Assassino

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―Seja discreto, Luis. ―Esfreguei a têmpora já puto.

―Por qual motivo você não pode ir atrás delas?

―Estou rastreando um filho da puta faz horas. Não posso me distrair.

―Eu não sou babá, sabia? Ainda dela, que é perseguida por um bando de fãs loucos.―Prostestou.

Bufei observando o movimento da carga de drogas que o merdinha estava transportando. Vou deixá-lo transportar tudo, e só quando ele acabar, vou interferir, apenas para que seu trabalho tenha sido em vão.

―Você é pago para que exatamente? ―Encarei Luis que não parecia gostar da idéia de cuidar de Amélia.

―Tudo menos para cuidar de garotas.―Rebateu.

―Ótimo, agora você é. ―Levantei da cadeira do escritório, caminhando até ele. Dei batidinhas em seu peito, o encorajando.

―Nem fodendo.

―Vá e cuide dela, mas descretamente. ―Ele me seguiu tentando me fazer mudar de idéia. ―E, me ligue se ver algo suspeito.

―Por que não manda Rho? ―Resmungou, me seguindo.

―Piada. Rho à encorajaria a fazer as piores coisas que alguém já viu.

―E isso inclui o quê?

―Transar com outros caras.

―Não acho que Amélia faria isso.

―Claro que sim, Amélia está puta comigo. ―Amélia queria a todo custo uma resposta. A garota amarrou uma corda em meu pescoço, e está apertando cada vez mais. Ela sabe quem eu sou, simplesmente se nega a encarar os fatos. E eu, como gosto de brincar com sua cabecinha, vou continuar sem dar-lhe uma resposta.―Agora, vá.

Sentei na sala com Crane que mexia no notebook, vestido com uma calça moletom, seu típico cabelo penteado para trás. Parecia concentrado. Estiquei o corpo, me curvando no sofá de modo que senti meus ossos agradecerem por isso, já que eu estava sentado desde cedo.

―Está se distraindo, Apólo. Não esqueça do seu verdadeiro objetivo.―Murmurou sério assim que Luís saiu bufando.

―Desculpe? ―Franzi o cenho, endireitando meu corpo para olha-lo, o seu comentário me deixou confuso. Não acho que estou me distraindo.

―Foi exatamente isso que você ouviu, Apólo. Temos objetivos para cumprir, não começar um romance fofinho de adolescente. ―Cuspiu, fechando o notebook para me encarar.

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