Simply, I love you

Boas e más notícias

[...] abraçou mais apertado tirando-a do chão [...]

- Eu tenho uma surpresa – Falou afastando-se um pouco dela.
- Qual?
- Vamos ate a garagem – Depois da notícia ele queria relaxar um pouco, e queria fazer isso com Natasha.
Segurou a mão dela puxando-a para o elevador:
- O que está tramando?
- Há muito tempo eu prometi isso para você, e antes de viajar eu vou cumprir.
- E o que é? – Enrugou a testa.
- Já vai ver
Assim que chegam a garagem John a conduz para uma de suas vagas:
- Ali está – Apontou para a moto. Natasha cobriu a boca com as mãos e deu um gritinho.
- Eu não acredito... É uma... Harley-Davidson – Chegou perto, mas ficou com medo de tocar, como se ela fosse se desmontar toda com um toque.
- Há! Há! Eu prometi que a levaria para dar uma volta nela
- Isso é serio? – Ergueu a cabeça olhando com um brilho nos olhos para o rapaz.
- É claro – Pegou os dois capacetes em cima da prateleira bem a frente e entregou um a ela. Também pegou as luvas que estavam no bolso e as calçou. – Eu também quero que te mostrar uma coisa lá na casa do Monte.
- Nós vamos para lá? – Natasha abriu um largo sorriso enquanto colocava seu capacete.
- Sim – Ele subiu na moto – Vamos lá gata?
- Com o maior prazer – Subiu atrás dele. Quando John ligou a moto o rugido do motor reverberou em todo o corpo da Natasha deixando-a alucinada. Ela adorava motos – Isso é incrível.
- Segure-se
Ela passou os braços em volta da cintura dele e os dois saíram da garagem seguindo para a rua movimentada e coberta de neve.
Foram a melhor meia hora da vida dela, Natasha amou cada segundo em cima da moto, e amou ainda mais o seu motoqueiro sedutor. Compartilhar daquele momento mágico com John foi a melhor coisa da sua vida, e o agradeceria para sempre por esse presente.
A surpresa na casa que ele queria mostrar era o jardim coberto de neve e as árvores enfeitadas com pequenas luzes que pareciam estrelas espalhadas pelos galhos. Todo o caminho que dava ate a entrada estava limpo e sem neve, e havia um poste de luz bem no meio de duas árvores e estava aceso. Natasha se lembrou do filme as Crónicas de Nárnia.
Eles entraram em casa e John a levou direto para a sala vazia, a que ela tinha visto e aconselhado ele usar a parede em branco para desenhar algo importante. Ficou de boca aberta quando viu diversos rabiscos na parede:
- O que está desenhando? – Ela perguntou sem tirar os olhos dos rabiscos tentando entender que imagem eles fazem.
- É uma surpresa, e eu já tenho planos para quando ficar pronto.
- Ah como assim? Não vai me contar? – Olhou para ele como se tivesse ofendida.
- Exatamente.
-Ah qual é John. Você vai me deixar nessa curiosidade ate acabar?
- Vou! Confie em mim, você vai adorar – Segurou a mão dela e deu um beijo na parte de cima – Eu segui o seu conselho e resolvi pintar um lugar que é muito especial para mim. Um amigo meu da faculdade está me ajudando, ele é um pintor incrível. Eu estou ajudando na parte do desenho, mas a pintura é com ele.
- Isso é muito legal, mas John me conta, por favor. – Fez beicinho tentando amolecer ele.
- Há! Há! Há! Não vai adiantar, será uma surpresa, eu já disse.
- Você é muito chato – Ficou emburrada e cruzou os braços.
- Não sou não, e para provar vou levar você para tomar um banho na hidromassagem com água bem quentinha.
Ela ergueu uma sobrancelha achando a ideia bastante interessante:
- Você tem hidromassagem?
Ele se aproximou pousando as mãos na cintura dela e sussurrou ao pé do seu ouvido:
- O banheiro do nosso quarto é bem grande, justamente porque queria colocar a banheira. Eu sei o quanto adora hidromassagem.
- Hmmm! Fez isso para me agradar – Dedilhou sobre a jaqueta dele.
- Sim. Eu gosto de agradar minha garota.
- E o que acha que vai conseguir com isso? – Mordeu o canto do lábio.
- A primeira vez na banheira
- Nunca fizemos em uma banheira? – Olhou para ele ao mesmo tempo em que tentava recordar se realmente isso nunca aconteceu.
- Não
- E no seu apartamento tem banheira – Sorriu – Como podemos deixar passar isso?
- Hmmm! Vamos consertar isso – Abriu seu sorriso sedutor. Segurou em sua mão e a levou para o andar de cima.