar assim. Não precisou de muito para que eu percebesse que Taehyung a ama e vice-versa. Eles se completam de um jeito tão lindo. A forma como o Kim a trata é de suspirar, como se a Emma fosse mesmo uma princesa e ela não deve aceitar menos que isso.
Na verdade, nenhuma mulher merece menos que isso.
Tudo está tranquilo até o momento. Papai está conversando com alguns conhecidos, minha irmã está se divertindo com as suas amigas de sala e eu estou sentada, olhando tudo ao redor e percebo que a faculdade da Emma é muito organizada, além de ser muito bonita também. Assim como ela disse outro dia, o evento não é muito importante, mas os universitários que estão participando, ganharão um ponto extra. Há também uma banda tocando, o que achei bem interessante. Há três rapazes, cada um com um instrumento na mão. No entanto, só um deles está cantando.
Encaro-o disfarçadamente e admito que estou encantada com a sua voz.
É uma maravilha.
O timbre é arranhado e único.
Suspiro e vejo o vocalista sorrir, enquanto fecha os olhos e solta a voz para que todos que estão presentes possam ouvi-lo. Continuo encarando o rapaz de madeixas castanhas e assim que ele abre os olhos, nossos olhares se esbarram. O sujeito sorri e continua com o show, ainda com o olhar preso ao meu. Quebro o contato visual e bebo do meu refrigerante, um pouco afoita. Não consigo sustentar os meus olhos em alguém por muito tempo, pois me sinto bastante nervosa. Esse não é o meu ponto forte, não mesmo. Deixo o copo sobre a mesa redonda e me arrisco em olhá-lo de novo, mesmo que seja por pouco tempo.
O cantor sorri outra vez.
A distância da mesa em que estou ao palco em que ele está não é grande, então consigo enxergar perfeitamente seus dentes alinhados e extremamente brancos com o sorriso que esbanja.
Ele parece ser uma pessoa amigável.
— Muito bem, pessoal! Vamos fazer uma pequena pausa. — O sujeito exclama. — Vou deixá-los com a Diretora Geral, a Sra. Margot. — Sorri e entrega o microfone para a mulher de vestido preto.
Bebo um pouco mais da minha bebida e sinto minha bexiga pedir clemência. Não sei quantas taças de refrigerante tomei, contudo, creio que tenham sido várias. Levanto da mesa e sigo em direção aos banheiros do campus. Não é a primeira vez que venho aqui, então sei perfeitamente onde ficam os banheiros da universidade. Apresso os meus passos e agradeço o momento em que chego no local citado, podendo assim esvaziar a minha bexiga. No caminho de volta para o evento, encontro o vocalista sozinho em um canto mais afastado e suspiro no momento em que ele retribui o olhar, me encarando fixamente.
