Capítulo 29 - Onisciente

Depuis le début
                                    

— Já vou te mostrar. — A mão de Francisco desceu para a calça dele e se desfez primeiramente do cinto e do botão antes de continuar, chegando no zíper.

Gregório mordeu o lábio, sentindo os dedos habilidosos entrarem por baixo de sua calça, em seguida tendo seu membro envolvido pela mão dele com cuidado. A cueca de microfibra parecia áspera em sua glande, fazendo-o se retorcer por liberdade, a qual Francisco não concedia.

— Você gosta que eu te toque aqui? — O estagiário sussurrou próximo ao seu ouvido.

— Uhum... — Gregório murmurou, ainda mordendo o lábio inferior e movendo os quadris para receber mais daquele toque.

— Fala pra mim o que mais você quer. — Pediu, ainda sussurrando, fazendo com que Gregório soltasse um gemido. — É você quem comanda, como quer que eu te dê prazer?

— Francisco... — Grunhiu, ofegante. — Isso é cruel...

— Fala. — Pediu ao pé de sua orelha, provocando-o.

— Eu quero... — As palavras falhavam ao sair, pois a mistura da fricção entre a cueca, seu membro e a mão do estagiário, era quase insuportável, fosse de prazer ou incômodo. — Eu quero que você me toque... Mais embaixo...

— Mais embaixo? — Francisco libertou o membro dele, escorregando a mão por dentro da cueca, descendo para seus testículos. — Aqui?

— Mais. — Ordenou, olhando-o nos olhos e vendo a expressão travessa surgir no rosto de Francisco.

Logo os dedos dele desceram até seu períneo lentamente e, com isso, Gregório abria as pernas para lhe dar livre acesso à região pulsante em suas partes inferiores. Francisco tocou levemente sua entrada, arrepiando todo o corpo do gerente.

— Achei. — Sussurrou pervertidamente.

O estagiário mordeu o lóbulo da orelha de Gregório, ao mesmo tempo que pressionava, com um pouco mais de força, seu dedo contra a entrada. Não o suficiente para entrar, mas o suficiente para fazer Gregório arquear as costas de prazer.

•••

Gregório chegou em casa praguejando mentalmente por ter tido que ir embora tão cedo da casa de Francisco. Estava agora acabando de se arrumar para ir jantar na casa dos pais, passando sua colônia e, em seguida, pegando um par de meias.

Quando se sentou na cama para calçar seus sapatos, sentiu como se seu corpo se lembrasse do que havia feito à tarde, sem negar que tinha sido ainda melhor do que na última vez. Francisco poderia ser jovem, mas pensava que com certeza aquele rapaz tinha experiência.

Ouviu a porta da sala abrindo quando terminou de se aprontar, ouvindo a voz do irmão, o procurando. Seguiu até lá, cumprimentando Guilherme, achando curioso o fato de que ele nada lhe questionava sobre mais cedo.

Não que agora se incomodava em revelar a sua relação oficial com o estagiário, na verdade, até queria dizer, mesmo assim, não deixou de ficar um pouco aliviado ao pensar que ele não o tinha visto sair da casa de Francisco, pois assim poderia formular melhor o que dizer antes de chegar o momento.

— Você vai jantar na casa da mamãe? — Indagou ao caçula, que acabava de se sentar no sofá.

— "Ai" de mim se eu não for! — Riu baixinho.

— Eu estava só te esperando, quando você tiver pronto, nós vamos.

— Então podemos ir, já tomei banho na casa do Guto.

— Você praticamente tá morando com ele, né? Até a mamãe já reparou nisso. — Gregório brincou, pegando suas chaves do carro.

— Pra falar a verdade, é quase isso. Tem muita coisa minha por lá. — Riu, gostando de ver o irmão bem-humorado.

WorkaholicOù les histoires vivent. Découvrez maintenant