Minha.

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―Continue

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―Continue. ―Ele sussurou em meu ouvido, fazendo meus pelos arrepiarem e eu me encolher, com essa reação ele tombou a cabeça pra trás e soltou uma risada tão maligna que parecia filme de terror. Outro tapa: "trinta e nove." ―Boa garota.

Já estávamos nessa fazia uns trinta minutos, eu errava e ele brutalmente me fazia reiniciar a contagem. Ele parecia estar amando tudo aquilo, como se tivesse vivido para isso.

―Sádico do caralho. ―Murmurei, desejando que ele não estivesse escutado. Tapa: "quarenta"

―Tome cuidado com as palavras, gatinha―E então, dois tapas fortes, tão fortes que eu me segurei pra não gritar. Me contorci, com as mãos ainda amarradas nas costas, deitada na cama, como uma maldita submissa. Quarentena e dois, gemi.

Desejei muito que ele não estivesse escutado o meu gemido seguido da contagem, mas infelizmente o maldito tem ouvidos. ―Você gosta, não? ―Esfregou minha bunda causando mais dor na área sensível e perto demais da minha intimidade.

Arregalei os olhos e mordi os lábios, claramente envergonhada.

―Não? ―Menti descaradamente. Quem eu queria enganar?

Um batida soou do lado de fora da porta, suspirei, aliviada.

Talvez ele vá embora.

Bia chamou pelo meu nome duas vezes, batendo na porta impaciente. ―Responda. ―O loiro continuou a murmurar em meu ouvido. Balancei a cabeça em negativo, não vou fazer os gostos dele. ―Eu estou mandando. ―Ordenou. ―Ou eu vou responder, decida, Ame.―Ele sabe até o meu apelido, Deus, que tipo de homem é esse?!

Suas mãos saíram da minha bunda, para os meus pulsos os livrando das cordas. Levantei com as pernas trêmulas, quase não conseguindo se manter em pé. O tecido pinicou minha pele sensível quando eu o ajustei no corpo.
Para que Bia não o vesse, ele caminhou calmamente até o banheiro.

Abri a porta e olhei, confusa, para o lugar vazio, chamei Bia duas vezes e sem respostas. Olhei para trás, procurando o loiro, quando fiz algo estúpido.

Saí do quarto em silêncio e fechei a porta, procurando pela chave pela estante do corredor atrás de mim. Ouvi a risada dele de dentro do quarto e ele sussurrar maldoso
―Isso será tão divertido, gatinha.

Meu corpo estava esticado, eu com a mão na maçaneta e a outra enfiando a mão nos vasos da instante a procura da maldita chave!

Corri quando me dei conta que não conseguiria segurar a porta e nem achar a chave. Corri em direção as escadas da mansão, quase caindo pela tontura da ressaca. Olhei para trás assim que cheguei no último degrau, procurando os olhos castanhos e o vi, bem parado no topo da  escada, sorrindo diabólicamente enquanto olhava pra mim, malícia percorrendo seus olhos. Virei a cabeça rápido e voltei a correr, rumo a porta. Pra onde eu fugiria? Se eu tentasse fugir de carro, ele com certeza me pegaria antes do carro ligar. A casa é afastada da cidade, demoraria em torno de trinta minutos correndo para chegar lá.

Terrorism.Where stories live. Discover now