Errou.

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Terrorism está sendo reescrita. Portanto algumas modificações serão feitas. Peço que se preferirem, releiam pois há coisas novas.


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Não me dei por vencida. Os acontecimentos da noite de anteontem ainda martelam em minha cabeça. E o pior de tudo, é que estou lidando com tudo isso sozinha, pois Bia estava tão bêbada que mal lembrava seu nome. Ainda não sei quais as intenções deste homem, sinceramente, nem saberei, ele é tão mistérioso que nem seu olhar entrega algo. A única coisa que entrega, é desejo, desejo por mim.


―Que tal uma festa? ―Soltei bufando, deitando desajeitadamente no sofá da sua casa, jogando as pernas por cima do braço.

―Garota, nós fomos há dois dias em uma.―Argumentou da cozinha, fazendo o almoço que com certeza sairia uma gororoba. ―Caralho! Queimou!

―Foi chato. Não aproveitamos. ―Definitivamente foi a pior festa que fomos. Não fiquei bêbada e ainda me trombei com um maldito psicopata.

―Você que não aproveitou. ―Virei a cabeça quando ouvi o som de uma panela caindo, e logo em seguida um prato. Biasi derrubou a merda do nosso almoço.

―Sai daí, Bia! Quantas vezes eu tenho que falar que você não sabe cozinhar?! ―Levanto do sofá, indo até a cozinha vendo a bagunça que ela fez. ―Graças a Deus que caiu, esse negócio está horrível.

―Como se você soubesse, não é?! ―Jogou o pano na ilha da cozinha passando a mão pelos cabelos ao ver a bagunça.

―Eu não vou limpar. ―E acabei ajudando. Limpamos tudo, deixamos a casa um brinco. Discutimos mais algumas coisas sobre a festa antes de irmos para o meu carro em destino à minha casa na praia.


―Quem iremos chamar? ―Jogou os pés no painel da minha Ferrari logo depois de ligar o som no volume cinquenta.

―Todos da nossa lista.―Fazia tempo que eu não me divertia de verdade. Meus nervos estavam a flor da pele, estava prestes a surtar de raiva ou de mágoa. Mágoa por meu pai está curtindo e pouco se fodendo para mim e raiva de um maluco que me persegue como se eu fosse algo sua.

―Hoje vai ser do caralho. ―Comentou ela, cantarolando double fantasy. Acelerei o carro enquanto saímos da casa de Biasi cantando pneu. A velocidade também era outra coisa que me fazia viva, a adrenalina, o perigo, o risco. Tudo o que colocava minha vida em risco, me fazia... Viva.

Terrorism.Where stories live. Discover now