Segredos revelados

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[...] ele era ótimo no que fazia. [...]

Natasha aproveitou o final de semana para sair com suas amigas para começar a procurar o necessário para o casamento, ela e John haviam finalmente decidido a data depois de muito debate. Todas exceto Naya andaram por metade da cidade em busca dos melhores lugares, enfeites e mais umas coisinhas. Foi bastante cansativo o dia, tudo o que Nat queria era voltar para casa e descansar.
John estava em seu apartamento, mais precisamente no escritório, olhava algumas matérias em seu computador, analisava novos documentos enviados e avaliava as próximas edições. De repente as batidas na porta tiraram sua concentração:
- Entre
- Desculpe senhor – Phillip abriu a porta e se aproximou da mesa.
- Tudo bem. Algum problema Phil?
- Sim, infelizmente.
- O que houve?
- O senhor lembra que ontem eu comentei que um dos homens responsáveis pelo acidente da Natasha estava disposto a confessar tudo?
- Sim, claro, o que tem ele?
Phillip virou o tablet em sua mão mostrando a foto do homem jogado no chão com uma faca atravessada no peito:
- Está morto. Os policiais encontraram hoje de manhã
- O que? – John arregalou os olhos pegando o tablet.
- Ainda não sabem dizer quem foi. Ele divide a cela com o outro cara que também estava envolvido no acidente, mas nessa noite por causa de uma briga no pátio foi mandado para a solitária.
- Ou seja, ele ficou sozinho na cela e alguém se aproveitou disso para mata-lo. Com certeza foi a mando da Lucy, de alguma forma ela ficou sabendo que ele contaria tudo e resolveu dar um jeito de fechar a boca dele para sempre. Meu Deus – Bateu os punhos na mesa com raiva – E quanto ao outro?
- Está apavorado, continua negando que não conhece Lucy muito menos o Riley. A morte do comparsa serviu como exemplo para o que pode acontecer caso ele resolva contar.
- Merda. Nós não podemos fazer nada? Tentar coloca-lo em uma cela mais segura ou guardas para protege-lo e assim convencer ele a falar?
- Podemos tentar senhor, mas nem todos os policiais são confiáveis, alguns são facilmente subornados para dar acesso ao interior do presidio.
- Eu não acredito – Empurrou sua cadeira para longe – E quais são as opções agora?
- Tentar negociar com sua liberdade e no ultimo dos casos oferecer dinheiro.
- Não, eu não quero ele em liberdade, tem de haver outra maneira – Passou a mão sobre o queixo tentando pensar.
- Senhor, tem mais uma coisa
- O que?
- Desde o anuncio do seu casamento interceptamos duas tentativas de assalto a Natasha.
- Como é? – John ficou paralisado.
- Sim. A primeira foi logo na entrada da agência Donovan, os dois seguranças dela perceberam que tinha um cara perseguindo-a e agiram antes do pior. A segunda foi ontem no shopping, ela estava com a senhora Donovan, o rapaz estava portando uma faca e estava seguindo as duas por um bom tempo, novamente eles conseguiram pega-lo. Por sorte, sua esposa e nem a mãe não perceberam nada, os seguranças agiram discretamente.
- Isso pode ser coincidência?
- Duvido muito, dois assaltantes na mesma semana e com o mesmo objetivo, ninguém tem tanta má sorte assim. Provavelmente tinham a intenção de sequestra ou mata-la.
- Só pode está brincando. Lucy está tentando de todas as maneiras pegar a Natasha, mas isso não pode acontecer Phil, de nenhuma maneira, eu quero olhos nela o tempo todo.
- Temos bastante gente protegendo-a. Natasha só sabe sobre os dois seguranças que a seguem, mas não os outros que estão sempre por perto misturados entre as pessoas.
As portas do elevador se abriram e Natasha entrou na sala e foi logo tirando os sapatos querendo aliviar seus pés. Escutou vozes vindas do escritório, logo reconheceu que uma era de John, caminhou ate lá.
