🚨DARK ROMANCE, STALKER (+18)
Não estava em meus planos amar Amélia Lies. Não pensei nem por um segundo eu amar alguém em meio ao caos. Não estava nos meus planos ir contra tudo que eu odeio apenas porque eu a vi dançar.
Desejar a filha de um políti...
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Minhas mãos tremem, meu queixo treme. Meu olho arde implorando para que eu desvie dali e pisque ao menos uma vez em alguns minutos. O meu coração acelerado e a instantânea vontade de vomitar são as consequências de meus atos.
Um pequeno lembrete do que senti na noite em que matei em minha mãe.
E nessa noite não foi tão diferente. Só que, o homem que está fazendo uma bagunça no piso com seu sangue em frente à mim, ―sentada no chão, desorneateada e culpada,― não é minha mãe.
Não me traz conforto ser um desconhecido, pois, ainda sim era uma vida.
E eu arranquei ela dele.
Deus, o que fiz?!
― Evacuem a área. Coloquem a equipe um em frente ao local, e outros, na parte de trás. E saiam todos da sala. ― Conseguia ouvir as ordens de Apólo de algum lugar.
― Amélia? ― Meu nome foi chamado, e não era Apólo.
―Eu disse todos, Alana. ― Repreendeu Apólo. ― Ela está assimilando.
― Ela está em choque, Apólo!
―Não, não. Amélia já está profissional.
― Vamos levá-la para casa.
Eles falando assim de mim, me lembrará um dia em que Lewis me levará até uma sala onde estavam guardas e mais guardas, ele segurava um tablet, fazendo uma careta. Então, ele me entrega e me obriga a assistir tudo.
Era uma gravação que o Deus da Morte publicou em todas as redes sociais possíveis torturando um homem. Apólo perfurava todo o corpo do homem com agulhas. Muitas agulhas. E fazia isso lentamente, saboreando.
E quando terminou, ele falou: "Isso acontece com pessoas fracassadas. Não se esforce no que você faz de melhor e eu vou garantir que aconteça o mesmo com você"
Naquele dia, foi a primeira vez em que fiquei em choque por tanto tempo.
A busca do meu pai pela a minha perfeição era a coisa mais bizarra que eu já havia visto. E olhe que eu sempre via os vídeos do Deus da Morte como forma de punição toda vez que eu falhava em algo.
As palavras do meu pai ecooava em minha cabeça e eu me via na obrigação de ver os vídeos para que eu acordasse para a vida. Era como uma forma de me deixar alerta.
De me fazer sofrer.
Afinal, o sofrimento tem sido a minha casa por muito tempo.
― Evacuem o interior. ― Repetiu Apólo desta vez mais alto e firme. Conseguia ouvi-los protestarem apenas por minha causa, em uma discussão de indecisão: devemos levar ou não a assassina para casa?