🚨DARK ROMANCE, STALKER (+18)
Não estava em meus planos amar Amélia Lies. Não pensei nem por um segundo eu amar alguém em meio ao caos. Não estava nos meus planos ir contra tudo que eu odeio apenas porque eu a vi dançar.
Desejar a filha de um políti...
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A palavra pai nunca fez sentido para mim.
No entanto, sempre me disseram que o primeiro amor de uma garota era o pai.
Tem razão, mas nunca contaram que é a primeira decepção.
A primeira decepção com homens.
E depois dessa, você aprende a nunca confiar em homens. Teme mais do que a morte o que um homem possa fazer, porque sabe o que o seu primeiro amor fez com você. Oprimeiro amor de mamãe, diferente de mim, nunca foi o pai dela. Sempre foi papai. E a primeira decepção da mulher também.
É tão injusto quando tudo o que você quer é açúcar e tudo o que recebe é sal...
―Se alguém ver aquilo, você está arruinada, Amélia! ―Meu pai gritou, batendo na mesa, me fazendo estremecer. ―A sua carreira vai por água abaixo e tudo por causa de uma festa patética. ―Não se engane, ele apenas se importa com a minha profissão de modelo, já que lembra a minha mãe, bailarina também.
As vezes eu penso que ele me odeia porquê eu sou fodidamente parecida com mamãe. Personalidade, rosto, corpo, dança, profissão, tudo.
Lewis me pegou de surpresa. Ele sempre fazia isso e eu burra, dei um deslize. Era para ter ficado atenta que a qualquer momento, ele voltaria. Porém, longe do meu pai, o tempo passa que eu nem percebo.
―Você está me escutando, caralho?! ―Gritou ele novamente, passando a mão inúmeras vezes pelo rosto.
―Estou tentando ao máximo não escutar. ―Fecho os olhos novamente, me segurando para não soltar uma risada alta. Não era como se a conversa fosse engraçada, era trágica. Mas o fato engraçado é ele achar que eu ainda tenho quinze anos. Qual é, sou dona de mim.
―Você nunca muda, não é?! ―Ele falou entre os dentes, antes de depositar um murro na mesa de seu escritório. O barulho obviamente me assustou, fazendo com que eu ficasse com o coração acelerado.
Terrível erro, papai.
Deixo a raiva falar mais alto me levantando rapidamente, se tem uma coisa que eu odeio é que gritem comigo, principalmente ele.―Não grite comigo! Eu não dependo de você! ―Rebati batendo na mesa num tom bem mais alto, algumas coisas que estava ali caíram.
―EU SOU SEU PAI! ―Berrou, apontando o dedo para mim, contornando a mesa para ficar cara a cara comigo. Ele não me intimidava, mas também não me dava conforto.