O celular de Phillip tocou, de imediato tirou do bolso e leu a mensagem que acabara de receber:
- Senhor meus homens encontraram o apartamento que Lucy está escondida, é de um amigo do Riley.
- Ótimo, quero gente vigiando o movimento de quem entra e sai, devem agir com descrição, nenhum dos dois deve perceber que estão sendo vigiados. Eu estou começando a ficar com medo pela Natasha, não podemos fazer um movimento em falso, se a Lucy foi capaz de contratar pessoas para causar o acidente dela, imagine o que fará a seguir.
- O que? – A voz surpresa da Natasha invadiu a sala assustando os dois.
- Natasha?
- O que acabou de dizer?
- Err...
- Você disse que a Lucy foi a responsável pelo meu acidente? – Deu alguns passos para dentro do escritório.
- Nat, por favor, esse não é o melhor momento
- Ah não? E quando seria esse momento John? Quando eu estava na cama de um hospital inconsciente? Ou na próxima vez que voltarei para lá?
- Não diga isso, por favor.
- Por que nunca me contou?
- Porque você estava se recuperando do acidente e quando disse que nunca mais queria falar sobre isso, eu resolvi que seria melhor não dizer nada.
- Eu não acredito...
- Natasha, por favor, escute, Lucy foi só a mandante desse caso, ela contratou dois homens, não estava no carro dirigindo. O senhor Harris só queria protege-la de tudo.
- Você está defendendo ela agora Phil? Eu não ligo se ela estava ou não dentro daquele maldito carro, mas sim para o fato de que foi ela quem armou tudo isso. Eu fiquei três semanas em coma naquela cama de hospital, perdi três semanas da minha vida que nunca mais vou poder recuperar – De repente uma certeza a acertou com força tirando-lhe o ar. Ela tocou o peito e seu rosto começou a expressar dor e tristeza – Eu perdi meu filho por causa dela... Ela me fez perder.
- Natasha calma, vamos conversar tranquilamente – John se aproximou dela, e quando tentou toca-la a morena deu um passo atrás. Ele engoliu em seco.
- Foi culpa dela. Você tem noção disso? – Ergueu o rosto para olhar nos olhos de John – Eu perdi o meu bebê por causa dela. Lucy matou o meu filho – Gritou.
- Por favor, Nat, se acalme, por favor.
- Ela é a culpada de tudo – Começou a chorar – O meu bebê tão inocente foi tirado de mim por causa da loucura daquela psicopata. Oh Meu Deus, o meu filho. Eu achei que tivesse sido imprudência daquele motorista, mas não, foi proposital, ela quis me matar.
- Eu sei disso...
- Quem mais sabia?
- Do que?
- Não se faça de desentendido, sabe muito bem que estou falando sobre a Lucy.
John ficou calado apenas observando-a, não tinha coragem de dizer, ela já estava descontrolada e não queria agravar ainda mais a situação. Outra vez a certeza a acertou com força. Natasha arregalou os olhos.
- Todo mundo?! – Perguntou incrédula – Todos sabiam sobre ela... Menos eu. Eu não posso acreditar que tenha escondido isso de mim por tanto tempo John.
- Entenda, era para sua proteção.
- E quanto ao nosso filho? – Gritou outra vez – De que adianta essa proteção? Ele está morto, ela o matou, tirou de mim. Me privou de ver meu bebê crescer e nascer, eu nunca vou poder tocar nele, segura-lo, abraça-lo, dar amor e carinho... Eu nunca vou poder fazer isso.
Tanto John quanto Phillip ficaram calados, não havia nada a ser dito:
- Lucy armou tudo para tentar me matar, mas quem acabou morrendo foi meu bebê, foi ele quem sofreu as consequências – Fungou – Se não fosse por causa dela, ele ainda estaria aqui – Bateu com as duas mãos sobre a sua barriga – Estaria crescendo, saudável, em segurança, cercado por todo o amor do mundo que eu teria dado a ele e por todos aqueles que também o amariam.
