Silêncio.

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Fechei os olhos assim que meu corpo foi puxado de volta para o cruzeiro

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Fechei os olhos assim que meu corpo foi puxado de volta para o cruzeiro. Não consigo respirar direito, não consigo assimilar direito. O fodido me jogou do cruzeiro! Imagina se minha mão escorregasse e eu caísse?! Deus, seria a forma mais patética de morrer.

―Deus, você é muito mais linda de perto. ―Ele me posicionou encostada no corrimão enquanto seus dois braços me cercavam. Ele está claramente se divertindo com meu desespero. A essa altura, meu coração bate tão rápido que não resta dúvidas que ele escute.

―Vai se foder. ―Sussuro sem fôlego, ainda tremendo sem controle.

―Que boquinha suja. ―Ele riu, se afastando do meu ouvido e levando seu dedo indicador até a minha boca, tateando o contorno. Em resposta, fiz uma cara de nojo virando o rosto para longe de seu dedo.

O que não deu uma reação muito boa nele, já que ele ficou sério imediatamente. ―Você vai embora amanhã, arrume as suas malas.

―Desculpe, não entendi. ―Franzi o cenho, pensando ter escutado errado.

―Você vai embora amanhã. ―Pontuou devagar como se eu fosse incapaz de entender.


Soltei uma risada incrédula, olhando em seus olhos que só agora percebi depois que eles são castanhos, seu cabelo loiro ondulado caía sobre eles, deixando um ar mais mistérioso ou assustador. Não pude evitar de deslizar meus olhos  para o seu corpo que estava com uma calça jeans preta, moleton preto, onde os músculos se destacavam perfeitamente. O moletom estava aberto, e por baixo dele ele usava uma blusa preta que entregava o quão farto seu corpo era.

Meu Deus, ele é lindo.

―Gosta do que vê, Моя балерина¹? ―Ele sussura em meu ouvido, levando o dedos agora para minha clavícula, subindo e descendo, fazendo com que meu corpo se arrepiasse. E ele percebeu.

―Do que porra você me chamou?! ―Eu arqueei uma sobrancelha, pegando em seu dedo, o levando para longe com maior força no aperto que eu conseguia. Ele, mais forte que eu, conseguiu livrar seu dedo e voltou para meu pescoço, acariciando-o lentamente.

―Antes das dez eu quero você em casa e nem pense em levar seu pai. ―Sua respiração estava em meu ouvido enquanto seu dedo indicador descia perigosamente perto dos meus seios. Meu Deus! Minha respiração estava presa, não conseguia nem sequer piscar. ―Ouviu bem?―Arqueeiou uma sobrancelha com sarcasmo nítido em seu rosto.―Eu quero ouvir, Балерина².―As acaricias tomaram um rumo diferente, estava agora pressionando seu dedo para cima e para baixo.

Limpo a garganta e digo com dificuldade ―Quem você acha que é?! ―Tomei coragem para vociferar, se eu fosse morrer, pelo menos seria tentar, não é?

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