- Calma - a abraça com força - Vamos para um lugar mais tranquilo.

Ambos começam a caminhar até um espaço reservado para quem gosta de ler em um ambiente silencioso, e abriu a porta, não encontrando ninguém e a fecha novamente, percebendo a Princesa caminhar para longe com as mãos na cabeça e visivelmente perdida em seus pensamentos.

A luz fraca do ambiente, escondia as lágrimas que caiam dos olhos de Kate, mas Tom conseguia vê-las escorrendo, mesmo com a pouca claridade trazida pelas luzes amareladas e as poucas janelas do espaço.

- Princesa? - chama, e a vê caminhando até ele, lhe abraçando com força e dizendo:

- Vão tirar a Christine de mim - chora, sentindo o homem a envolvendo em seus braços - E eu não posso fazer nada, Tom! Nada! - se encolhe no abraço, como se fosse uma criança assustada e com medo do dia amanhecer.

- Mas, você é a Princesa de Gales, Kate.

- Eu não posso fazer nada, nem morar com ela. Não posso sair do Palácio - falou entre o soluçar do choro que estava muito maior.

- Calma. Não tem como pensar da forma que você está. Calma - a apertar ainda mais.

Por mais difícil que a situação estivesse naquele momento, Tom Cruise não poderia negar que, essa aproximação com Kate Middleton, era uma grande vitória para seu enorme carinho pela bela e meiga mulher em seus braços.

Sentir o perfume de sua pele e o aroma de seus fios de cabelo, faziam o ator sorrir, enquanto, para Kate, era um consolo que ela não possuía há muitos dias.

A mulher não conseguia explicar, mas estar naquela posição com Tom, lhe fazia querer permanecer ali, fazia seu sonho se tornar realidade, mas não da forma que ela sonhou, porém, muito mais intenso e intimo que uma noite de sexo.

Tom a estava consolando como alguém que se importava e sentia seu sofrimento ao saber que poderia perder sua filha adotiva, apenas, por ela não seguir os padrões da Coroa Britânica, e esse consolo lhe trazia paz, uma paz que ela não encontrava mais em William, seu próprio marido.

Kate se afastou, olhando o homem nos olhos e o vendo sorrir, além de secar suas lágrimas e colocar uma mecha de cabelo para trás de sua orelha e dizer:

- A Christine se tornou sua filha, e como filha, você não vai deixar tirarem ela de você - a vê segurando o choro - Não segura isso! Chora! Porque, senão, você Kate, não vai conseguir pensar em como reverter essa situação.

- Ela não pode ficar sozinha - o olha - Ela é apenas uma criança, Tom. - o sente a segurando no rosto.

- Posso ficar com ela, enquanto estou na cidade. Minha única forma de ajudar, Princesa.

- Você faria isso? - sorri com os olhos cheios de lágrimas.

- Sim!

A mulher voltou a abraçá-lo, mas dessa vez, sentiu que as coisas estavam diferentes entre ambos. E não era apenas pelo que o homem iria fazer e fez, mas pelo perigo de abraçá-lo de forma instantânea ao se sentir em perigo e precisa de proteção. E isso a fez sentir os toques de Tom de uma outra forma, e assim que se afastou em agradecimento, passou a centímetros de distância dos lábios do homem e sentiu sua respiração se misturando a dele. Crescendo um imenso desejo de olhar os lábios finos e atraentes que moldava o sorriso se desenhando, além de senti-lo a apertando na cintura para trazê-la para mais perto.

- Desculpe, Princesa - tenta se afastar, mas Kate não permite.

- Você realmente irá ficar com ela? - sussurra, olhando em seus olhos para escutar a verdade vinda deles, mas a primeira coisa que sentiu, foi o mesmo se aproximando lentamente.

Tom sabia que era errado, mas não conseguia resistir a mulher em sua frente. Então se aproximou o suficiente para roçar seus lábios aos dela, vendo-a deixá-los entreabertos em aceitar cada micro movimento de aproximação entre ambos.

Kate, sentia a maciez tocando seus lábios, além das mãos a segurando com firmeza e carinho. Então se viu entregue aos lábios e beijos de Tom Cruise com o beijo dado. Beijo esse que tomava cada centímetro de seus lábios, como se fossem suas pessoas extremamente curiosas sobre a situação em si.

A mulher sentiu aos poucos seu ar de esvair dos pulmões, apoiando-se com as duas mãos no peito mesmo, mas deixando sua testa encostada na dele e os olhos fechados.

- Eu sei que é errado, Tom - o olhou - É errado eu me sentir bem em estar traindo meu marido?

- Não, depois do que ele fez com você, Princesa.

- Então, faz de novo?

- Claro!

A Vendedora de Livros - Vol. 1Where stories live. Discover now