- Eu sei minha linda, eu entendo o que está sentindo, era meu filho também.
- Não entende não, porque ele estava conectado a mim e não a você. Desde que descobri que estava grávida eu o senti em cada segundo do meu dia, e amava essa sensação... Agora você tem noção do que é acordar e não sentir mais isso? Saber que falta algo em você? – Sua respiração estava irregular, ela estava com raiva, triste, magoada e completamente desolada, e só queria descontar tudo aquilo em alguém – No momento em que eu abri meus olhos eu sabia que ele não estava mais aqui, e foi uma sensação de vazio horrível.
- Natasha... – Tentou outra aproximação, mas novamente ela se afastou.
- Ela o matou, me privou de tudo, eu nunca vou ter meu filho nos braços, ela é a responsável por todo esse sofrimento que eu vivi... Ela – De repente a raiva tomou conta dela. Foi para cima de John agarrando sua camisa – E o que você fez? Nada.
- Não é verdade
- Ah não? Então por que ela não está na cadeia ou em um hospício? Por que continua andando livremente por aí?
- Porque apesar de sabermos que ela é a responsável não temos provas concretas para mandar prende-la.
- E é só isso o que pode fazer? – Apontou para o peito dele – Ela matou o seu filho e isso é tudo o que pode fazer para vinga-lo?
- Você sabe muito bem que eu também sofri com a morte dele, ao contrario de você eu não fiquei sabendo sobre sua existência quando estava vivo. Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para pega-la.
Natasha se afastou dele:
- Eu quero a cabeça dela em uma bandeja
- O que?
- Se você não fizer isso, eu mesma faço, eu vou caça-la e colocar a cabeça dela em uma bandeja de prata.
- O que está falando?
- Lucy não me conhece, não sabe do que eu sou capaz, nenhum de vocês sabe.
- Natasha, você está alterada, não sabe o que diz
- Ah eu sei sim. Ela me tirou algo importante, é mais do que justo eu tirar algo dela.
- Você não deve fazer nenhuma besteira
- Ela me tirou ele. Uma vida por outra. – Falou em um tom assustador – Já que você não pode fazer nada, eu farei.
- Não, você não vai fazer nada. Não vai se meter nisso, não quero que se machuque
- Como não? E mais do que já estou machucada? – Começou a gritar novamente – O que diabos correm nas suas veias? É do nosso filho que estou falando, eu quero justiça, e manda-la para a cadeia não será suficiente para mim, eu quero a Lucy morta.
- Por favor, Natasha controle-se – Phillip interviu preocupado.
- Faça alguma coisa, você tem dinheiro, influencias, pode colocar a lei ao seu favor, mas faça algo, se eu não eu farei
- Natasha, não fale bobagens, por favor, se acalme, nós vamos resolver isso.
- O que está havendo aqui? Que gritaria é essa? – Mary apareceu no escritório.
- Mãe, por favor, leve a Natasha para o quarto e tente acalma-la.
- Isso é tudo o que vai fazer? Tentar resolver as coisas? E quanto ao que ela fez comigo e ao nosso bebê? Como vai resolver isso? – Tentou avançar sobre ele outra vez, mas Mary a segurou.
- Querida, controle-se, vamos lá para o quarto. – Segurou seus braços.
- Você devia usar tudo o que tem para coloca-la atrás das grades, ou melhor, criar um acidente igual ao meu, mas que não tenha a mesma sorte que eu tive de conseguir se salvar.
- Você sabe que as coisas não funcionam assim – Ele falou com o olhar triste por vê-la tão abalada e furiosa daquele jeito – Mãe, por favor.
- A senhora também sabia não é?!
- Venha querida, tudo vai ficar bem, você verá
Natasha colocou as mãos no rosto sem conseguir controlar seu choro desesperado, e se deixou guiar para fora do escritório. John deu alguns passos para trás ate se recostar na mesa, passou as mãos por entre os cabelos e suspirou pesadamente:
- Eu nunca a vi assim – Phillip comentou.
