15: descobertas e vícios

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LEIAM A NOTA DE AUTORA NO FINAL DO CAPÍTULO

"Você tem uma má reputação na minha vizinhançaVocê me deixa louco com a tentação porque tem um gosto tão bomVocê sabe que eu não iria embora mesmo que eu pudesse"

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"Você tem uma má reputação na minha vizinhança
Você me deixa louco com a tentação porque tem um gosto tão bom
Você sabe que eu não iria embora mesmo que eu pudesse"

Hooked| Why Don't We

FORAM PRECISOS DOIS dias até que todas as pegadinhas fossem descobertas

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FORAM PRECISOS DOIS dias até que todas as pegadinhas fossem descobertas. Não me surpreendi, no entanto. Eu precisava admitir, haviam sido muitas.

Talvez porque maior parte delas contavam com líquidos pegajosos em tudo o que era maçaneta, tanto de portas quanto janelas, e cofres dos cacifos.

Para além disso, dispusemos algumas bombinhas de mau cheiro nas gavetas que sabíamos que eram mais manuseadas - as havíamos empurrado para o fundo delas e deixado de forma a que pudessem rolar à vontade pela extensão dela, até embater na largura da pega, explodindo bem na cara de quem a abria -, molho de tomate ou mostarda nos dispensadores de sabonete líquido, cola embaixo dos materiais sobre as secretárias dos professores, algumas salas tinham as mesas, cadeiras e tudo o que era possível virados ao contrário. Animais e bichos nojentos de plástico estavam espalhados por vários pontos da escola, mensagens e dedicações nada pertinentes estavam escritas nos quadros, e mais outras coisas que eu não tinha paciência para desenterrar.

Tivemos que optar por coisas bem leves a ponto de não sermos responsabilizados pela conta do hospital de alguém, então algumas coisas nem me surpreenderam, apesar de eu ter sentido a adrenalina na noite de sexta-feira me consumir e ter amado.

Billy foi descoberto na segunda-feira de manhã durante a minha aula de Francês, quando ouvimos uma garota gritar depois de ter pedido ao professor para ir no banheiro. Ela chegou tremendo na sala, e foi impossível não me sentir mal por ela.

Assim que toda a algazarra em volta dele ter passado e algum aluno que estava tendo aula no laboratório ter levado ele de volta para a sala, a garota passou de cabeça baixa por mim, até se sentar em sua mesa no fundo da sala. A segui com o olhar, me sentido mal, mas com extrema vontade de rir. E eu não sabia dizer se era de nervosismo ou porque simplesmente tinha achado graça apesar de não dever. Tudo piorou quando, ao persegui-la com minhas íris, dei de caras com Nick sorrindo para mim. Aquele sorriso esnobe que dizia: "Eu avisei você."

NICKTOPHILIA #1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora