Capítulo - XXXVI

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A respiração de Alfonso já estava descompassada, ele desejava Anahí, tanto, ou mais do que ela o desejava, desde o dia em que a vira pela primeira vez, quando Maite os apresentou, Alfonso não conseguira parar de fantasiar sobre como seria ter Anahí em sua cama, gritando por ele e gemendo seu nome, ele precisava dela de uma maneira impossível de se descrever, e se aguentara tanto tempo sem tocá-la, fora somente porque Anahí lhe parecia o tipo de mulher que o cobraria mais do que apenas algumas noites de prazer, pois ele não tinha dúvidas de que para Anahí, sexo e amor deveriam estar sempre em sintonia, mas por enquanto, a única coisa que ele podia lhe oferecer eram duas semanas quentes, das quais ela jamais se esqueceria, nada mais que isso.

Alfonso tentou afastar de sua cabeça qualquer pensamento que o impedisse de seguir em frente com o que Anahí queria, então após um leve aceno em concordância, seus lábios finalmente se encontraram, entregues a um desejo tão inebriante e a um beijo tão cheio de desejo, seus corações pareciam bater em sintonia. Alfonso a tomou em seus braços, com posse, como se ela pertencesse somente a ele, e o beijo fora ficando cada vez mais intenso, enquanto suas mãos já passeavam livremente pelo corpo dela, parando apenas para pegar seu cabelo, colocá-los para frente, sobre os ombros, e logo abrir o zíper do curto vestido que ela usava, descendo-o até sua cintura, enquanto também descia espalhando beijos e caricias pelo corpo dela, sem deixar nenhuma parte sem ser tocada.

Assim que o vestido de Anahí já estava no chão, Alfonso se levantou, tirando sua camiseta, e em seguida sua calça, os olhos de Anahí pareciam vidrados em seu corpo, ela olhava para cada detalhe, como se quisesse se lembrar dessa cena depois, seus olhos passaram pelo cabelo bagunçado de Alfonso, pelos olhos dele que agora estavam escuros demonstrando o desejo que ele sentia, por seus lábios que deram formato a um sorriso torto quando percebeu que Anahí o estava analisando, pelo seu peitoral, pelo abdome definido, por seus braços fortes com a tatuagem que fizera Anahí sonhar acordada diversas vezes, e por fim, seu olhos chegaram a cueca boxer preta que ele vestia, marcando suas coxas musculosas e seu membro já ereto, Alfonso era um homem grande, Anahí agora já não tinha dúvidas sobre isso.

Anahí passou sua língua pelos lábios, desejando cada centímetro do corpo definido do moreno que estava parado a sua frente, e agradecendo por ter bebido o suficiente para ter coragem de tomar a iniciativa e se entregar a Alfonso.

"Isso deve ser excitante. Acho que eu gostaria de ser amarrada."

A confissão de Anahí invadira a mente de Alfonso o fazendo imaginar Anahí amarrada naquela cama, pedindo desesperadamente por ele, enquanto ele provava cada parte do seu corpo, e se ele não achasse que aquilo seria intenso demais para ela, ele já a teria amarrado e começado com aquele jogo extremamente excitante.

– Merda Anahí, eu adoraria tê-la amarrada a essa cama – ele disse quando Anahí mordeu seu lábio, deitada na cama, completamente entregue a ele.

– Por que não o faz? – ela perguntou desafiadora, mas Alfonso pode perceber o temor em sua voz.

– Por que eu preciso conhecer seu corpo primeiro, saber o que te dá prazer, o que faz a sua respiração acelerar, o que te faz gemer, e quando você estiver amarrada em minha cama, eu não vou querer que você tenha bebido, porque isso será intenso, pequena – e somente a voz rouca de Alfonso, carregada de promessas havia sido o suficiente para fazer Anahí gemer e apertar suas coxas uma na outra, em busca de algum alívio para tanta tensão.

Assim que percebeu o quanto Anahí precisava dele, Alfonso retomou seu toques no corpo dela, começando com uma breve massagem em seus pés, para em seguida dar uma leve mordida perto de seu tornozelo esquerdo, fazendo Anahí respirar fundo, enquanto Alfonso percorria o corpo dela, com beijos e caricias, fazendo exatamente o que havia dito que faria, conhecer o corpo dela, decorando o que ela gostava, onde ela gostava de ser tocada, o que fazia seu coração disparar e alterava sua respiração, e o que a fazia gemer.

Mentiras (finalizada)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora