Descontração

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[...] Faria amor com ela da maneira mais apaixonada possível. [...]

Pela manhã, antes de irem para o trabalho, Natasha aproveitou quando John foi tomar banho para ir correndo ate o seu escritório. Fechou a porta e seguiu ate a mesa abrindo a primeira gaveta:
- Tem que está aqui em algum lugar – Remexeu cada papel e pasta que encontrava, mas não achou nada. Passou para a segunda gaveta – John sempre tem arquivo de tudo, não é possível que não tenha sobre isso. – Continuou procurando, ate encontrar uma pequena pasta verde. Abriu e viu varias informações sobre Lucy e Joe Riley – Achei.
Leu rapidamente algumas partes da folha procurando algo que indicasse onde Lucy poderia está, mas tudo o que constava ali era onde esteve:
- Qual é! Tem que ter alguma coisa aqui. O Phil jamais daria tão pouca informação assim. – Continuou vasculhando ate que achou um número – Ah! É um número de celular, isso pode me ajudar – Ela tirou o celular do bolso e discou o número do Raphael. Ele demorou para atender.
- Oi Nat
- Raph eu preciso de um favor – Olhou na direção da porta rezando para ninguém aparecer.
- Qual?
- Eu vou mandar um número para você e quero que rastreie, descubra se está aqui ou em outra cidade.
- Por que quer que eu faça isso?
- Eu conto depois, apenas faça isso, por favor.
- Tá! Mas você sabe como isso é difícil neh? Principalmente se estiver em outro local.
- Não é nada, você é o melhor hacker que conheço, isso é brincadeira de criança para você. Não se esqueça que eu sei que você já fez coisa pior, invadiu arquivos de empresas importantes.
- Tá, tá. Me passa o número e no trabalho digo o que descobri.
- Obrigada – Desligou e mais do que as pressas mandou uma mensagem com o número. Guardou a pasta deixando tudo do jeito que estava, e então saiu do escritório subindo para o quarto.
Quando ela terminou de se arrumar John se aproximou por trás abraçando-a:
- Você não vai me contar com o que sonhou de madrugada? Estava tão feliz que pulou em mim sem se importar com meu sono.
- E você achou ruim?
- Nem um pouco – Beijou seu ombro. – Mas o que a deixou tão feliz?
Ela tocou os braços dele a sua volta e sorriu:
- Damon
- Você sonhou com ele?
- Sim, e foi lindo. Ele é lindo, exatamente como você desenhou.
- E o que conversaram?
- Sobre nossa vida. Ele me disse que adora rosas, e que eu as lembro porque de acordo com ele sou bonita e cheirosa, igual elas.
- Ele está certo, você é tão linda e cheirosa quanto as rosas. Nunca havia pensado dessa maneira. Veja só, Damon é mais apaixonado do que eu.
- Há! Há! Há! Eu adorei cada momento. Quando ele me chamou de mãe... Eu não posso nem explicar o que eu senti, foi... Mágico. Eu estava nas nuvens. Foi a sensação mais maravilhosa que senti.
- Eu imagino, me senti da mesma forma quando ele me chamou de pai.
- Ele é maravilhoso, e tão esperto. Se parece tanto com você.
- Você acha?
- É claro, seu cabelo, seus olhos, o nariz, exceto pelo sorriso ele é idêntico a você.
- Eu também o acho muito parecido com você.
- Um pouquinho
- De qualquer forma, ele é lindo, afinal é seu filho e não poderia ser menos do que isso.
Natasha sorriu jogando a cabeça para trás recostando em seu ombro:
- Bom eu tenho o marido mais lindo de todos, é claro que Damon seria lindo também. – Virou o rosto para encara-lo – Eu amo você sabia?!
- Desde o início – Sorriu – O que é uma coisa boa, porque eu também amo você – Recostou seus lábios aos dela iniciando um beijo lento. Natasha ergueu a mão tocando o rosto dele dando um melhor acesso a sua boca, sentiu as mãos dele passearem sobre sua barriga causando- lhe arrepios. Ela virou de frente sem desfazer o beijo, tocou o peito dele sobre a camisa sentindo seus músculos tencionarem. John apalpou o rosto dela enfiando a ponta dos dedos em seu cabelo. De repente alguém bate na porta obrigando- os a parar:
- Sim?
- Com licença – A porta se abre e a cabeça de Mary aparece – Bom dia. Desculpe se interrompi algo, mas queria saber se depois do café você poderia me dar uma carona filho.
- É claro mãe, nós já vamos descer para tomar café e em seguida iremos.
- Ok! Vou espera-los lá embaixo – Saiu fechando a porta.
John respirou fundo e voltou a olhar para Nat:
- Está pronta?
- Sim
- Então vamos descer
- Tudo bem – Mesmo de salto ela se esticou para dar um último selinho em John. Os dois saíram do quarto e foram em direção à sala de jantar.

Simply, I love youWhere stories live. Discover now