Capítulo 50

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Como assim já vou no cap 50 e ainda é ano novo '-' 

Bem, vou ter dois testes lixados esta semana e um SUPER lixado no dia 31, portanto deixo este capítulo aqui para não ficarem a morrer pelo próximo. Voltarei assim que puder

2800 palavras. OBRIGADA pelas fucking leituras que estou a ter, a cada dia aumentam 300-500, isso é incrível! Votem e comentem, por favor, posso não responder aos comentários, mas acredito que leio e que eles, de facto, me motivam bastante <3

Obrigada por tudo, boa leitura.

*

Acordei enrolada em lençóis polares; assim que abri os olhos, a primeira coisa que vi foi uma cadeira, cujos braços abraçavam o meu casaco e as minhas botas. Ao início, fiquei confusa, mas não demorei muito tempo a perceber o que se tinha passado. Lentamente, arrastei-me pelo colchão e sentei-me em cima da almofada, esfregando os olhos, bocejando e espreguiçando-me ao mesmo tempo. Encontrava-me envolta na penumbra do quarto, as persianas fechadas até baixo, a pouca luz diurna a trespassá-las pelos minúsculos buraquinhos que dela faziam parte. Só depois de tudo isto é que virei a cara para a esquerda, vendo o Zayn de costas para mim, com uma mão debaixo da almofada e com a outra a desaparecer por entre os cobertores.

Alguma coisa esgueirava-se pela sua T-Shirt lisa; aproximei-me cuidadosamente e afastei um pouco a gola da T-Shirt, vislumbrando aquilo que, no escuro, me parecia ser uma pena. Só quando me habituei à escuridão pude perceber que se tratava de um pássaro, um desenho para sempre marcado sobre o osso da sua coluna vertebral que sobressaía.

Estava tão cansada que voltei a deitar-me, chegando-me a ele o máximo que pude e lançando o meu braço direito sobre o seu tronco. Subitamente, mesmo antes de fechar os olhos, o despertador tocou irritantemente, o que me fez levantar abruptamente e tentar desligar aquela porcaria. Não bastava esticar o meu braço para premir o botão que cessaria de vez aquele barulho, portanto voltei a levantar-me e ajoelhei-me ao lado das suas costas, apoiei uma mão do outro lado do seu corpo, na cama, e com a mão livre tentei desligar o despertador, mas não havia nenhum botão para o calar.

Mas que...

"Olha, se eu acordasse assim todos os dias, não me queixava." Gracejou o Zayn, de repente, alagando-se a rir no momento seguinte.

Eu estava, literalmente, em cima dele.

"Desliga mas é esta porcaria." Rezinguei.

Ele agarrou o despertador e virou-o ao contrário.

"Quem nasceu no final de Junho é de que signo?" Indagou ele, com a maior das naturalidades.

"Caranguejo." E, segundos depois, o barulho tinha parado. COMO É QUE ELE DESLIGOU AQUELA PORCARIA? "Que raios aconteceu aqui?"

Ele retomou às suas gargalhadas estridentes e abraçou-me a cintura, deitando-me na cama bruscamente ao seu lado; os seus lábios pressionaram à minha têmpora enquanto os dedos compridos das suas mãos se entrelaçavam com os meus, e eu não podia, de forma alguma, negar que era assim que todos os meus dias deviam começar.

"Tenho de te deixar em casa, pus o despertador para as oito e vinte por isso mesmo." Advertiu ele ao mesmo tempo que penteava o meu cabelo com os seus dedos.

Oito e vinte? Dormi pouco mais de duas horas!

"Eu sei." Disse, o meu bom humor logo a descambar. "Mas deixa-me aproveitar o quentinho mais alguns minutos. Os teus lençóis são mais quentes que os meus."

"Pudera, eu dormi neles, nos teus nunca dormi."

Continuamos a marmelada toda durante mais alguns minutos. Não me lembro do que aconteceu depois, só sei que quando voltei a abrir os olhos, o mesmo despertador berrara consecutivamente às oito e vinte me mostrava as onze da manhã.

Physical Education Teacher Z.M.Where stories live. Discover now