- Nem eu, nem quando estava brava comigo ela se comportou desse jeito
- E o que fará agora senhor?
- Eu não sei. Natasha está de cabeça quente e com sede de vingança, eu a conheço o suficiente para saber que essas duas combinações a transformam em uma pessoa impulsiva, e é disso que tenho medo, que acabe cumprindo uma de suas ameaças.
- Eu não acho possível, Natasha pode está com raiva agora, mas tenho certeza que jamais machucaria alguém, ate mesmo a Lucy.
- Você não entende Phil, não é apenas o acidente que a deixa assim, mas sim o fato de ter perdido o bebê, essa é a maior razão para toda essa raiva. Natasha queria esse bebê, queria ter tido a oportunidade de me contar que estava grávida... E esse sonho foi arrancado dela de uma hora para outra.
- Eu entendo, gostaria de poder ajuda-la, mas tudo o que posso fazer agora é tentar a todo custo conseguir provas concretas para mandar prender a Lucy.
- Todos nós faremos isso, mais agora, eu não quero que a Nat se envolva nisso.
- Eu concordo. Eu vou redobrar a segurança.
- Sim, por favor.
- Com licença senhor – Phillip se retirou da sala deixando John sozinho com seus novos problemas, e com a cabeça a ponto de explodir.
Meia hora depois John subiu para o quarto e sua mãe estava sentada ao lado da cama onde Natasha dormia:
- Como ela está?
- Eu dei um calmante a ela, estava fora de controle, não conseguia parar de chorar e falar sobre o filho... E de vingança.
- Ah! – Sentou na beirada da cama tocando a mão da esposa – Eu não sei o que dizer a ela quando acordar. Natasha está me odiando, acha que não fiz nada para reverter essa situação, e pior... Temo que ela me culpe pela morte do nosso filho.
- De jeito nenhum, Natasha sabe que você não teve nada a ver com isso, jamais mataria seu próprio filho, isso é um absurdo. E eu sei que ela disse coisas horríveis para você, mas estava com raiva, se sentindo traída por não ter dito nada a ela sobre essa história, foi uma reação normal esbravejar tudo aquilo em cima de você. – Tocou a mão dele – Mas quando acordar ela vai estar mais calma e poderá pensar em tudo isso.
- Eu espero que sim, eu não suportaria o ódio da Nat. Isso nunca.
- Calma filho, tudo vai melhorar, ela vai se dá conta do que disse. Confie em mim.
- Hunf! Ver a expressão de tristeza no rosto dela foi como uma lâmina cravando no meu peito. Foi horrível, eu me senti totalmente incapaz.
- Eu entendo, foi um baque enorme, vamos torcer para que tudo melhore. – Mary respirou fundo e levantou da cadeira – Vamos deixar ela descansar, foi um dia exaustivo, com o calmante ela vai dormir por horas.
- Eu vou ficar aqui mais um pouco
- Tudo bem, qualquer coisa me chame – Tocou o ombro dele antes de sair do quarto.
John voltou seu olhar para a esposa e com o polegar limpou os vestígios das lágrimas que manchavam seu rosto. Afastou uma mecha do cabelo e admirou seus traços pensando em como perdiam a beleza quando ela ficava com expressão de dor e raiva.
Reclinou-se sobre ela dando um beijo em sua testa:
- Eu prometo que vamos resolver essa situação minha linda. Eu prometo.

O relógio marcava cinco para as oito da noite, John entrou no quarto para ver se Natasha havia acordado, mas não a encontrou na cama. Olhou para todos os lados e no mesmo momento lembrou-se das ameaças que ela fez, de caçar Lucy. Mas ela não poderia ter saído, pediu para Phillip colocar seguranças em todas as saídas, elevador da frente e de serviço, garagem e entrada principal, se tivesse saído com certeza um deles teria visto e avisado no mesmo instante:
- Natasha? – Percorreu todo o quarto. De repente escutou o barulho de água. Vinha do banheiro, mais do que as pressas abriu a porta e a encontrou sentada no piso frio e molhado, debaixo do chuveiro. Estava apenas de calcinha e sutiã, abraçava suas pernas e parecia sentir frio, mas não moveu um músculo, nem mesmo se virou para olhar quando John entrou no Box – Minha linda? Você está bem?
