T h e B e a s t

By Thamhitsu

223K 20.7K 7.2K

O primeiro trabalho de Kara está longe de ser o dos seus sonhos, lutou com unhas e dentes para conseguir ingr... More

capítulo 1 -sacrifícios
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
Remembering
capítulo 23 - First time
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
remembering part-2
capítulo 29 - Descoberta
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
remembering part-3
Capítulo 34 -It's not goodbye
capítulo 35 -part of us
capítulo 36 - to love oneself
remembering - last
capítulo 37
capítulo 38 - forever mine?
capítulo 39 - our little piece
capítulo 40 - Epílogo
não é capítulo c:
nova fic

capítulo 10

5.2K 516 138
By Thamhitsu

(Pov'Lena)

O celular tocava incessantemente no bolso da minha calça, não poderia atender nem se eu quisesse, pois, estava conduzindo o carro. Deveria ser os meus pais, ao sentir o aparelho vibrando me dei conta de como eu mesma estava tremendo. As bebidas e as noites de sexo interruptos não eram capazes de me conduzir ao sono profundo como havia planejado, não agora quando as lembranças me assombravam de forma avassaladora.

Eu estava esgotada e há muito não dormia direito. Tudo o que eu mais queria era paz, e só conhecia uma forma de tê-la, ainda que por um breve momento.

Desliguei o carro, respirando com mais facilidade ao finalmente chegar em casa e me apressei até o meu refúgio. E por mais que eu quisesse ficar sozinha, não pude evitar, meus olhos a buscaram pelos arredores antes de eu
subir as escadas. Ri de mim mesma, eu estava sendo ridícula. Meu ouvido zumbia e a cabeça doía, por isso acelerei os passos subindo dois lances de cada vez, mas minhas pernas pararam de funcionar quando vi aquela cena.

- hum hum - vocalizei sem perceber.

Por que o destino vivia insistindo em me mostrar o quanto aquelas pernas eram maravilhosas e me provocando como vislumbre do uniforme marcando perfeitamente o corpo da Kara? Se eu já estava agitada antes, vê-la de quatro daquele modo me desequilibrou ainda mais.

O coração batia descompassado no peito enquanto eu tentava formular alguma frase para não parecer estúpida. Pervertida eu já era, mas ser flagrada por ela enquanto eu checava a sua bunda me pareceu estranhamente errado. Talvez fosse o seu rosto meigo e seu ar de inocência, ou talvez eu estivesse mais quebrada do que imaginava.

- O que... Diabos está fazendo? - Puxei os cabelos para trás tentando me recompor. Eu com certeza estava quebrada.

Meu olhar se desviou para os seus lindos olhos azuis que me fitavam em alarde, e fui pega desprevenida ao imaginar como seria a minha imagem através deles.

Kara não respondeu à minha pergunta retórica, mas parou o que estava fazendo e se levantou num pulo. Seus sapatos deslizaram pela superfície molhada e quando dei por mim estava correndo até ela antes que caísse no chão e se machucasse.

Enlacei sua cintura e a segurei firme de encontro ao meu corpo, os cabelos cheirosos me deixavam louca e não pude conter a vontade de sorver o seu perfume doce.

Pressionei os dedos em sua pele macia e mergulhei levemente o rosto nas suas madeixas sedosas enquanto me sentia enrijecer em um misto de prazer e tortura.

- O-obrigada - disse com o rosto pressionado em meu pescoço, sua respiração morna encontrou-se a pele do meu pescoço, e meus pelos eriçaram em reação.

Aquela proximidade inebriava meus sentidos de tal forma como nenhuma bebida ou qualquer entorpecente que já experimentei na vida.
kara levantou a cabeça e nossos olhares se encontraram, suas íris brilhavam e suas faces coradas me diziam que ela estava tão abalada quanto eu. No entanto, tentou fugir de mim serpenteando o corpo em meus braços. Em meio ao movimento minha ereção roçou em seu ventre arrancando um gemido meu. A sensação foi tão gostosa e provocante que precisei fechar os olhos e inspirar fundo para manter o controle. Foi somente quando ela se afastou que minha razão finalmente voltou à tona.

