I Raised a Black Dragon

Capítulo 290 Querido lar

Seu coração batia forte. Quando ela pulou da plataforma sem nenhum cuidado, seu chapéu de palha de abas largas voou atrás dela. Noah se virou depois de perceber isso tardiamente.

"Meu chapéu...!"

"...Eu disse para você ter cuidado."

Uma mão de repente estendeu a mão de dentro da porta e agarrou-a por pouco. Ele, segurando duas grandes malas numa das mãos e o chapéu de palha na outra, foi o último a descer do trem.

"Nesse ritmo, você perderá seu chapéu."

"Obrigado. A propósito, quero sair rapidamente. Tenho andado de trem nos últimos dias, então estou começando a me sentir fraco."

"Quem foi que agiu teimosamente sobre ter que pegar o trem de volta desde que ela chegou em um?"

Noah naturalmente ignorou o comentário de Kyle. Em vez disso, ela puxou os cordões do chapéu, amarrou-o sob o queixo e gesticulou para Muell.

"Ignore esse irritante Muell, vamos lá!"

Muell riu como um bebê enquanto corria primeiro em direção à saída da estação de trem. Noah, sentindo-se fraco, seguiu atrás dele com passos lentos, mas enérgicos. A risada sarcástica de Kyle pôde ser ouvida por trás.

"Isso é tão bom?"

Ele também foi recentemente influenciado pela aparência de uma mulher humana e um dragão que agiam como se tivessem encontrado sua área de conforto. Noah se virou para ele enquanto ela deixava escapar de brincadeira:

"Se você não se apressar, vamos realmente deixá-lo para trás."

Até Muell, que estava bem à frente dela, acenou para ele. Kyle soltou um suspiro que soou meio risada e meio suspiro.

"Deixe sua bagagem comigo..."

"Huh? O que você disse?"

"Eu quis dizer, vamos juntos. Espere. Não corra, Muell. Você vai tropeçar e cair."

O jovem dragão assumiu a liderança com entusiasmo, e Noah estava cansado novamente depois de caminhar um pouco, então ela o seguiu um pouco atrás. E Kyle estava andando da mesma maneira atrás dela.

Não demorou muito para que chegassem a meio caminho da montanha onde ficava o Lago das Fadas, no oeste de Sorrent.

É claro que Noah usou magia de teletransporte na metade do caminho.

Ainda assim, em vez de ir direto para casa, Noah achou que seria realista que ela tivesse que dar os últimos passos para realmente voltar, então ela deliberadamente se mudou para um local a poucos metros de distância.

Só isso ainda era um tanto árduo para um corpo que raramente se exercitava. A inclinação no caminho para casa não era brincadeira.

No entanto, eventualmente, depois de alguns minutos, Noah finalmente avistou a vista que ela desejava há meses.

"Estou aqui."

No final da trilha estreita e íngreme, uma casa de dois andares que se projetava docemente no meio da montanha os acolheu. Era uma pequena e aconchegante casa de madeira que em algum momento fora a casa de uma bruxa e agora pertencia a ela.

Mais do que nunca, seu coração batia mais forte do que no dia em que ela voltou para Seul e encontrou seu corpo. Seus lábios continuavam secando e ela lutava contra as expectativas crescentes. Ela sabia o nome dessa emoção: uma emoção que a fazia se sentir bem.

Muell, que estava um pouco mais alto do que quando saíram, estendeu a mão para a maçaneta. Quando ele agarrou-a por pouco e girou-a, a fechadura fez um estalo e se soltou.

A porta se abriu.

O espaço aconchegante e caloroso que Noah havia deixado para trás apenas alguns meses atrás foi revelado diante de seus olhos.

Sua respiração parou por um momento antes de ela expirar. E lentamente, ela examinou o interior da casa.

A sala, a pequena cozinha e a mesa em frente à cozinha onde o investigador, que ela conheceu há uma semana, limpou cada grão de poeira.

A escada em espiral que leva ao quarto do segundo andar; as janelas bem fechadas, trancadas e meticulosamente cortinas; até mesmo o xale dobrado em um retângulo perfeito e cuidadosamente colocado no sofá.

Parecia exatamente como ela se lembrava. Ela inconscientemente deu novos passos. Como ela morava aqui há cerca de dois anos, ela ainda se lembrava vividamente de todo o manual básico.

Ela bateu palmas duas vezes. Aplaudir. Aplaudir. As luzes penduradas no teto responderam ao seu sinal. Lâmpadas quentes amarelo-laranja iluminavam a sala de estar.

Então, quando ela mexeu o dedo, as cortinas penduradas nas paredes farfalharam sozinhas. Era como se estivessem dizendo "olá, bem-vindo de volta".

Sua vozinha explodiu em sua garganta bloqueada.

"...Voltei."

Só quando ela disse isso é que ela percebeu que havia encerrado a jornada mais dramática de sua vida e estava de volta ao seu refúgio.

"Voltei!"

Muell pulou no sofá e rolou com o xale enrolado no corpo. Olhando para trás, Kyle, que acabara de entrar em casa, estava guardando sua bagagem perto da porta da frente.

Ele levantou a cabeça. Seus olhares se encontraram.

Antes que ela percebesse, seus olhos roxos se curvaram gentilmente. Caminhando para a sala 

depois de colocar as malas no chão, ele ergueu o queixo dela. Ele fez contato visual de perto e perguntou com uma voz sonolenta e travessa:

"Eu tenho que dizer 'estou de volta' também?"

"Você tem que fazer isso, já que Muell e eu fizemos. Por favor, cumprimente esta casa. Então ele sabe que voltamos em segurança."

"De qualquer forma."

Kyle sorriu enquanto a beijava. A última saudação veio entre seus lábios entreabertos.

"Voltei."

Seus lábios pressionaram profundamente. O ar ao redor deles estava repleto do cheiro de pano bem seco e do calor do início do verão, e o beijo profundo era como um doce de mel que havia sido aquecido e derretido.

Noah fechou os olhos enquanto sentia uma sensação de sonho.

Finalmente, ela estava de volta ao lugar que a manteve aconchegante nos últimos dois anos e continuará sendo seu querido lar. Desta vez, ela não assumirá o controle do corpo de outras pessoas, mas será ela mesma ao lado das pessoas que amava.

Ela era a mesma pessoa de quando partiu, mas diferente; de alguma forma, ninguém ficou ferido entre eles e eles retornaram em segurança de Sorrent. Noah finalmente conseguiu rir feliz pela primeira vez, sem sombra de dúvida.

A viagem acabou.