De volta ao trabalho

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[...] Tocou seus lábios nos dele lhe dando um casto selinho antes de beija-lo mais profundamente. [...]

Quando voltaram para o apartamento Mary se despediu deles e foi direto para o seu quarto dormir, estava exausta. John tinha uma ligação para fazer antes de deitar e Natasha seguiu sozinha para o quarto para tomar banho e espera-lo para poder dormir.
Logo pela manhã Nat acordou com um pequeno movimento na cama, respirou fundo antes de abrir os olhos. Ela apoiou a mão na cama e olhou para trás e viu John sentado ao pé da cama já todo arrumado e amarrando os sapatos.
Sentou na cama e com cuidado foi de joelhos ate ele, passando os braços em volta do seu corpo. John tomou um pequeno susto, mas logo abriu um sorriso:
- Bom dia – Ela disse dando um beijinho na sua nuca.
- Bom dia – Respondeu tocando as mãos dela.
- Você já vai?
- Sim, tenho uma reunião agora
- Aaah não – Resmungou colando seu corpo mais ao dele – Não vai, eu não quero ficar só.
- Eu também não quero ir, mas é trabalho
- Não... – Beijou seu pescoço e achou um ponto sensível que o fez sentir cócegas. Ele começou a rir e ela continuou a beijar. Os dois caíram na cama, ele com uma parte do corpo sobre o dela.
- Minha linda... – Segurou o rosto dela tirando seu peso de cima dela – É melhor você parar, se não vou acabar ficando mais tempo aqui e isso não vai ser bom – Sorriu tomando os lábios dela em um rápido beijo.
- Hmmm... É, você tem razão, mas eu sou egoísta e quero você só para mim
John sentou e ela ficou ao seu lado:
- Eu adoro ficar com você – Empurrou o cabelo dela para trás da orelha. – Eu prometo que terminarei tudo cedo e sairemos para almoçar.
- Tudo bem, acho que vou para a agência, não aguento ficar aqui sem fazer nada. Não tem nenhuma tarefa de casa para fazer, antes mesmo de pensar em limpar ou arrumar algo a Tina já fez. Eu estou uma verdadeira madame, e não gosto disso.
- Minha linda você não precisa fazer nada, tenho pessoas aqui justamente para você não ter que se preocupar com nada
- Mas isso já é demais, não consigo nem dar banho no Sam porque o levam para o petshop. Eu não nasci para ser patroa e ficar de pernas para o ar, eu gosto de agitação, correria, de ser útil. Eu vou voltar para a agência.
- Eu queria que ainda não esforçasse tanto, seu acidente foi grave, não quero que se canse ou passe mal.
- John já tem um mês que sai do hospital, eu estou perfeitamente bem, e a respeito do meu esforço, lá no barco você não se preocupou com isso quando me levou para a cabine.
- Hunf! Era diferente
- Não era nada – Deu um tapinha em seu braço – Já está decidido, eu vou voltar para o meu trabalho, preciso disso. Eu adoro seu apartamento, adoro conversar com a Tina, mas passo boa parte do tempo sozinha, e amo chegar aqui depois de um dia de trabalho e encontrar você.
- Eu entendo meu amor, sei o quanto adora seu trabalho, e para falar a verdade lá no fundo eu adoraria que você parasse de trabalhar, sabe muito bem que não precisa, você tem a mim.
- Não, nem pensar, eu não vou deixar de trabalhar. Vou ser sua esposa, mas de jeito nenhum vou depender de você.
John a olhou fundo por vários segundos e nunca se sentiu tão orgulhoso como agora. Tocou seu queixo:
- Outras mulheres largariam seus empregos sem pestanejar com uma oferta dessa, mas você como sempre é do contra – Sorriu – Cabeça dura. E é por isso que eu amo você.
- É porque eu quero você, e não seu dinheiro
- Tudo bem, você pode voltar, eu não vou me opor
- Haaaa! Obrigada amor – O abraçou derrubando-o na cama. Seu cabelo caiu ao redor de seus rostos cobrindo-os como uma cortina.
- Há! Há! Há! Calma
- Eu sabia que você entenderia. Obrigada amor – O beijou. Queria muito subir em cima dele, mas amassaria toda a sua roupa e não gostaria que ele aparecesse todo amassado na reunião.
- Hmm! Eu devia fazer mais concessões, a recompensa é muito boa
- Há! Há! Há! Seu cínico. Sabe que tem direito a todos os meus beijos.
- Sendo seu noivo tenho mais regalias ainda – Passou o polegar sobre o lábio dela sentindo-se enfeitiçado por sua beleza.
- Sinceramente, eu me pergunto qual você acha que ainda não tem. Minha vida é inteiramente sua.
- E como seu futuro marido tenho direitos sobre ela, assim como você sobre a minha
- Hmm! Eu gosto disso – Natasha se aprumou sobre ele tentando em vão controlar seu desejo – Eu acho melhor você ir para sua reunião, pois estou com uma vontade incontrolável de tirar sua roupa – Sussurrou contra sua boca controlando suas mãos para não segurar a roupa dele e amassa-la.
- É impossível resistir a você quando fala assim – Deslizou sua boca a dela – Mas tem razão, eu preciso ir. Prometo que a noite você poderá tirar toda a minha roupa.
- Vou esperar ansiosa – Olhou seus olhos e admirou sua boca antes de beijar.
John levantou da cama e passou a mão sobre o seu colete para desamarrota-lo. Natasha ficou sentada em cima das pernas observando-o se arrumar, e adorava o que estava vendo:
- Ah! Agora que vou voltar para o trabalho eu preciso de um carro, tenho que comprar um.
- Não – John respondeu rapidamente e com firmeza – Eu não quero que dirija. – Ele sentiu um arrepio quando lembrou das imagens do acidente dela, e imagina-la dentro de outro carro estava fora de cogitação.
- Como não? Não tem como eu ir a pé daqui para lá.
- Phillip pode levar e pegar você. Eu preciso chegar cedo e vou dirigindo, ele fica para leva-la.
- Mas...
- Sem "mas". Ele irá levar você. Também não quero que se esforce, não se esqueça que seu braço há pouco tempo estava quebrado, e força-lo pode dar algum problema.
- John... – Ela abriu a boca para discutir, mas notou na expressão dele que não estava disposto a negociar, e ela sabia o porquê. Por hora, resolveu ceder, mas esse assunto ainda não estava encerrado. Natasha prezava muito por sua independência e poder se locomover para qualquer lugar sem depender de ninguém era uma delas. – Tudo bem.
- Ótimo. Eu passo na agência para pegar você e irmos almoçar – Colocou o celular no bolso e se aproximou dela – Me mande uma mensagem quando estiver indo para lá.
- Ok – Concordou.
John tocou o rosto dela e se curvou para beija-la. Natasha ergueu o rosto para encaixar sua boca a dele.
- Eu te amo – Ele disse lhe dando um selinho.
- Te amo – Devolveu o selinho – Bom trabalho.
- Para você também – Beijou sua testa e se afastou dela, então saiu do quarto.

Simply, I love youWhere stories live. Discover now