🚨DARK ROMANCE, STALKER (+18)
Não estava em meus planos amar Amélia Lies. Não pensei nem por um segundo eu amar alguém em meio ao caos. Não estava nos meus planos ir contra tudo que eu odeio apenas porque eu a vi dançar.
Desejar a filha de um políti...
Atenção: Esta obra está sendo reescrita do começo, portanto, algumas coisas irão mudar.
Esse capítulo pertence a nova versão.
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Atende, Bia. Toquei a campainha novamente quase quebrando de tanta força. Qual a dificuldade dela atender imediatamente? Ou ele pode ter matado ela dormindo. Se Biasi estiver morta, ela vai se ver comigo.
―Eu já estou indo, caralho! ―Ela berrou a última palavra em português do qual eu não entendi. Deixei o ar sair, relaxada por Bia estar viva e pelo visto, bem. Com brusquidão, ela abriu a porta pronta para xingar, mas ao me ver arqueeou a sobrancelha. ―Ué.
Olhei ao redor para verificar se alguém nos seguia ou nos observava. Definitivamente eu estava paranóica, e com razão. ―Se-sera que dá para me deixar entrar? ―Eu empurro a porta passando por ela.
―O que foi, garota? ―Ela fecha a porta me virando para me encarar confusa.
―Fecha com chave. Todas as portas... E tem câmeras de segurança? ―Eu pergunto ainda mais paranóica, indo até a porta da varanda e a fechando de chave.
―O que está acontecendo, Ame?
―Fecha a porta, Bia! ―Vociferei, suando. Caminhei até ela, virando a chave a jogando em algum canto. Nessa altura, não me importo de perder a chave, só me importo com a sua segurança.
―Você ficou louca? Seu pai te machucou? ―Ela veio até mim quando eu fui para o andar de cima fechar todas as janelas. Meu celular vibrou no bolso da minha calça, mas eu não estava com paciência para lidar com esse imbecil.
―Não! ―Fechei rapidamente as duas janelas do corredor esquerdo e na terceira... O vi. Do outro lado da rua, sorrindo, me encarando! ―Filho da...
―Quem é esse?! ―O espanto de Bia foi automático, ela empurrou meu corpo para o lado, para que ela possa enxergar o estranho não tão estranho agora.
―Deveria colocar cortinas nessa janela. ―Murmuro, começando a ficar com medo. ―Deve ser um mendigo. Vem. ―Eu a puxo pelo braço de Bia, não querendo envolve-la nisso. Se ele a ameaçou ontem, o que garante que ele não vá de fato cumprir sua ameaça?
―Ele está nos encarando. ―Continuou a olhar pela janela mesmo que eu tentasse puxa-la para o andar de baixo.―Por que está nos encarando?
―Não, não está. ―Eu solto uma risada nervosa para amenizar a situação―Biasi, que tal irmos pegar algo para comer? ―Sugiro começando a me desesperar.
―Que seja. Esse bairro é de fato estranho, sempre há coisas acontecendo. ―Continuei a puxa-la em direção a cozinha, longe dos olhos dele. Ou não. Eu lembro de uma vez que, estava ensaiando para uma outra peça e vi alguém na platéia, bem lá no fundo, sentada no escuro. Mas o que mais me intriga é, por que ele queria que eu voltasse para Riverside? ―Mas você ainda não me contou porquê voltou.