Ela fez que não com a cabeça sem tirar os olhos do chão:
- O que está sentindo?
- Dor, angústia, revolta... E vários outros sentimentos.
- Entendo – Os respingos de água começaram a molhar sua roupa – Amor sobre o que você disse...
- Eu sei – Ela ergueu o rosto para olhar nos olhos dele – Me perdoe, eu nunca devia ter dito tudo àquilo para você, foi injusto.
- Não se preocupe
- Eu magoei você, estava tão transtornada que acabei despejando tudo em cima de você e disse coisas horríveis. Me perdoa – Soltou suas pernas para tocar as mãos dele.
- Não precisa me pedir perdão, eu entendo o que estava sentindo, e é normal que tenha ficado naquele estado. Eu que devo desculpas a você por não ter contado sobre isso todo esse tempo.
Natasha se jogou nos braços dele envolvendo seu pescoço deixando novamente suas lágrimas caírem:
- Aquilo foi horrível
- Eu sei minha linda – Passou os braços em volta da cintura dela apertando-a contra seu corpo – Mas doeu quando você disse que eu não entendia o sentimento de perda pelo qual passou. Eu entendia sim, sofri com isso, também era meu filho, e eu o perdi.
- Me perdoa, eu não quis dizer aquilo.
- Fique calma.
- Era o nosso menino, nosso Damon... Ela o tirou de nós.
John fechou os olhos não conseguindo segurar o choro, lembrava-se do menininho dos seus sonhos e a realidade de que nunca o teria em seus braços fazia seu peito doer e o estômago se contorcer. A apertou mais escondendo seu rosto na curva do pescoço dela:
- Eu sinto muito minha linda, eu não protegi vocês, quase perdi os dois, assim como quase perdi minha sanidade quando soube do seu acidente – Passou as mãos no rosto dela e olhou nos olhos – Mas eu prometo que vou vingar a morte do Damon. Mas deixe que eu faço isso, por favor, não tente nada contra a Lucy diretamente, qualquer passo em falso ela pode usar isso contra nós e a seu favor, e tudo pioraria. Nós não podemos dar armas a ela.
- Tudo bem. – Acenou com a cabeça.
- Tudo isso vai se resolver, você verá
- Eu espero que sim. Não podemos deixar uma psicopata como aquela solta por aí.
- Tem toda razão – Acariciou o rosto dela olhando com ternura – Oh! Meu amor, eu não suporto ver essa tristeza em seus olhos, acaba comigo. Quero aquele sorriso de volta, o qual ilumina meus dias, aquece minhas noites e faz tudo ficar perfeito. Eu amo aquele sorriso.
- Ele está um pouco cansado no momento, mas uma hora vai voltar, prometo.
- Nada no meu mundo é mais importante do que você – Deslizou seu nariz sobre o dela – Eu te amo minha linda.
- Eu também amo você John. Mais do que tudo. – Tocou seu rosto sentindo a blusa dele grudar em seu corpo por tê-lo encharcado. Levou seus lábios aos dele e o beijou apaixonadamente. Precisava desse contato, saber que ele ainda estava ali, mesmo depois de ter dito coisas horríveis ainda a amava. Quando acordou e se deu conta de tudo o que havia dito a culpa a corroeu por inteiro, tudo o que queria era se desculpar por ter agido como uma louca e dizer coisas que machucaram. Mas ali estavam os dois, pedindo perdão e se declarando, selando suas promessas com um beijo cheio de amor.

Continua...

Simply, I love youWhere stories live. Discover now