X Justice X || h.s.

Capítulo 11

Desculpem a demora :/ Mas aqui está mais um capítulo, mais vale tarde do que nunca :) Peço vos que tenham em atenção a ultima parte deste capítulo pois vai ser importante para o desenrolar da história. Enjoy

xx Rita 

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Segundos depois o intercomunicador é desligado e eu oiço um pequeno estalido vindo da porta gigantesca de vidro, fito-a e reparo que ela se encontra aberta. E agora? Entramos ou não entramos?

Os meus pés vão-se movimentando em direcção à entrada do luxuoso arranha- céus e quando dou por mim já estou a empurrar a pesada porta. Louis encontra-se atrás de mim, sem pensar durante um segundo, avanço e carrego no botão que faz com que o elevador desça até ao rés-do-chão.

O meu pé bate impacientemente no chão enquanto eu espero pelo elevador, finalmente ele chega. As portas abrem-se mostrando um interior gigantesco, o grande espaço tem um espelho que corre toda a parede fazendo com que eu visse o meu reflexo assim qua as portas outrora abrissem, um corrimão prateado percorre todo o espaço à volta. Entro dentro do mesmo e faço um olhar a Louis para que entrasse também. Pressiono o botão 3 e reparo que este arranha-céus tem 93 andares, um pequeno ‘tlim’ faz-se ouvir e as portas fecham-se. O mesmo ‘tilm’ volta a soar e as portas abrem-se novamente, um longo corredor aparecesse à nossa frente. Percorro-o devagar mas com um passo firme, mostrando-me confiante com o que ia fazer, Louis encontrava-se pouco atrás de mim. Caminho com o olhar fixo no chão, este tem uma espécie de azulejos esbranquiçados e espelhados que me deixam ver as luzes do tecto. Para ser sincera faz-me um pouco de confusão. Paro quando me deparo com uma porta preta, onde se encontra escrito 3º D com letras douradas.

“O que dizemos para que ele nos deixe entrar?” Pergunto a Louis.

“Na verdade não sei… Mas acho que só vamos conseguir obter alguma resposta se o confrontarmos.” Responde-me.

“E como pensas fazer isso?” A minha sobrancelha arqueasse.

“Apenas observa, eu às vezes consigo ser uma pessoa bastante criativa.” Ele sorri e pisca-me o olho de uma forma extremamente fofa e engraçada, rio.

“Não faças porcaria, por favor.” Imploro-lhe.

Louis choca os seus nós dos dedos com a porta três vezes. Esperamos alguns segundos, talvez até minutos, mas ninguém abriu a porta. Louis repete o gesto e ambos estamos quase a desistir e ir embora. Grande é a nossa surpresa quando um homem com cerca de 50 anos nos abre a porta. Ele encontra-se enrolado num roupão turco preto e segura na mão direita um copo com um líquido e algum gelo, apercebo-me mais tarde que se trata de whisky.

“Bom dia Mr. O’Brien.” Afirmo desesperadamente quebrando o momento de silêncio que se criou. Dou uma ligeira cotovelada a Louis, espero que ele comece a falar e a por o seu ‘plano’ em prática, ainda hoje. Pergunto-me se ele realmente sabe o que dizer ou só me estava a tentar acalmar.

“Bom dia. Desculpe incomodá-lo a esta hora, mas prometo ser-lhe rápido e não lhe ocupar muito tempo. Sou Louis Tomlinson e esta é a minha colega April Sheperd.” Fala calmamente e confiante, aponta para mim quando me apresenta. “Nós trabalhamos na gestão aqui dos condomínios e gostávamos de lhe fazer um questionário para sabermos se está satisfeito com o seu alojamento.” Afirma e eu não sei o que seria sem esta mente criativa, primeiro o carteiro agora isto.

“Oiça, eu não tenho tempo agora, portanto, acho que esse tal inquérito vai ter que ficar para outra altura.” Mr. O´Brien responde rudemente levando o seu copo à boca.