Capítulo 41 - Afronta.

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— Alô? — Atendeu.

— Oi, Fran, tá ocupado?

— Oi, Rafa, não estou não, pode falar.

— Parece que alguém andou curtindo minhas fotos. — O rapaz disse, com voz sugestiva.

— Culpado. — Riu de si mesmo. — Eu gostei delas.

— Ah, é? Fico feliz com isso.

— Como andam as coisas? — Francisco indagou, tentando não demonstrar felicidade demais por ele ter ligado.

— Está tudo indo bem, graças a Deus. — Rafael respondeu. — E contigo?

— Aqui as coisas estão começando a melhorar, uns dias atrás eu tava bem mal.

— Aconteceu alguma coisa?

— Ah, eu estou um pouco sozinho, digamos assim.

— Acho que entendi. — O rapaz riu. — Você acha que foi tempo o suficiente pra colocar a sua cabeça em dia? Você me disse que essa era a sua prioridade.

— Não posso prometer nada, mas eu aprendi muita coisa nos últimos dias. — Francisco admitiu.

— Sei que eu posso estar me precipitando, mas o que acha de a gente sair de novo pra conversar? — Rafael sugeriu.

— Eu tava com um pouco de vergonha de perguntar isso com medo de levar um fora. — O ex-estagiário riu.

— Então isso é um sim?

— É bem mais que um sim. — Francisco animou-se. — Você tá ocupado? Hoje eu não tenho aula.

— Até tenho umas coisas pra fazer, mas posso deixar pra depois.

— Certeza? Se quiser podemos marcar pra amanhã ou depois.

— Não, eu quero ver você agora. — Rafael se empolgou, parecendo contente.

— Então você quer vir aqui em casa? Ou prefere marcar em algum lugar?

— Olha, o que você quiser, por mim está ótimo.

— Eu queria que você viesse aqui... — Francisco admitiu. — Eu posso preparar alguma coisa pra gente comer.

— Tudo bem então, precisa que eu leve algo?

— Relaxa, não precisa. Somente traga a sua ilustre presença.

— Me sinto lisonjeado dessa forma. — Rafael riu com ele. — Que horas quer que eu vá aí?

— Eu só vou tomar um banho porque acabei de chegar do trabalho e aí já começo a fazer a nossa janta.

— Bom, então eu também vou me arrumar e daqui a pouco eu chego pra te ajudar com as coisas.

— Então até mais, Rafa, fico te esperando.

Francisco sorria como uma criança que havia acabado de ganhar o presente de Natal, levantando-se em um pulo do sofá, indo correndo se aprontar. Não sabia se ia para a cozinha deixar as coisas no jeito primeiro ou se ia ao banho, só sabia de uma coisa, aquela noite seria um incrível recomeço.

•••

Para Gregório, pior do que receber mensagens raivosas do irmão, seria não receber mensagem alguma, principalmente quando já havia tentado ligar inúmeras vezes, além de deixar milhares de recados. Estava desistindo, perdendo totalmente o clima para sair, estava completamente desanimado.

— Sei que provavelmente você não quer, mas o que acha de ir passar a noite na chácara comigo? — Otávio indagou. — Vou dormir por lá hoje.

WorkaholicTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang