Capítulo 26

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   Camila abriu a porta e eles se jogaram dentro. A chuva permanecia furiosa. Ela tremia copiosamente de frio.

   — Precisamos tirar essa roupa molhada — disse o Marcus e ela limitava-se a abarçar a si mesma, segurando-se a últimos fiapos de calor do corpo.

   O Centurião tirou as alças do vestido e o puxou para baixo, deixando-a nua sem cerimonias. O toque da sua mãos era quente e ela o abraçou buscando mais calor. Ele a envolveu com o seu corpo grande. Sentiu alívio imediato.

   Marcus olhou ao redor e achou lençóis dobrados em cima da cama, pegou um e começou a seca-la com cuidado. Ainda estava tremula, sua pele era puro gelo, mas ser cuidada por ele aquecia a alma.

   Foi colocada pelo gladiador na cama embaixo de um cobertor de pelos. Ele pegou outro lençol e começou a secar-se

   — Você vai ficar bem.

   — Eu sei — ela sorriu com os panos até o pescoço.

   Com a aflição do frio diminuindo, outras necessidades começaram a aflorar. Ver o Marcus se secar dava ideias para qualquer mulher. Ainda mais uma apaixonada. Gotículas cobrindo seu peitoral e abdômen o deixava suculento.

   — Não vai tirar a calça molhada?

   Ele abriu um sorriso malicioso e a tirou. Suas pernas eram largas e musculosas. Parecia uma escultura grega de Apolo com o pau intacto e crescendo, exatamente agora. Aquilo ajudou a espantar o frio mais rapidamente.

   — Pode acender aquela bacia de carvão? — pediu a Camila e Marcus foi em direção a mesa do canto. Ficou de costas e acendeu uma lâmpada a óleo usando uma pedra sílex. Não precisou nem de dez segundos para manusear o artefato.

   A bunda dele era perfeita e ela sentiu um comichão no meio das pernas.

   — Esta vendo aqueles frasquinhos coloridos? — perguntou Camila — Coloca só um pouquinho do pozinho verde claro na bacia de carvão e acende.

   — Claro, minha domina. — ele disse de forma carinhosa e ela fez uma careta.

   Ele acendeu a bacia de carvão e não demorou muito para subir um suave cheiro de eucalipto.

   — Isso é muito bom. — disse o Marcus, respirando fundo.

   — Vai ter que se acostumar.

   Marcus sorriu, bebeu uma caneca de agua e prosseguiu até a cama. Ele logo estava em cima dela, dando um beijo molhado e dividindo um calor gostoso dentro da coberta.

   O corpo dele tinha uma rigidez que rivalizava com colunas de pedra. Deslizou as mãos pelas costas dele, sem pressa, queria conhecer cada canto e curva desse homem.

   — Me chame de sua mulher e faça amor comigo!

   — Seja minha mulher — ele sussurrou enquanto ela sentiu a mão dele fluir pelas suas coxas até a cintura. Os músculos da barriga deram espasmos. Ele lhe deu um beijo de língua lascivo.

   — Eu já sou sua mulher desde a primeira vez que você me tocou, eu só não sabia ainda.

   Sentiu o membro pulsante buscar o caminho para dentro dela, e afundar devagar em seu rio de desejo. Gemeu alto, fechou os olhos e entrou no reino do prazer.

   Pôs a mão no traseiro dele e sentiu a musculatura da perna enrijecerem a cada movimento de estocada. Aquilo era delicioso.

   A primeira transa com ele fora avassaladora, mas, essa tinha algo especial envolvido.

A Domina e o Centurião - COMPLETOWhere stories live. Discover now