Paciência.

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Capítulo editado!


Desde que coloquei meus olhos em Lewis Lies, sabia que aquele cara era um fodido, mas não sabia o motivo. Lewis é o presidente, nojento, agressor e alcoólatra. Estive trabalhando nele desde que conheci Amélia. Procurei por dados que o incriminasse, que me desse um bom motivo para mata-lo, além dos mais óbvios.

Desde que conheci Amélia, eu não vi ele tocar nela nem por um segundo sequer, como se estivesse consciente que havia alguém observando, no entanto, não dúvido que ele tenha se descontrolado. Tenho observado ambos, Amélia e seu pai, temendo que esse merdinha faça alguma coisa com ela. Mais do que já faz.

Quero provas, provas das quais Amélia irá acreditar em mim e decidir fazer algo contra ele. Quero ela contra ele. Amélia parecia estar tampando os olhos para a crueldade do seu pai.

Única prova que eu coletei foi a de que ele batia na esposa, mãe de Amélia, Chloe Lies, mas nada concreto. Ela abriu um processo contra ele, aparentemente, mas as fotos sequer mostravam seu rosto. Chloe era uma mulher jovem, bonita e elegante, a cara inteira de Amélia. No entanto, tudo isso acabou quando se casou com o Lies. O fodido Lewis destruiu a vida de ambos.

É por isso que eu não tiro os olhos de Amélia nem por um segundo quando ela está com ele. Meu plano iria todo de água abaixo se ele a tocasse, eu perderia a cabeça e o mataria.

Mas não sou eu quem devo fazer isso.

Parece errado, errado para mim, errado para a população, e a classe trabalhadora. Lewis tem sido um péssimo presidente, assim como todos os outros. Os outros em que matei, nenhum foi motivo apenas meu, mas esse Lewis... Está em dívida comigo.

E a dívida cada dia fica mais alta... Quando a cobrança chegar...

God of death, apelido um tanto peculiar, na minha opinião. Não é um apelido ruim, me sinto honrado. No entanto, ser considerado o Deus da morte não é algo de se orgulhar, mas eu faço.

Ninguém fazia idéia da minha identidade, só faziam idéia dos corpos brutalmentes mortos. Fui considerado o maior serial killer dos EUA há mais de sete anos. E o primeiro a não ter sido pego. Não há nenhuma pista, digitais e nem suspeitas em relação à mim

Pois é, a minha lista de conquista vai ficar maior.

Tenho que adicionar Amélia nela.

Meu pai me criou assim, criou para isso, criou para ser ambicioso e tudo o que sou hoje. Foram mais de quinze anos estudando para ser o que sou hoje. E hoje estou aqui, vendo o jornal que continua anunciando mais vítimas. O número de vítimas eram sempre os mesmo a cada dia, todos os dias eu tinha que completar uma meta de mortos.

Obviamente eu não fazia isso sozinha, eu tinha o apoio de Alana, Crane e Rho, todos meus irmãos. Todos nós criados para matar, criados para sermos o que somos. Éramos imparáveis, inteligentes e estrategistas, incrivelmente inteligentes, era o que nossa mãe nos falava.

Terrorism.Where stories live. Discover now