I Raised a Black Dragon

Capítulo 162 Caverna subaquática

"Vamos nos apressar um pouco. Desça mais, Mu." Kyle instruiu.

Com suas palavras, o jovem dragão agitou vigorosamente a cauda e avançou. Mesmo que Noah não tivesse mais problemas respiratórios, seu coração começou a bater mais forte à medida que se aproximavam do leito do lago. Parecia ser a pressão psicológica que ela sentiu quando foi jogada em águas profundas.

"Espere, Mu."

No entanto, ela foi a única que se sentiu assim. Ao lado dela, Kyle parecia completamente nervoso. Ele manteve os olhos fixos em apenas uma coisa, sem demonstrar qualquer sinal de admiração pela paisagem ao redor.

"Por ali", apontou Kyle.

Quando Noah seguiu o olhar de Kyle e olhou para baixo, ela viu um barbante vermelho amarrado entre o coral pontiagudo. Uma longa fila de fitas no fundo do lago se destacava de longe; foi como um marco para dar instruções.

Muell imediatamente começou a avançar na direção das fitas, e a oficina no topo encolheu até virar um ponto. Noah podia ver o fim do cordão de fitas vermelhas que estavam emaranhadas em corais. Ao longe, um buraco negro redondo emergiu da superfície da água.

"Está lá?" Kyle semicerrou os olhos e mediu o tamanho da entrada. "Não acho que Mu consiga passar."

Mesmo com sua própria estimativa, parecia difícil para o enorme dragão enfiar a cabeça, quanto mais passar. Mas desta vez, Noah conseguiu prever o que Kyle estava pensando.

Esse cara, obviamente... Assim que ela pensou nisso, Noah pulou nas costas de Muell e se levantou. De repente, um impulso muito brincalhão e ousado surgiu dentro dela.

"Mu, o..."

"Mu, livre-se da barreira!"

Noah conseguiu estar um passo à frente de Kyle. No mesmo momento em que ele olhou para ela com olhos surpresos, Noah respirou fundo o mais fundo que pôde. Então, num piscar de olhos, a barreira desapareceu.

A água entrou imediatamente, encharcando seus corpos. A pressão não era forte porque já estavam se aproximando da superfície do lago. Noah bateu os braços e seu corpo começou a subir rapidamente. Logo, ela alcançou a superfície. Ela ofegou por ar, afastando os fios molhados de seu cabelo que grudavam em seu rosto. Então, ela balançou a cabeça para o lado para drenar a água dos ouvidos.

"Você não pode fazer isso, senhorita Noah!" Kyle sacudiu a água do cabelo, olhando para ela com um olhar zangado. Mas Noah apenas encolheu os ombros e nadou lentamente para longe dele.

"De repente você está fazendo coisas sem me informar de antemão. Não ajo de forma imprudente sem a garantia de que estou seguro. Você acha que eu não penso nisso? Kyle cerrou os dentes e agarrou o braço de Noah, puxando-a para ele. "Por que você está sendo impulsivo? Mesmo agora, quando poderia ser perigoso.

"Oh meu Deus."

"Quando estou com você, muitas vezes desejei ter quatro olhos. Não me deixe preocupado.

"Não importune. Uma vez você me disse que o exercício adequado é bom para a resistência", retrucou Noah.

Kyle só conseguiu cerrar a mandíbula quando ela respondeu de maneira indiferente. Ele obviamente não tinha nada a dizer. No entanto, quanto mais sensível Kyle era, mais absurdamente satisfeito Noah ficava. A atitude do homem mudou drasticamente desde há um mês, quando eles partiram dos trens. Noah acreditava que ainda não estava consciente dela como ela estava dele, mas o simples fato de ele ficar facilmente emocionado por ela era tão bom como se ele já estivesse em seu alcance.

Uma leve satisfação surgiu dentro de Noah e uma pergunta que ela normalmente não teria pensado muito surgiu. No entanto, a questão foi imediatamente enterrada na complacência de seu 'tanto faz'.

Ela disparou levemente pela corrente e passou o braço em volta do pescoço de Kyle. "OK sinto muito. Não farei nada inesperado. O que posso fazer para você assinar um contrato vitalício comigo? ela brincou.

"Absurdo."

Kyle respondeu sem rodeios e ganhou um soco no ombro de Noah. Muell, que havia retornado ainda criança, colocou o rosto à superfície. Eles chutaram as pernas sob a água e nadaram até a costa. Kyle chegou primeiro à terra, depois puxou Noah e o menino para fora da água imediatamente.

A água pingava das roupas encharcadas. Quando desamarraram as tiras das botas, um balde cheio de água derramou no chão. As ondas encaracoladas de Noah grudavam em suas bochechas como algas marinhas.

Ela olhou em volta, torcendo o cabelo. Ao contrário da oficina anterior, este lugar parecia próximo a uma caverna subaquática formada naturalmente. Os numerosos pilares de pedra e as estalagmites no chão e no teto da caverna não poderiam ser criados por mãos humanas.

Noah deu alguns passos em direção ao interior da caverna enquanto Kyle dava tapinhas nas costas de Muell, que vomitou muita água. Então, ela encontrou algo no chão – um par de óculos e pequenas garrafas de oxigênio. Talvez tenham sido usados pelos mineradores quando atravessaram para cá. Ao dar mais alguns passos, ela descobriu picaretas e hastes de detecção de mana. Vendo os vestígios das picaretas na parede, parecia que o minério mágico também foi extraído nesta caverna. Como prova disso, havia pedras brilhantes de formato octogonal no chão.

"Quanta alga você comeu... Srta. Noah?"

"Eu não vou longe. É só que há algo aqui."

Assim que ela tocou uma das pedras, ela confirmou que era o Minério de Mane. Na rocha, que cabia perfeitamente na palma de sua mão, Noah sentiu uma leve onda de mana. Houve mais de um ou dois minérios preciosos que caíram no chão. Noah os pegou um por um e entrou na caverna.