Capítulo 42 - Procura.

Start from the beginning
                                    

•••

Augusto depois de limpar a cozinha após o almoço, levou o lixo para fora, percebendo que o portão da casa do amigo estava aberto, indo até lá, chamando por ele, procurando-o. Estranhou quando percebeu que o amigo não estava por perto, decidindo ligar para o celular dele.

Guilherme também entrou pelo portão da casa do estudante quando percebeu que o namorado não voltava e encontrou-o com uma expressão nada boa. Olhou em volta e caminhou até ele, querendo saber o que estava acontecendo:

— O que foi Guto? Cadê o Fran?

— Essa é a questão, eu vi o portão aberto e entrei achando que ele estava por aqui, mas não o encontrei nem mesmo no quintal. Onde será que ele foi?

— Será que ele não foi na padaria aqui pertinho?

— Eu liguei pra ele, mas o celular dele ficou aqui no quarto. — Mostrou o aparelho do amigo. — Ele nunca sai sem celular, mesmo que com pouca bateria, ele sempre leva.

— Vamos procurar ele então... — Guilherme sacudiu os ombros.

— Mas a chave da casa tá no portão ainda, isso não é a cara dele, Gui. — Relatou, desconfiado.

— Será que ele saiu correndo por alguma emergência? Não sei...

— Mas a carteira dele tá aqui na mesa e ele nunca a deixaria para trás, muito menos o celular. — Augusto observou.

— Isso é estranho, mas eu te ajudo a procurar por ele, onde você acha que ele foi? — O caçula indagou.

— Vou esperar aqui, Gui, ele pode estar voltando, enquanto isso vou ligar na casa da mãe dele.

— E se não foi nada? Você vai preocupar ela à toa? — Guilherme analisou.

— Calma, eu não vou tirar conclusões precipitadas, eu sei que o Fran não iria longe assim com o portão aberto, se for para ligar para ela, só vou perguntar se ele está por lá.

— E o trabalho dele? Você não tem o telefone de alguém?

— Pior que não, mas em pleno sábado é meio improvável ser algo desse tipo. — Augusto pensou com ele.

— O jeito é olhar no celular dele, você sabe a senha?

— Eu estava agora mesmo tentando lembrar, acho que a última vez que eu vi era um tipo de desenho em forma de "G", não sei.

— G? Sério? — Guilherme satirizou.

— Bom, pode ser coisa da minha cabeça também, mas vamos tentar. — Augusto afirmou, tentando se lembrar do desenho da senha. — Olha só, desbloqueou!

— Esse G tá meio suspeito, viu? — Guilherme não se conteve, rindo. — E o que tem aí?

— Tem umas mensagens e ligações de ontem, vamos ver... Bom, ele parece que se encontrou com o Rafael aqui, um carinha que ele teve um lance. Será que eles saíram e aí o Fran esqueceu a casa aberta?

— Guto... Agora que você está comentando disso, eu me lembro de ter ouvido dois homens brigando na rua hoje, me lembro de até ter pensado que a voz de um deles era muito familiar, agora que estou pensando, era bem parecida com a voz do Fran.

— Será que ele brigou com o Rafa?

— Bom, eu não o conhecia, então não posso tirar conclusões.

— Isso tudo tá muito estranho. — Augusto ligou para o número de Rafael, não obtendo resposta, somente ficando mais curioso com aquilo.

— Liga pra mãe do Fran.

WorkaholicWhere stories live. Discover now