Que merda eu estou fazendo? Preciso sair de perto dessa mulher. Agora! Meus ouvidos voltaram a zumbir e mal pude escutar minha própria voz enquanto praguejava, escapando de uma tentação e correndo para o meu escritório e me tranquei ali. Eu precisava mais do que uma bebida, precisava esquecer isso tudo! Estão não tive o que fazer a não ser eu mesma me aliviar, desabotoei a minha calça é meu pênis praticamente pulou para fora da calça,já escorria meu pré gozo, então comecei a me masturbar, com movimentos rápidos

é em minha mente eu imaginava que minhas mãos eram as mão de Kara. Eu não continha meu gemidos,eu a via em minha mente completamente nua, e entregue a mim.

Senti espasmos fortes e finalmente cheguei ao meu clímax, meu líquido escorria entre minhas mãos, e sujando toda minha calça. Me encostei na cadeira bruscamente soltando um grande suspiro. céus o que essa garota está fazendo comigo..

Perdi a noção de quanto tempo esperei, mas eu estava com a boca seca e precisava beber água gelada. Tossi sentindo a garganta arranhada e esfreguei o nariz antes de destrancar a porta, ainda estava agitada, pelo horário achei que não esbarraria com ela novamente, Estava enganada..
Uma voz suave vinha da cozinha e por mais que eu quisesse me manter longe, o meu corpo foi impulsionado a avançar naquela direção. Ao ver Kara murmurando algo sobre mulheres mercenárias com peitos falsos eu não consegui conter um sorriso. Ela estava com ciúmes? Isso seria ridículo considerando que ela era linda. Talvez não soubesse e isso sim era uma loucura, alguém deveria dizer o quão bela ela é. Mas porra, eu não era a pessoa certa para dizer aquilo!

- Está falando sozinha?
- PELO AMOR DOS DEUSES! - Vi seu corpo ficar tenso e as mãos tremerem, derramando um pouco do suco na própria blusa. - Você me deu um baita susto!

Precisei de todas as minhas forças para não agarrá-la quando se virou e olhou para mim, a camisa branca estava molhada me permitindo ver perfeitamente o formato dos seios contra o tecido, essa garota..faz de propósito, não é possível..

Minha boca se abriu em um sorriso espontâneo, imaginando mil e uma formas de degustá-la e o doce sabor que Kara devia ter. Ela estava me levando à loucura e não fazia ideia!

- Não me ouviu chegar? Eu com certeza te ouviria, sinto sua presença a metros de distância... - inspirei fundo, prendendo os cabelos para me acalmar, até Enquanto eu a observava de perto, cada pedaço de mim gritava por mais. Eu precisava de mais uma prova do seu toque, do seu cheiro inebriante, da sensação de sua respiração morna contra minha pele...

- Eu... estava distraída. Precisa de algo, Srta Luthor? - O seu tom profissional foi um balde de água fria, mas que não esfriou em nada o fogo que estava me consumindo.
Ah... se ela soubesse do que eu precisava não teria me perguntado!

- Preciso... Porra! Preciso!, Preciso é sair daqui isso sim

- Saí de perto antes de fazer alguma
merda. Sabia que ela não merecia alguém como eu, parecia doce demais,inocente demais. E eu... eu era quase uma féra pronta para devorá-la.

***

Naquela noite eu não dormi, continuei deitada na cama olhando para o teto até a visão borrar e as pálpebras pesarem de sono. No entanto, tão logo a escuridão vinha eu não mergulhava nela com medo do que a acompanharia. Eu estava tão exausta, mas a aflição e o terror noturno venciam o cansaço. Não tinha mais forças para combater as lembranças, e elas me machucavam mais do que eu poderia admitir, já haviam criado raízes na memória e cresciam como erva daninha. Elas brotavam quando eu menos esperava, porém, ainda que eu soubesse quando, nunca estaria realmente pronta para elas.

