Capítulo 44 - Abný, Rágnuq e os Rocanos - parte 1/3

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Casa do Eric, 23 de Julho

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Casa do Eric, 23 de Julho.
Obrigado por me emprestar sua coisas. 
Cuidado com o as pessoas más que estão fora de Defiance.
Espero que minha história lhe ajude a passar momentos chatos.


Depois que o Mago Barulhento salvou o Sábio Lendário, ele exigiu que o Sábio cumprisse sua parte...

— Claro que vou cumprir minha parte. Mas estamos no horário do chá das rosas então você pode esperar um pouco mais — disse o sábio enquanto ficava de pé e batia a poeira de sua roupa.

O sábio preparou um chá delicioso o qual serviu acompanhado de biscoitos.

Ninguém conversou durante o chá. Não que isto fosse uma regra para os chás das rosas mas o mago barulhento não era de conversar só por conversar e o sábio lendário não era de conversar nunca.

O sábio lendário entrou em um estado de espírito tranquilo logo depois de comer. A fome era um agravante sobre seu mal comportamento.

O Mago barulhento gostou do chá e dos biscoitos mas não deu nenhum biscoito para o Caramelo, o qual não tirou o olho da comida em nenhum momento.

O Mago barulhento poderia facilmente fazer um dos biscoitos aumentar de tamanho, e assim, Caramelo teria o que queria, mas o Mago sabia que esquilos não podem comer demais no verão.

Na manhã daquele dia, o Mago barulhento tirou de uma bolsa de couro fino, uma bolota e a esmagou na palma de sua mão.

Comeu alguns dos pedaços da bolota mas deixou dois bem pequenos. Estes pedaços eram tão pequenos que você jogaria fora pensando que eles não valeriam o trabalho de levar até a boca. Colocou os pedaços sobre uma folha e cantou uma canção.

A cada palavra cantada pelo Mago, os pedaços aumentavam de tamanho. Ao final da canção, o mago chamou Caramelo e Pudim para comerem um dos pedaços. Eles tentaram comer tudo mas o pedaço era grande demais.

O segundo pedaço ficou para o Pudim comer no caso de demorarem demais.

Caramelo não deveria comer mais nada neste dia.

— Caramelo, seu guloso !

O sábio olhou o mago nos olhos e disse:

— Agora que tomamos chá com biscoitos juntos, somos amigos. Me mostre esse caixa.

O lendário sábio segurou a caixa entre suas mãos e a estudou atentamente por muitos minutos.

— Você quer que eu acredite que alguém simplesmente lhe deu está caixa ?

— Sim. Foi um gesto de gratidão, simplesmente.

Realmente, quem lhe deu esta caixa não sabia o que tinha em mãos.

Fale-me logo sobre a caixa.

Então o Sábio lendário se ajeitou, afiou os bigodes e aguçou os olhos ao começar a contar a história da caixa em suas mãos.

Contou que a muitas eras, o mundo não era como o conhecemos hoje.

Muitas guerras e fome assolavam o planeta e algumas pessoas más detinham o poder sobre muitas pessoas boas.

Neste mundo dominado pela força e também pelas artimanhas dos mentirosos, um guerreiro ergueu seu império.

Seu nome era Abný, um bruxo habilidoso na arte da dominação do fogo e capaz de conectar-se com quase todas as coisas conhecidas. Ele edificou seu império com violência e triunfou sobre os maiores guerreiros de sua época.

Seu golpe impiedoso e indefensável era conhecido em todos os cantos da terra.

A rajada dos mil raios.

Abateu a todos que se levantaram contra as injustiças que cometia.

Ele acumulou riquezas, mulheres, inimigos.

E morreu.

Do nada ?

Sim. De repente.

E o que houve com o império ?

Foi mais ou menos como uma festa que termina e cada um volta para sua casa. O castelo e até os ornamentos da tumba foram saqueados.

Mas e a caixa ?

§

fim da parte 1/3

(continua...)

Jeff mais leve que o arOnde as histórias ganham vida. Descobre agora