Antes do sol nascer eu já estava de pé, não havia comido nada desde o almoço do dia anterior, mas a fome não me incomodou. Por isso, pulei o café da manhã e fui direto para a minha academia particular. Exercitei-me até os músculos clamarem por descanso e o suor escorrer quente na pele, mas a dor era bem-vinda. Ela me fazia esquecer de qualquer outra coisa, ela me dava foco. E naquele momento não havia nada além de uma pura e deliciosa dor por toda extremidade do corpo.

- Só... Mais... Uma... Série... ARGH! - Com o braço vacilante eu deixei cair um peso no chão em um baque estrondoso.
Meus olhos se voltaram até a janela de vidro com vista para o quintal, pensei ter visto algum movimento, mas a mansão ainda estava deserta e Marta só chegaria em uma hora. Ainda sem fôlego e com o peito arfante, levantei-me da posição que estava e andei cambaleante até a porta. Segurando-me no batente, esperei alguns segundos até o coração desacelerar e a visão voltar ao normal depois da vertigem, inspirando fundo pelo nariz consegui controlar a fraqueza e segui até a cozinha em busca de algo para comer.

- Bom dia - Sua voz doce surgiu ao meu lado e me fez estremecer.

Eu não esperava encontrá-la assim tão cedo! Com a surpresa, o café desceu errado pela garganta e comecei a tossir sem conseguir tirar os olhos dela que andava apressada até mim.

- Desculpa! Você está bem? - Kara se aproximou dando algumas batidas de leve nas minhas costas enquanto eu continuava em uma crise de tosse.
Eu estava toda suada, porra! E ainda assim ela estava me tocando.

- Se... afasta! - Consegui dizer, mas senti uma pontada no coração ao ver mágoa nos seus olhos.
- Me desculpe, eu só.. queria ajudar. - Desviou o olhar e deu alguns passos para trás, prestes a ir embora.
- Espere! - Consegui ter sua atenção de volta. Kara me observava com cautela e talvez um pouco de medo.

- Eu estou toda suada, não queria que me tocasse por isso. Deixei a caneca de café no balcão e me girei na banqueta, ficando de frente a ela. Ela Abriu os lábios para dizer algo, mas assentiu somente e continuou calada. Quando eu estava prestes a perguntar o que ela iria me dizer, Kara suspirou e disse

- Você está febril, senhorita...

-Me chame de Lena - a interrompi odiando o tratamento formal vindo dela e ignorando seu comentário sobre minha temperatura. Seus lábios se abriram novamente e os seios se elevaram quando puxou o ar com força. Eu tive de me segurar para não levantar e beijá-la naquele instante.

- Isso seria inapropriado, você é minha chefe e...
- Exatamente. Eu sou sua chefe e estou pedindo que se dirija a mim pelo primeiro nome. Entendido?

kara assentiu com as faces coradas, era tão delicada como uma pétala.

E eu, por ser somente espinhos, mantive minha distância com medo de despedaçá-la.

Continue Reading

You'll Also Like

953K 40.1K 81
Maddison Sloan starts her residency at Seattle Grace Hospital and runs into old faces and new friends. "Ugh, men are idiots." OC x OC
299K 12.5K 60
╰┈➤ *⋆❝ 𝐢'𝐝 𝐫𝐚𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐧𝐨𝐭 𝐥𝐨𝐬𝐞 𝐦𝐲 𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞 𝐭𝐚𝐛𝐥𝐞 𝐚𝐬 𝐚 𝐫𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭 𝐨𝐟 𝐲𝐨𝐮 𝐩𝐢𝐬𝐬𝐢𝐧𝐠 𝐨𝐟𝐟 𝐭𝐡𝐚𝐭 𝐭𝐢𝐦𝐞-𝐛...
336K 21.5K 85
Kira Kokoa was a completely normal girl... At least that's what she wants you to believe. A brilliant mind-reader that's been masquerading as quirkle...
978K 16.9K 42
What if Aaron Warner's sunshine daughter fell for Kenji Kishimoto's grumpy son? - This fanfic takes place almost 20 years after Believe me. Aaron and...